domingo, 20 de março de 2011

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 31

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 31

O TÁXI VEDETA

Se não é o mais antigo é dos mais antigos táxis a circular na cidade do Porto.

De específico, tem o facto de andar sempre bem tratado, estimado e asseado, conduzido pelo jovem António que é uma mais valia, para a credibilidade da nossa profissão.

Este veículo de 1983, já foi solicitado várias vezes ,para participar em eventos, nomeadamente com os TRIÂNGULO JOTA, uma série juvenil transmitida na rtp 1 e rtp 2, ALTER-EGO, que passou no cinema Passos Manuel e no concerto dos TÁXIS, onde a viatura esteve exposta no palco do coliseu do Porto.
Os clientes (os mais jovens) gostam e muitos fazem questão em ser transportados nesta viatura.

SEM ROUPA

Foi muito bom, ouvir o Santos durante longos minutos, a contar vários acontecimentos como profissional de táxi, com a particularidade de descrever as situações minuciosamente e fazendo transparecer um total realismo na sua indignação, por quem brinca com quem trabalha.
A mais caricata;

“ Estava na postura da areosa, não era o primeiro, mas os colegas (que já conheciam a situação) deram-lhe o serviço.
O indivíduo entrou na viatura (para trás), e disse que queria ir primeiro ao bairro de S. João de Deus e depois para a Maia. De imediato deu 1.500$00 ( ainda era em escudos) para a mão do Santos. Foram ao referido bairro, aguardou cerca de cinco minutos, e seguiram em direcção à Maia via D. Afonso Henriques.
Após passarem o Alto da Maia a dado momento o motorista apercebeu-se que a janela se abriu e ouviu um barulho que lhe parecia de um jornal, como estava em andamento, não deu grande importância ao assunto.
Quando estava na rotunda que dá para o Maia shopping, abrandou a viatura com o objectivo de perguntar ao cliente por onde queria ir, e ao voltar-se para trás, qual o seu espanto, o cliente estava completamente nu.
- HÁ…O QUE É ISTO?
- E AGORA? VOU CHAMAR A POLÍCIA.
- A minha roupa está lá mais atrás, vamos buscá-la.
O Santos deu a volta e lá estava um saco com a roupa.
- Ó senhor motorista, vá buscar a minha roupa.
- Eu? Era o que faltava, vá o senhor.
Ele sai (todo nu) para ir buscar a roupa e o Santos, meio confuso com a situação, arranca e vai-se embora.”

NOVOS ASSALTOS

Dois motoristas foram assaltados, na noite de 04.02.2011, nas ruas do Porto..Um dos roubos foi consumado com recurso a ameaça com arma de fogo.
Uma profissional foi assaltada, por três homens com uma arma, os assaltantes aparentavam ter entre 18 e 20 anos.
Os jovens entraram no táxi, como clientes, na zona do Carvalhido e consumaram o assalto, por volta das 23.20 horas, perto do cruzamento das ruas de Álvaro de Castelões e Augusto Lessa.
A motorista ficou sem vários objectos pessoais e dinheiro.
O outro assalto ocorreu cerca da 1 da manhã, entre as ruas de Diogo Botelho e do Campo Alegre, junto ao hotel Ipanema Park, em Lordelo do Ouro.
Os assaltos e a falta de pagamento de serviços prestados são uma constante. Continuamos sem soluções para este gravíssimo problema. A prevenção é sem dúvida a nossa melhor arma.

VIANA DO CASTELO

TAXIS DA CIDADE VOLTAM A AVENIDA DOS COMBATENTES
COM ESTACIONAMENTO CONDICIONADO

Ao fim de vários anos de negociações com a Câmara Municipal, os táxis de Viana do Castelo voltam a ter praça na Avenida dos Combatente mas, unicamente com o regime de estacionamento nocturno, das 20H até às 6H, o que é de lamentar. Lembramos que a principal praça de táxis da cidade era justamente na Avenida dos Combatentes por ser a mais centralizada, com as obras do parque subterrâneo da avenida fomos “empurrados” para outros locais com a promessa que findo os trabalhos voltaríamos a ter a tão desejada praça, o que não aconteceu devido ao bom entendimento dos anteriores autarcas. Com os actuais autarcas o primeiro passo está dado, já que nos foi prometido também uns lugares de estacionamento junto ao novo coliseu, uma vez os trabalhos deste acabados, mas como mais uma vez a obra esta parada, a ver vamos. Vamos continuar a dialogar com a câmara municipal para uma possível permanência de 24H na Avenida dos Combatentes, tendo em conta que estes lugares determinados durante o dia à paragem de transportes urbanos passa 80% do tempo ocupado com viaturas particulares

Pelos Táxis de Viana do Castelo
Alípio Silva
Delegado Distrital da ANTRAL

24º. ANIVERSÁRIO DA RÁDIO TÁXIS INVICTA

Realizou-se no dia 6 de Fevereiro de 2011 um almoço convívio na Quinta do Geraldino, alusivo às comemorações do 24º aniversário da rádio táxis Invicta.
Importante realçar a presença de 180 pessoas, das quais, representações de entidades publicas, e de outras rádio táxis.
A iniciativa decorreu com normalidade, num ambiente de festa e boa disposição, não faltando um belíssimo programa de variedades.
O núcleo de amigos do jornal Motoristáxi, felicita a rádio táxis Invicta por mais um aniversário.

