JORNAL MOTORISTÁXI Nº 20
DESCULPEM A MINHA IGNORÂNCIA !
MAS…
• Porque é que o canal (invicta) está fechado ?
• Porque se fala ( no tal canal ) tanto e tanto, extra serviço ?
• Porque é que a uns motoristas se dão todas e mais algumas explicações, e a outros não se dá qualquer explicação, com a agravante de serem atendidos com agressividade ?
• Porque todos sabemos das muitas e muitas habilidades que estão a ser praticadas com os serviços de marcações. Porque não acabar definitivamente e urgentemente com a mostragem antecipada nos monitores?
• Porque paira nas posturas uma total intriga sobre suspeições?
NA MALA
DE Joaquim Fernando Esteves Monteiro
Aconteceu no ano de 1992. Eram já 5.10 da manhã entra um cliente para Santo Tirso, arranquei e ao entrar na auto-estrada, disse ser um sargento do Exército, não convenceu. Logo mais adiante disse que não tinha dinheiro mas que ia acordar o pai para poder pagar. Quando chegamos ao local paramos junto à igreja do Monte de Assunção e indicou uma vivenda como sendo a sua casa, dizendo que ia buscar o dinheiro para me pagar.
Aí, como não queria que ele tivesse medo de ir sozinho acompanhei-o até ao portão, e ele pediu-me para aguardar ali.
Por palpite meu, abandonei o portão e fui para a outra esquina da casa, quando reparei que ele já estava a fugir pelos campos abaixo.
Comecei a correr atrás dele e com a velocidade que levava e também com a força da raiva, saltei uma rede sem por os pés e aterrei num campo recentemente plantado. Como os campos eram uns mais baixos do que outros, enquanto ele corria no debaixo eu corria no de cima até que o consegui alcançar.
Quando estava ao lado dele, saltei-lhe para cima e disse-lhe “vou-te matar”. Havia ali um riacho e ele caiu dentro, meti-lhe a cabeça debaixo de água até ele deixar de mexer, quando enfim deixou de oferecer resistência, levantei-o e transportei-o até à estrada, depois ainda tivemos de andar 7 km para encontrar o meu carro.
De imediato me disse que não queria ir ao meu lado porque eu lhe batia muito, então fiz-lhe a vontade e meti-o na mala da viatura até ao Porto, com destino à esquadra das Antas.
Parei à frente da esquadra e o agente disse-me que não podia estacionar ali, quando respondi que era só para tirar uma encomenda, ele veio ajudar-me e… “MAS QUE ENCOMENDA” e fiz a respectiva participação.
CURSO PARA RENOVAÇÃO DO CAP
No passado sábado dia 13.03.2010, fui ao curso para renovação do CAP.
Em primeiro lugar queria felicitar a Cooperativa Ráditáxis do Porto e seus responsáveis, ao promoverem estes cursos na sua sede, cujo objectivo é naturalmente facilitar todo o processo burocrático a que os motoristas utentes ficam isentos. Sem dúvida um bom serviço.
Sobre o formador, ( e não aguento se não falar) Senhor Jorge Fernandes, que salvo erro, veio expressamente de Sintra, pessoa muito bem falante, muito presunçoso, e convencido.
As primeiras duas horas (chegou atrasado mais de meia hora) mais parecia um comício do que uma aula, concretamente fez um ataque serrado à antral e seus dirigentes, desbobinando episódios e assuntos de que nada interessavam à maioria dos presentes (porque não conhece) e muito menos a um curso de renovação do CAP.
Mas não satisfeito, ainda frisou umas duas ou três vezes de que para além do táxi (ou táxis) que possuía, era formador, era dirigente da rádio táxis de Sintra, era dirigente da Federação Portuguesa de Táxis, já tinha sido da ANTRAL, era dirigente local do Partido Socialista. Pondo, desta forma, em causa (várias vezes) a integridade de terceiros.
Não fosse a intervenção (por várias vezes) de um “aluno” motorista, o Senhor José Mendes ( que não tenho o prazer de conhecer), que para além de um belíssimo orador, mostrou de facto ter um conhecimento acima da média, ser fundamental no esclarecimento de algumas questões levantadas. O senhor formador ao primeiro “assalto” logo perguntou à quanto tempo era taxista, com aquele tom intimidatório, mas o “aluno” demonstrando uma grande capacidade, disse exercer a profissão à cinco anos. Posteriormente foi de tal forma esclarecedor e convincente, que o próprio formador habilmente entrou em diálogo e parafraseando o mesmo.
Sensivelmente meia hora antes de acabar o tempo previsto, é que procedeu à distribuição dos testes, preenchidos colectivamente em voz alta, e foi precisamente nesta matéria ( a relevante) que o formador revelou alguma debilidade.