RADITÁXIS DO PORTO E SEU GPS

Já estão colocados todos os monitores nos veículos.
Nos próximos dias vai ter inicio as primeiras experiências do sistema.
Quanto ao seu total e real funcionamento, ainda não existe uma data concreta.
Fazemos votos que seja o mais breve possível e que tudo se proporcione da melhor forma.

SEM DINHEIRO - VIATURA SUJA - UMA BOA ACÇÃO.

O Afonso estava na antiga postura da batalha. A cliente era uma senhora já com alguma idade, e com muitas dificuldades em se movimentar.
Depois de alguns colegas rejeitarem o serviço (já sabiam do que se tratava) o Afonso deixou a senhora entrar.
- Então para onde quer ir minha senhora?
- Para o hospital de S.João, por favor.
No local
- Prontos minha senhora, já chegamos e são 500$00!
- Ó senhor motorista mas eu não tenho dinheiro, eu só quero vir para aqui para arranjar onde dormir.
O que fazer? Nada.
Sim, mas teve que fazer mais alguma coisa, lavar o assento de trás que estava cheio de urina.


BREVES SOBRE O GPS

Excelente ! Finalmente !
No dia 20.01.11 às 21.24 recebi msg para efectuar serviço à avenida Fernão de Magalhães, 623, a dado momento recebo uma outra msg “ SEGUIR BREVE. CLIENTE PARA HOSPITAL. OBRIGADO. BOA NOITE “ , não foi necessário o rádio para nada. Um bom exemplo a seguir.

Menos bom !
Dia 26.01.11 às 22.00 horas, via rádio “SENHORES MOTORISTAS 5, 6 MINUTOS À ZONA DE AZEVEDO”

Dia 31.01.11 às 00,35 horas, via rádio “ SENHORES MOTORISTAS 5,6 MINUTOS A MOTOSINHOS”

Dia 06.02.11 às 03.15 horas, via rádio “ NÃO HÁ NENHUM SENHOR MOTORISTA QUE POSSA DAR 5, 6 MINUTOS À RUA DO ROSMANINHO EM PEDROUSOS? E repete novamente.

Dia 05.02.11 às 01.00 horas, via rádio “ SE ME FALAR COM BONS MODOS EU RESPONDO, CASO CONTRÁRIO NÃO LHE DIGO NADA”…… e depois dá uma explicação ( e quando os operadores não falarem com bons modos para o motorista, também é possível esta atitude ?)

Dia 14.02.11 às 21.50 horas, via rádio “ SENHORES MOTORSITAS UMA VIATURA AO CASTELO DO QUEIJO” “ SENHORES MOTORISTAS UMA VIATURA AO CASTELO DO QUEIJO” “ NÃO HÁ UMA VIATURA QUE DÊ 5 MINUTOS À ZONA DO CASTELO DO QUEIJO?


Dia 14.02.11 às 23.50 horas, via rádio “ Um CARRO À ZONA DO CASTELO DO QUEIJO” “UM CARRO À ZONA DO CASTELO DO QUEIJO” “ SENHORES MOTORISTAS 5,6 MINUTOS À ZONA DO CASTELO DO QUEIJO”

Dia 18.02.11 às 21.00 horas, via rádio “ Verem o painel de ofertas para a zona do Carregal” – “ Senhores motoristas um bocadinho de esforço para atender esta cliente diária”

Dá a nítida ideia de que ainda estamos a trabalhar com o sistema de voz. E não é verdade. Já estamos a trabalhar com o novo sistema (GPS) à um ano e três meses.

Já muita gente ouviu falar do sistema GPS e muitos já “brincam” com isto. Existem em aparelhos isolados ou até mesmo associados a um telemóvel. Mas existe uma grande quantidade de estudo e tecnologia desenvolvidas para se ter chegado ao que hoje é um sistema acessível a qualquer pessoa.
Em primeiro lugar GPS é um acrónimo. Em inglês Global Positioning System, em português Sistema de Posicionamento Global. Com o GPS é possível saber onde estamos no planeta.
Pode parecer uma coisa simples. No entanto tem as mais variadas aplicações. Desde navegação terrestre, marítima ou aérea, na prática de desportos em que é necessário a localização precisa, tanto para alcançar um ponto como para regressar a porto seguro, o GPS é neste momento utilizado por uma variedade de actividades que incluem a agricultura, cartografia e outros estudos precisos.
Nas mãos do homem comum o seu uso pode passar por, associado a um mapa, saber por onde ir para não perder tempo precioso dos seus momentos de lazer ou horas de trabalho. Ajuda a localizar a melhor rota para o sítio que pretende. Auxilia nos desportos ao ar livre para evitar situações em que se torna difícil regressar com os meios convencionais.
Agora um pouco da história deste sistema. Este projecto foi iniciado há cerca de 30 anos atrás, pelo governo dos Estados Unidos da América, mais precisamente pelo Departamento de Defesa. Nesta altura foram lançados para a órbita vários satélites com o objectivo de ultrapassar as limitações dos sistemas de localização utilizados até então. Estes sistemas eram terrestres que utilizavam as ondas de rádio para obter uma localização. Estes antigos sistemas de localização ainda são utilizados, mas recorre-se cada vez mais ao GPS.
O sistema foi sendo constantemente melhorado e actualmente conta com 24 satélites em órbita e 6 estações de controlo em terra
O GPS Diferencial (ou DGPS) é um sistema que permite aumentar a precisão dos dados e assim diminuir a margem de erro. Aqui existe um posto fixo de localização conhecida. Este corrige os erros enviando um sinal aos receptores DGPS que está constantemente a corrigir os dados recebidos por este. Para tal é necessária uma antena DGPS associada ao receptor GPS.

AO MARÃO

São vinte e três horas, estou na postura do 24 de Agosto, dois indivíduos, ( com um garrafão na mão) dirigem-se ao táxi. O mais novo diz:
- Senhor motorista, é para fazer o favor de levar este senhor ao início da Serra do Marão, quando lá chegarem Ele indica o caminho.
- Vamos embora!
O cliente senta-se ao meu lado, e iniciamos viagem. Estava uma noite de inverno, muita chuva e muito vento.
Durante o percurso, foi dizendo que tinha 85 anos de idade, que estava sozinho, que sempre gostou de viver no campo, e entusiasticamente muitos mais episódios da sua vida. Era de facto notória a sua satisfação ao descrever passagens da sua vivência.
Até aqui tudo muito bem, quando chegamos ao local;
- Olhe senhor já estamos perto, agora vire à direita, isso, sempre em frente, agora vamos pela esquerda,
Depois de andarmos cerca de meia hora, e sempre a indicar o caminho, a dada altura perguntei:
- Ainda falta muito ?
- Olhe meu senhor, para lhe dizer a verdade, acho que me perdi, já não sei muito bem onde estou.
- Então e agora ? Vamos voltar para trás para ver se consegue reconhecer alguma coisa?
Não se via ninguém no meio daqueles montes, o temporal não ajudava nada ao reconhecimento por parte do senhor, enfim, tudo estava a tornar-se um pouco difícil. Vamos dando voltas e mais voltas, o cliente com aquela idade, a ficar nervoso por não conseguir explicar o lugar exacto, dá motivo para alguma preocupação.
Andamos por ali às voltas durante muito tempo, eu diria mesmo muito perto de uma hora, até que vejo um veículo de frente. Faço muitos sinais de luz, e felizmente o condutor percebeu, e parou.
Perguntei-lhe se estávamos muito longe do local que o meu cliente indicou.
- Não, estão pertíssimo, sempre em frente e a um kilometro vire na segunda à direita e está no local.
Percorrida a distância indicada;
- Ó senhor motorista é aqui mesmo, agora estou a reconhecer, peço muita desculpa, agora por ali, depois à esquerda ,e é aqui. Graças a Deus, peço muita desculpa.
Depois de toda aquela aventura, de toda a incerteza por parte do senhor, da sua fragilidade natural que se começava a sentir, eu estava mesmo preocupado, por isso , foi um alívio, quando Ele disse “ è aqui “.
A casa ficava isolada, no meio do monte, toda em pedra.
- Senhor motorista, faça o favor de vir comigo a minha casa, para lhe pagar.
Com todas aquelas voltas, o taxímetro marcava uma conte astronómica, e não sabia muito bem como actuar, por um lado não me sentia culpado pela situação, por outro sensibilizava-me a idade do senhor.
Era uma casa muito humilde, não tinha divisões, logo à entrada do lado esquerdo, estava um lavatório muito antigo, a seguir estava a lareira rodeada de três potes para cozinhar, ao centro estava uma mesa rodeada de bancos, e à direita quem entrava estava a cama, e depois só se via ferramenta para trabalhar no campo.
Tentei explicar-lhe que devido às voltas que demos o valor da corrida estava muito elevado, e por isso que dividia-mos os prejuízos a meias.
- Não senhor, o culpado fui eu, portanto quero pagar o que realmente é.
Dirigiu-se a uma das paredes, e com alguma dificuldade, retirou uma pedra enormíssima, meteu o braço, e tirou uma lata.
Retirou a tampa e despejou para cima da mesa, um monte de notas, (não faço ideia quanto dinheiro estava ali) pagou-me, ofereceu-me um copo de vinho, e regressei ao Porto, a sua casa ficava a uma meia dúzia de kilometros da estrada nacional.

HOTÉIS E OS OUTROS

Todos os profissionais do sector, têm por obrigação e dever, de dar, a melhor qualidade de serviço a todos os utentes, sem quaisquer discriminações.

O que se poderá entender por uma melhor qualidade ? O asseio do motorista, a limpeza e o estado geral da viatura, uma boa recepção ao cliente, demonstração de honestidade nos serviços a prestar, e finalmente cumprir as regras de boa educação.

Tudo muito fácil, e nada complicado.

Com esta pequeníssima introdução, queremos dizer de que existem alguns profissionais, acredito inadvertidamente, que dividem os clientes por categorias, e assim temos os HOTÉIS e os OUTROS.

E agora perguntamos; Se na cidade do Porto fizermos um referendo a todos os
motoristas para saber quantas vezes respondem a um hotel e de quanto em quanto tempo Qual será a resposta?

Não deve, nem pode haver discriminação no tratamento aos clientes, todos devem ser devidamente bem tratados e bem vindos, nomeadamente os OUTROS, que de facto, e quer queiram quer não, são o grande sustentáculo do sector.