Sou a favor de formação continua, mas não desta forma, temos que alterar e reformular e ideia de formação, tal e qual ela é, e tal e qual deve ser. Só dessa forma é possível estimular os profissionais a participarem com sentido de responsabilidade, na aprendizagem e actualizações sempre em curso.
PORQUE ANDO COM
RÁDIO TÁXI DESLIGADO?
É muito simples, primeiro, porque depois de implantado o sistema chamado de GPS, decidi contribuir (no meu entender) para uma rápida adaptação, obrigando desta forma a que o referido sistema trabalhe nas suas reais capacidades.
Segundo, porque estou completamente saturado de ouvir os mais diversos disparates, para além , claro, dos modos como a generalidade dos operadores continuam a falar aos motoristas, concretamente com muito arrogância, com muita pouca educação e com discriminação. Quero dizer com isto, que para uns, falam em tom suave, para outros, em tom agressivo. Para uns, existe sempre uma correcta explicação, para outros, nunca sabem nada.
Por isto e MUITO MAIS ando com o rádio desligado!
RÁDITÁXIS DO PORTO
E SISTEMA GPS
Foi com muito agrado que soubemos de que a ráditáxis do Porto, está já com quase todo o processo concluído, para apresentar durante o corrente ano, aos seus sócios, uma proposta para a instalação do sistema GPS.
Para quem é dirigente, não vai ser tarefa fácil, trata-se de muito e muito trabalho, que na maior parte das vezes não é reconhecido. Sem dúvida de que vão precisar de coragem e de uma proposta bem elaborada. Mas também não tenho dúvida alguma, e após de ocasionalmente, ter o prazer de conversar sobre o assunto com o responsável da direcção, de que a referida equipe está bem documentada, está e ser feito um estudo por organismos responsáveis e credíveis de nível nacional, mas mais importante, uma demonstração de grande capacidade de gerir todo este processo.
A meu ver, só falta aos sócios perceberem bem de que se trata do futuro, e terem plena consciência de como tudo vai funcionar. Não devemos ser influenciáveis por boatos, devemos sim tentar compreender muito bem como tudo funciona e perguntar a quem de direito todas as dúvidas que naturalmente vão surgindo.
SUMÁRIO
• Desculpem minha ignorância
• Na Mala
• Curso de Renovação do CAP
• Porque Ando c/Rádio Táxi Desligado?
• Ráditáxis do Porto Sistema GPS
DESCULPEM A MINHA IGNORÂNCIA !
MAS…
• Porque é que o canal (invicta) está fechado ?
• Porque se fala ( no tal canal ) tanto e tanto, extra serviço ?
• Porque é que a uns motoristas se dão todas e mais algumas explicações, e a outros não se dá qualquer explicação, com a agravante de serem atendidos com agressividade ?
• Porque todos sabemos das muitas e muitas habilidades que estão a ser praticadas com os serviços de marcações. Porque não acabar definitivamente e urgentemente com a mostragem antecipada nos monitores?
• Porque paira nas posturas uma total intriga sobre suspeições?
NA MALA
DE Joaquim Fernando Esteves Monteiro
Aconteceu no ano de 1992. Eram já 5.10 da manhã entra um cliente para Santo Tirso, arranquei e ao entrar na auto-estrada, disse ser um sargento do Exército, não convenceu. Logo mais adiante disse que não tinha dinheiro mas que ia acordar o pai para poder pagar. Quando chegamos ao local paramos junto à igreja do Monte de Assunção e indicou uma vivenda como sendo a sua casa, dizendo que ia buscar o dinheiro para me pagar.
Aí, como não queria que ele tivesse medo de ir sozinho acompanhei-o até ao portão, e ele pediu-me para aguardar ali.
Por palpite meu, abandonei o portão e fui para a outra esquina da casa, quando reparei que ele já estava a fugir pelos campos abaixo.
Comecei a correr atrás dele e com a velocidade que levava e também com a força da raiva, saltei uma rede sem por os pés e aterrei num campo recentemente plantado. Como os campos eram uns mais baixos do que outros, enquanto ele corria no debaixo eu corria no de cima até que o consegui alcançar.
Quando estava ao lado dele, saltei-lhe para cima e disse-lhe “vou-te matar”. Havia ali um riacho e ele caiu dentro, meti-lhe a cabeça debaixo de água até ele deixar de mexer, quando enfim deixou de oferecer resistência, levantei-o e transportei-o até à estrada, depois ainda tivemos de andar 7 km para encontrar o meu carro.
De imediato me disse que não queria ir ao meu lado porque eu lhe batia muito, então fiz-lhe a vontade e meti-o na mala da viatura até ao Porto, com destino à esquadra das Antas.