SUMÁRIO

  • O Táxi Vedeta
  • Sem Roupa
  • Novos Assaltos
  • Viana do Castelo
  • 24ºAnivº.Rádio Táxis Invicta
  • Raditáxis do Porto
  • Sem dinheiro
  • Breves sobre GPS
  • Ao Marão
  • Hotéis e os Outros

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 30

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 30

O primeiro de 2011, e o 30º mês consecutivo do nosso pequeno jornal.
É gratificante, não só pelo retorno positivo que temos vindo a constatar, mas também pelo crescimento voluntário de colaboradores e participantes, dando-nos desta forma ainda mais força e vigor na continuidade dos nossos objectivos.
Naturalmente, sentimos um enorme orgulho de todo este nosso trabalho.
È verdade, que queremos ser um contador de histórias e episódios do nosso dia a dia, é verdade, que queremos dar voz aos desabafos de todos os colegas de profissão, é verdade que queremos denunciar dentro do possível, todas as anomalias que se vão verificando, mas sempre com fins pedagógicos.
O nosso jornal, (assim como qualquer outro) não existe para resolver seja o que for, não temos essa pretensão nem capacidade. existe sim para alertar, e desta forma contribuir na divulgação, e na discussão, dos problemas e na dignificação do nosso sector. UM BOM ANO.

NÃO É DESTA FORMA QUE CREDIBILIZAMOS E DIGNIFICAMOS A NOSSA PROFISSÃO !

(I)
A cliente pagou o serviço, pediu a respectiva factura, e;
- Senhor motorista, posso fazer uma pergunta ?
- Faz o favor menina.
- Dois seus colegas de profissão, quando lhes pedi a factura do respectivo serviço. pediram-me mais um euro. Isso funciona assim ? está correcto? É legal ?
- Não menina, segundo quanto sei o motorista é sempre obrigado a passar factura do respectivo serviço. E sempre do valor que marca o taxímetro. O cliente só paga o que está marcado no taxímetro.
- Na firma também me informaram que era assim, aliás, as minhas colegas que apresentam os recibos também informaram de que nunca lhe tinham pedido mais um euro por ter que passar o recibo.
- Para a próxima a menina só deve pagar o que está no taxímetro, caso contrário pede para se dirigir a uma esquadra da PSP e naturalmente resolve o problema.

(II)

O tema de conversa entre quatro colegas que estão na postura aguardando por um serviço, é, como não podia deixar de ser, os táxis. A dado momento;
- E são capaz de me explicar, como é que da estação de S.Bento ao Hospital de Santo António, o cliente paga 8.60 €, marcados no taxímetro?
- Sei lá!
Diz outro
- Existe uma posição do taxímetro que dá logo uma bandeirada dessa importância, e como tal, alguém se aproveita dessa circunstância para enganar os clientes.
- Há gente capaz de tudo.
- È Preciso esclarecer os clientes destas situações fraudulentas e informar de que devem denunciar situações destas, às autoridades.

UMA INJUSTIÇA

O Joaquim Fernando da Silva ( RT 168 invicta) durante os seus já 15 anos de profissão, sempre transmitiu a ideia de um bom profissional, nomeadamente, nunca ter tido qualquer tipo de problema com a central rádio táxis Invicta, o que por si só, justifica naturalmente, uma nota de bom comportamento, de que a referida instituição e concretamente a sua Direcção, deveria e deve, ter sempre em absoluta consideração.
Nos últimos tempos o Joaquim Silva tem-se confrontado (diz) com algumas anomalias do sistema, que pontualmente chamou a central à atenção das respectivas ocorrências, para de alguma forma colmatar tais (ditas) deficiências.

- “ Tinha caído um serviço para a rua de Gondarém, mas o terminal não me deu o sinal habitual, e não confirmei o serviço, posteriormente vim a saber que o mesmo me foi distribuído, só posso concluir que foi o próprio sistema a confirmar (é um problema do sistema), até porque sem o executar, o mesmo sistema deu-me um serviço de oferta. Algo está mal.”

- “ Sou convocado para ir à Central (não fazia ideia do porquê), quando me são colocadas as questões, expliquei as diversas situações com que tenho sido confrontado, dando sempre conhecimento ao respectivo operador do que se estava a passar. A única resposta que obtive é de que “O sistema nunca falha”.

Os responsáveis têm de acreditar nas informações que lhes são dadas, e não fazerem conjecturas e tirar ilações precipitadas, ao idealizarem outros tipos de comportamentos, porque não têm esse DIREITO.” Fui punido com 5 dias sem comunicações injustamente, com a agravante de não terem em conta o curriculum de 15 anos a trabalhar na central Invicta.”

TÁXIS “ABAFADOS” EM VIANA DO CASTELO


Os profissionais de táxi da cidade de Viana do Castelo, onde circulam cerca de 32 viaturas licenciadas para o efeito, estão confrontados com um problema desleal e ilegal de concorrência.

Cada vez são mais os táxis das aldeias, e de outros concelhos, nomeadamente de Barcelos, Esposende e Caminha a invadirem a cidade, “abafando” por completo a frota já existente.

Aproveitando-se de uma altura de grande crise, alguns senhores adquiriram licenças (mais baratas) que outrora serviam as populações para as quais foram criadas, e que agora operam integralmente no interior da cidade.

Será que as aldeias não precisam destes táxis? Se já não fazem falta, então faça-se cumprir a lei.

Muito naturalmente, os motoristas estão indignados com toda esta situação, uma vez que vêm desta forma, a crise muito mais acentuada.

Já foram feitos abaixo-assinados, já foram enviadas cartas para as entidades competentes do sector e pouco ou nada foi feito.

Um grupo de profissionais, entre eles; Alípio Silva, Ismael Rodrigues, Fernando Rocha e José Carlos, estão dispostos a denunciar esta situação ilegal até onde for possível, nomeadamente dar conhecimento de imediato a todos os grupos parlamentares da Assembleia da Republica.

RECEPCIONISTAS DOS HOTEIS

Continua a verificar-se ( e em nossa opinião, por motivo de intervenção directa da direcção da rádio táxis Invicta) por parte dos recepcionistas dos hotéis, um completo desprezo, e uma total falta de respeito pelos profissionais de táxi, nomeadamente pelo seu trabalho.
Infelizmente já se tornou um hábito (suficientemente conhecido e criticado pela maioria do sector) que, quando um motorista tem um problema para resolver, mais concretamente, quando é chamado e não tem clientes (acontece muitas vezes) e não se sabe muito bem porquê, o motorista se exige o pagamento da deslocação a que tem direito, como em qualquer outra situação, os referidos recepcionistas não pagam e de imediato telefonam para a central a dar conhecimento da situação, por sua vez, este é convocado para ir à central. Para além disto, qualquer tipo de resposta que seja dada e que não seja do agrado dos senhores recepcionistas, logo estão em contacto com a central. E o mais decepcionante é que por parte dos operadores, é transmitida uma imagem via rádio, de que colaboram completamente e entusiasticamente com esta situação, é de facto um pavor.
È muito mau que tudo isto esteja a acontecer; Primeiro, exige-se respeito por quem trabalha. Segundo, porque 99% dos profissionais por conta de outrem trabalham à comissão. Terceiro, porque convocam para ir à central injustamente, com a agravante de ser na hora de descanso para quem trabalha à noite, e nestes casos específicos deve haver sensibilidade e respeito profissional, para além de algumas ilegalidades que eventualmente estejam a praticar. Quarto, quando chamados à central não pode existir motoristas de primeira e de segunda, todos devem ser tratados com dignidade. Quinto, quando respondemos a uma chamada, não temos cliente e não querem pagar a deslocação, devemos proceder de igual modo para todos, chamar a polícia.

RADITÁXIS DO PORTO E SEU GPS

Estão a ser colocados os primeiros aparelhos nos veículos, é com bastante optimismo que prevejo esta nova tecnologia a funcionar, o GPS da N’Drive é muito bom e tem bastante informação.
Acredito que vai haver uma minoria descontente, provavelmente vão sentir que fazem menos serviços, principalmente para fora da cidade, mas em contrapartida a maioria vai sentir equilíbrio e igualdade para todos.
É natural que nos primeiros tempos de adaptação venhamos a ter algumas dificuldades na aprendizagem, mas depois de passar esta fase penso ser bom para todos, e principalmente porque vamos ter ;

• Mais qualidade.
• Mais rapidez na entrega de serviço.
• Mais perto do cliente.
• Mais economia de combustível.
• Mais justiça e igualdade na entrega de serviço.
• Mais informação na procura de posturas.
• Mais satisfação por parte do cliente.

Os clientes da Ráditáxis do Porto merecem que da nossa parte estejamos mais bem preparados para os servir com a qualidade necessária.

Um bom ano de trabalho para todos

F. Moreira “314RT ”

JANTAR DE NATAL DOS LEVEZINHOS / EUROMILHÕES


Os Levezinhos / Euromilhões são uma sociedade de onze pessoas que começou em 2006/2007, somos onze motoristas de táxi desta cidade sendo a maioria do turno da noite.

Pagamos cinco euros por semana, três para o euromilhões ficando o restante e mais os prémios a dividir em Dezembro num jantar que realizamos todos os anos no natal.

O jantar convívio foi no dia 12 Dezembro de 2010 no restaurante Balio do Leça, que nos recebeu muito bem e serviu melhor, desde as entradas, ao cabrito e vitela, e ás respectivas bebidas, e ainda com musica ao vivo, um muito obrigado ao sr. Paulo. Éramos dezanove pessoas sendo quinze motoristas de táxi.

Após o jantar o convívio continuou pela noite dentro que durou até ás 5,30h da manhã com bastante alegria como devem calcular.

Todo o grupo ficou satisfeito. Ficamos todos aguardar pela próximo jantar. De salientar que entraram cinco elementos para a sociedade passamos a ser dezasseis.
.
Os sócios desta sociedade são:
  • Manuel Amaral
  • Fernando Moreira “314 RT”
  • Belmiro Pereira “ 69 RT “
  • Sérgio Amaral” 209 inv.
  • Mário Moura “206 RT”
  • Costa “ 342 RT “
  • José Esteves
  • Lindolfo “ 135 RT ”
  • Joaquim “ Quim 433 RT “
  • António Reis
  • Fernando “ soda”
  • Francisco Costa “ Xico ”
  • Laurindo
  • António Esteves
  • Fernando Ferreira
  • Toni “ 372 RT”

Até breve!

Um Abraço para todos os motoristas de táxi e um bom ano de trabalho

O NOSSO DIA A DIA

Os Profissionais de táxi, estão sujeitos, pela especificidade dos serviços prestados a determinadas situações, que consoante a personalidade de cada um, pode ou não, ter determinada relevância na sua forma de ser e de estar na vida.
Este pequeno episódio que o Victor nos conta, não é inédito antes pelo contrário, faz parte da realidade do dia a dia de todos os profissionais, que de uma forma ou de outra tentam contornar o melhor que lhes é possível.