Parei à frente da esquadra e o agente disse-me que não podia estacionar ali, quando respondi que era só para tirar uma encomenda, ele veio ajudar-me e… “MAS QUE ENCOMENDA” e fiz a respectiva participação.
CURSO PARA RENOVAÇÃO DO CAP
No passado sábado dia 13.03.2010, fui ao curso para renovação do CAP.
Em primeiro lugar queria felicitar a Cooperativa Ráditáxis do Porto e seus responsáveis, ao promoverem estes cursos na sua sede, cujo objectivo é naturalmente facilitar todo o processo burocrático a que os motoristas utentes ficam isentos. Sem dúvida um bom serviço.
Sobre o formador, ( e não aguento se não falar) Senhor Jorge Fernandes, que salvo erro, veio expressamente de Sintra, pessoa muito bem falante, muito presunçoso, e convencido.
As primeiras duas horas (chegou atrasado mais de meia hora) mais parecia um comício do que uma aula, concretamente fez um ataque serrado à antral e seus dirigentes, desbobinando episódios e assuntos de que nada interessavam à maioria dos presentes (porque não conhece) e muito menos a um curso de renovação do CAP.
Mas não satisfeito, ainda frisou umas duas ou três vezes de que para além do táxi (ou táxis) que possuía, era formador, era dirigente da rádio táxis de Sintra, era dirigente da Federação Portuguesa de Táxis, já tinha sido da ANTRAL, era dirigente local do Partido Socialista. Pondo, desta forma, em causa (várias vezes) a integridade de terceiros.
Não fosse a intervenção (por várias vezes) de um “aluno” motorista, o Senhor José Mendes ( que não tenho o prazer de conhecer), que para além de um belíssimo orador, mostrou de facto ter um conhecimento acima da média, ser fundamental no esclarecimento de algumas questões levantadas. O senhor formador ao primeiro “assalto” logo perguntou à quanto tempo era taxista, com aquele tom intimidatório, mas o “aluno” demonstrando uma grande capacidade, disse exercer a profissão à cinco anos. Posteriormente foi de tal forma esclarecedor e convincente, que o próprio formador habilmente entrou em diálogo e parafraseando o mesmo.
Sensivelmente meia hora antes de acabar o tempo previsto, é que procedeu à distribuição dos testes, preenchidos colectivamente em voz alta, e foi precisamente nesta matéria ( a relevante) que o formador revelou alguma debilidade.
Sou a favor de formação continua, mas não desta forma, temos que alterar e reformular e ideia de formação, tal e qual ela é, e tal e qual deve ser. Só dessa forma é possível estimular os profissionais a participarem com sentido de responsabilidade, na aprendizagem e actualizações sempre em curso.
PORQUE ANDO COM
RÁDIO TÁXI DESLIGADO?
É muito simples, primeiro, porque depois de implantado o sistema chamado de GPS, decidi contribuir (no meu entender) para uma rápida adaptação, obrigando desta forma a que o referido sistema trabalhe nas suas reais capacidades.
Segundo, porque estou completamente saturado de ouvir os mais diversos disparates, para além , claro, dos modos como a generalidade dos operadores continuam a falar aos motoristas, concretamente com muito arrogância, com muita pouca educação e com discriminação. Quero dizer com isto, que para uns, falam em tom suave, para outros, em tom agressivo. Para uns, existe sempre uma correcta explicação, para outros, nunca sabem nada.
Por isto e MUITO MAIS ando com o rádio desligado!
RÁDITÁXIS DO PORTO
E SISTEMA GPS
Foi com muito agrado que soubemos de que a ráditáxis do Porto, está já com quase todo o processo concluído, para apresentar durante o corrente ano, aos seus sócios, uma proposta para a instalação do sistema GPS.
Para quem é dirigente, não vai ser tarefa fácil, trata-se de muito e muito trabalho, que na maior parte das vezes não é reconhecido. Sem dúvida de que vão precisar de coragem e de uma proposta bem elaborada. Mas também não tenho dúvida alguma, e após de ocasionalmente, ter o prazer de conversar sobre o assunto com o responsável da direcção, de que a referida equipe está bem documentada, está e ser feito um estudo por organismos responsáveis e credíveis de nível nacional, mas mais importante, uma demonstração de grande capacidade de gerir todo este processo.
A meu ver, só falta aos sócios perceberem bem de que se trata do futuro, e terem plena consciência de como tudo vai funcionar. Não devemos ser influenciáveis por boatos, devemos sim tentar compreender muito bem como tudo funciona e perguntar a quem de direito todas as dúvidas que naturalmente vão surgindo.
SUMÁRIO
• Desculpem minha ignorância
• Na Mala
• Curso de Renovação do CAP
• Porque Ando c/Rádio Táxi Desligado?
• Ráditáxis do Porto Sistema GPS
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