“Estava eu na postura de D.João I, seriam umas 05,30 horas da manhã, respondi a uma chamada para determinada rua. Entraram dois indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e 20 anos de idade.
Pediram-me para os levar, um para Custóias e outro para Guifões. Prontamente segui viagem, deixo o primeiro em Guifões e transporto o outro para Custóias.
Cheguei ao local, parei o taxímetro, e digo ao cliente que são 14.75 €. Para meu espanto recebo uma nota de 20.00 € e mais uma de 10.00 €.
Chamei o cliente atenção de que me estava a dar dinheiro a mais.
Ele prontamente e sem vergonha alguma, me disse que ficava assim, mas que queria fazer amor comigo.
Naturalmente que a minha reacção não foi das melhores, de imediato lhe dei o respectivo troco e que saísse da viatura o mais rápido possível.”
Victor Rodrigues (RT183)

O GPS NA CENTRAL INVICTA

São muitos os clientes assíduos, que se têm vindo a queixar do mau atendimento da central, pessoalmente tento minimizar as criticas, mas ao mesmo tempo, também instigo as pessoas a escrever à direcção para informar das situações anómalas, para desta forma poderem avaliar e credibilizarem o que os motoristas diariamente ouvem.
O sistema de GPS já tem mais de um ano. Sempre pensei que devagar e devagarinho se iria procedendo a algumas actualizações, com objectivos claros no aumento gradual das capacidades do mesmo. Aparentemente nada.
As posturas manuais continuam as mesmas, nem mais uma foi automatizada, e os problemas entre motoristas nas chegadas e partidas dessas posturas continuam a aumentar, ao cúmulo de eventualmente se estar a preparar a criação de mais castigos.
Continuamos a ouvir via rádio “ Por favor, um carro à rua X, Por favor, não há um carro que possa ir â rua X ? O cliente espera cinco, seis, sete minutos” isto é de um antagonismo total.
Quando a maioria dos motoristas, pensavam que pouco ou nada, iriam ouvir o rádio, porque é cansativo e muitas das vezes desprestigiante perante o cliente, parece que temos ainda mais rádio. Um operador dizia à dias atrás, muito convencido e prepotente “ Senhor motorista está enganado o sistema não substitui o rádio” não sei muito bem o que queria dizer com isto, mas o certo é que muitas pessoas, inclusive clientes, interrogaram-se então para quê outro sistema?
Vamos aguardar por melhores dias

SUMÁRIO

  • Primeiro 2011
  • Não é desta forma que credibilizamos e dignificamos a nossa profissão
  • Uma injustiça
  • Táxis abafados em Viana do Castelo
  • Recepcionistas dos Hotéis
  • Raditáxis do Porto e seu GPS
  • Jantar de Natal dos Levezinhos/Euromilhões
  • O nosso dia a dia
  • O GPS na Central Invicta
  • Publicidade

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 29

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 29

BOAS FESTAS

Se fores... vai mais longe! Se fizeres... faz diferente! Se rires... ri até chorar! Se sonhares... sonha mais alto! Se arriscares... arrisca tudo! Se pensares... pensa por ti! Se saíres... sai da rotina! Se mudares... muda tudo! Se contares... CONTA COMIGO!!!
Feliz Natal e Bom Ano Novo!!

OS 50 ANOS DA RADITÁXIS DO PORTO

A Raditáxis do Porto assinalou os 50 anos da cooperativa de táxis mais antiga do País.
Para comemorar esta data significativa, foi descerrada, na respectiva sede, uma placa alusiva ao acto, que para o efeito contou com a presença do variador dos transportes de Câmara Municipal do Porto, e Mário Ferreira, Presidente da raditáxis do Porto.

Dando continuidade aos festejos de aniversário, realizou-se um jantar que sentou à mesa cerca de 350 pessoas, e ficou marcado por várias homenagens com destaque para os associados falecidos e para os doze mais antigos, que já são sócios hà mais de 30 anos.
Naturalmente não foi esquecida a principal prenda, que é sem dúvida, o novo sistema de distribuição de serviço (GPS), que arranca já em Janeiro.
O núcleo do Jornal Motoristáxi deseja os melhores resultados para a raditáxis do Porto. PARABÉNS.

À CONVERSA COM MANUEL TEIXEIRA


O Senhor Teixeira foi um dos homenageados nas comemorações dos 50 anos da Raditáxis do Porto.

Desde 1967 que é profissional de táxi, são 43 anos como motorista, de facto é uma vida inteira inserida no sector.

Naturalmente que adquiriu uma vastíssima experiência de vida, não só no contacto diário com milhares de clientes que já transportou, com os episódios que o dia a dia nos proporciona, mas também como dirigente da ráditáxis do Porto durante alguns anos.

O RT 31 como sempre foi conhecido, encetou conversa connosco e a dado momento já estava a contar um pequeno episódio muito recente:

“ Onze horas da noite, postura da Ramada Alta. Um indivíduo está parado ao lado da viatura a acabar de fumar. Entra e;
- Para Vila da Feira ( com uma voz forte e seca ),vou ver um amigo que está muito doente.
- Então o senhor é médico?
- Não, vou buscá-lo para vir para o Porto novamente.
O senhor Teixeira ficou logo em alerta. Já estava a descer a rua Nossa Senhora de Fátima, diz o sujeito;
- 100 euros chega ?
- Ó meu caro amigo 50 euros e ainda leva troco.
Ao chegar à rotunda da Boavista;
- Meu caro, arranje outra viatura que eu não o transporto mais.
Saiu do táxi, não fez qualquer tipo de comentário, não teve qualquer outra reacção. O que reforça a ideia de que foi uma medida de PREVENÇÃO bem tomada.”

NEGLIGÊNCIA DE UM AGENTE DA PSP
Postura da Corujeira, 21.00 horas. Chega um colega da invicta com um cliente que diz não ter dinheiro para pagar o serviço.

De imediato se dirigiu à esquadra mesmo ali ao lado, já lã dentro o motorista explica o que se está a passar;

- O senhor (cliente) sente-se ali um pouco que já vou tratar do assunto.
- Senhor Agente vou só arrumar a viatura que está mal estacionada.
- Faça favor!

Foram dois minutos a estacionar devidamente o táxi, e volta à esquadra, quando chega não vê o cliente.

- Senhor Agente, onde está o individuo?
- Sei lá (respondeu brutamente), estava aí sentado, se foi embora vá atrás dele, ou queria que eu estivesse aí a guardá-lo?

O colega veio embora, fez figura de “parvo” e ficou sem o dinheiro da corrida.

A corporação não tem culpa deste tipo de procedimentos por parte de alguns seus agentes,
lamentamos que situações destas possam acontecer, não se brinca com quem está a trabalhar.


INSÓLITO ? TALVEZ !


Às 17 horas encontrava-me na postura da Brasília, entrou um cliente bem aparentado e diz;

- Boa tarde senhor motorista, leva-me ao Carvalhido por favor?
- Está muito bem.
- O senhor já viu, vinha para comprar uns sapatos aqui no centro comercial brasíbia, e os mais baratos que encontrei eram a 100 euros e isso é muito caro.

Já com a viatura em andamento;

- O senhor não conhece sapatarias mais baratas?
- Só se for para os lados da baixa.
- Então leve-me lá por favor.

Segui viagem, e quando cheguei junto à postura dos clérigos;

- Olhe tem aqui uma do lado direito.
- Então pare, e espere por mim por favor que é mesmo nesta.

Passados 30 minutos de espera, vem o cliente com um monte de sacas na mão e diz;

- Está ver senhor motorista, lá, um par custava 100 euros, aqui comprei 6 pares de sapatos por 90 euros.

Perante esta situação, não pude conter o riso, e não era para menos.

- Prontos senhor motorista, agora já me pode levar ao Carvalhido.

Nota: durante todo o percurso reparei em algumas anomalias, mas foi uma pessoa 100% educada.

Fernando Loureiro RT 388


4º Convívio da Sociedade “Os Caça – Comboios” ®


Como já vem sendo tradição, realizou-se no passado dia 11 de Dezembro mais um convívio desta sociedade, designado de “Convívio Mistério”.

Desta vez o destino escolhido foi Aguada de Cima. O grupo partiu da Estação de Campanhã, de autocarro, que parou em Águeda no Restaurante Ribeirinho para o pequeno-almoço, tendo seguido para o Miradouro da Cruz Alta e posteriormente para as Termas do Luso onde foi feito um intervalo de 45 minutos antes da chegada ao Restaurante Vidal, local escolhido para o almoço, onde não poderia faltar o famoso Leitão á Bairrada!

Este convívio decorreu em ambiente de grande amizade, boa disposição e companheirismo entre todos os convivas, tendo terminado novamente em Campanhã por volta das 18h30m.

O Núcleo do Jornal Motoristáxi felicita todos os Associados dos “Caça – Comboios”® por mais esta iniciativa.


PARABÉNS RADITÁXIS DO PORTO

A Raditáxis do Porto celebrou no passado dia 27.11.2010, o seu aniversário, a bonita idade de 50 anos. Sempre considerei as celebrações de aniversário desta prestigiada instituição, como uma verdadeira festa do sector, eu diria até a mais importante a nível nacional. Já lá vão 50, onde todos os anos se juntam colaboradores e industriais em bom convívio, e recomenda-se.

Para festejar o 50º aniversário a actual direcção lembrou-se, e bem, fazer recordar todos os sócios que contribuíram com o seu esforço, para que a raditáxis se mantenha bem viva, jovem e dinâmica. Convidaram para a sua festa todos eles, e na qual estou eu com muita honra.

Por razões alheias à minha vontade, não compareci à tal prestigiada festa, mas foi com muita tristeza minha. Mais uma vez louvo a ideia desta direcção, pois com este convite, a todos que por lá passaram, é sinonimo de que a história da raditáxis não está esquecida. Sinto-me muito orgulhoso e honrado por ter servido a Raditáxis do Porto. Espero que os mais novos que exercem cargos, e os que virão a seguir, sintam o mesmo.

Com esta atitude, a actual direcção, deu um passo importantíssimo para o futuro. E lembro a todos, que a viragem para o futuro já está muito perto. A todos nós importa colaborar ao máximo com os responsáveis, as novas tecnologias estão aí para nos servir e ajudar no nosso dia a dia. Aproveitemos.

O ultimo cargo que desempenhei na Raditáxis foi de presidir a uma direcção da qual gostaria de lembrar os seus elementos, são eles: Henrique (rt 104), Agostinho (rt 26), Moreira (ex-252) e Neves (ex-184) foi uma honra trabalhar com vocês.

Gostaria também de agradecer a este jornal, aos seus colaboradores, e em particular ao seu responsável Henrique Teixeira, que nos dá a oportunidade de nos ouvirem. Obrigado.

Mais uma vez parabéns e felicidades Ráditáxis do Porto.

Para todos um feliz natal, e um ano novo cheio de esperança e optimismo.

RUI TEIXEIRA


CONVÍVIO “OS CORUJAS”

Pois meus amigos, mais um jantar convívio dos “corujas”, este alusivo ao natal. O restaurante foi dos bons ( a factura também) mas o convívio supera isso tudo. Foi das oito horas até às 00.00 horas.

Já vamos no 5ºano, e acho que cada vez melhor. Estamos mais descontraídos, ambiente sereno e calmo, e sobretudo mais amigos. Apesar de fazerem parte no nosso grupo dois “cromos” (sem ofensa), um é treinador de futebol (é nambar -2), que não compreende um avançado, e o pôs no banco, este ponta de lança que se acha fora do normal, não gosta de ficar no banco, amuou. No próximo convívio esperamos ter este (guisado) resolvido.

“Os Corujas, desejam a todos os outros grupos similares, que continuem a conviver, e não interessa como, convivam e divirtam-se. Bom Natal para todos.

Para todos os profissionais de táxi, também um bom natal.

Aos responsáveis deste jornal o nosso obrigado.

Os Corujas

RÁDIO TAXIS INVICTA

No dia 20.11.2010, realizaram-se eleições para eleger os novos órgãos sociais, desta estimada instituição.
Ganhou a única lista apresentada a sufrágio, com 33 votos.
Apresentamos os nossos cordiais cumprimentos à nova direcção, com os sinceros votos de um bom trabalho, nomeadamente nas actualizações do sistema GPS, com objectivo claro de por em prática todas as suas capacidades


SUMÁRIO

  • BOAS FESTAS
  • OS 50 ANOS DA RADITÁXIS DO PORTO
  • À CONVERSA COM MANUEL TEIXEIRA
  • NEGLIGÊNCIA DE AGENTE DA PSP
  • INSÓLITO? TALVEZ !
  • 4º CONVÍVIO “OS CAÇA COMBOIOS”
  • RUI TEIXEIRA
  • CONVÍVIO “OS CORUJAS”





JORNAL MOTORISTÁXI Nº 28

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 28


VAMOS FAZER O QUE AINDA NÃO FOI FEITO !


SEGURANÇA: Muitos assaltos e muitas faltas de pagamentos de serviços prestados. O que fazer? Pré pagamento nos táxis, e muita prevenção.

O CAP: Existe falta de profissionais no nosso sector. O que fazer? È necessário diminuir consideravelmente os custos dos cursos. É possível. Existe boa gente a ganhar muito dinheiro. È preciso alterar metodologia das aulas. Os formadores são para ensinar e não para branquear tempo. Os formadores devem ser independentes.

POSTURAS DE TÀXIS: Muitas vezes queremos estacionar numa postura e não podemos. O que fazer? Por intermédio dos muitos e muitos responsáveis que felizmente possuímos, devemos denunciar e exigir, constantemente e não uma vez de dois em dois anos, medidas para a resolução do problema.

SINALIZAÇÃO DE OBRAS: Todas as obras na cidade do Porto estão perigosamente muito mal sinalizadas. O que fazer? Exigir aos muitos e muitos responsáveis e representantes do sector, que intercedam ( de modo convincente) junto dos respectivos serviços da Câmara Municipal, e nas Assembleias Municipais, no sentido de resolver este gravíssimo problema.

MAIS VALE PREVENIR DO QUE REMEDIAR

O episódio que vamos passar a descrever tem a ver com um outro que publicamos no jornal anterior .
Mas antes disso, gostaria de lembrar que quando falamos em prevenção é de facto uma realidade que devemos ter em conta, temos obrigação de tomar os devidos cuidados, e muito principalmente quando se trate de grandes serviços.

De um sábado para domingo, na postura do Conde Ferreira, um indivíduo perguntou ao nosso colega José Mourão RT 118, se estaria interessado em fazer um serviço, mais para a noite, a Macedo de Cavaleiros. Claro que o referido motorista de imediato deu o seu contacto, ficando desta forma a aguardar o telefonema.

Às 02.30 horas recebe uma chamada para ir ao Campo 24 de Agosto, a fim de realizar o serviço a Macedo de Cavaleiros.

A cliente, alta, magra, cabelo curto meio louro, entre os 20/25 anos de idade, 3 sinais na testa do lado esquerdo, entra na viatura e diz:

- Senhor motorista, então é para Macedo de Cavaleiros, vou buscar a minha irmã e voltamos para o Porto.

Seguiram viagem, durante o percurso falaram muito, e foi dizendo que a irmã estava com muitos problemas em casa dos pais e por isso lhe pediu para a ir buscar. Ao José Mourão não levantou qualquer suspeita e diz estar sempre tranquilo.

Chegados ao local, Ela vai indicando o caminho a seguir, ao mesmo tempo fala com a irmã com o telemóvel em voz alta, de forma ao motorista ouvir toda a conversa.

E de facto existe ali um momento de algum pânico, uma vez que depois de combinarem um lugar onde vinha ter com o táxi, chegados lá ainda não tinha chegado. Entretanto aparece um BMW vermelho atrás do táxi, ela diz ser o irmão, esconde-se e manda seguir.

- Eles descobriram que vinha buscar a minha irmã, já não temos hipótese.
- Menina não quero complicações.
- Não se preocupe, ele está a ver é se me vê, vamos para o Porto, tenho que vir cá numa outra altura.

Regressaram e a corrida terminou no 24 de Agosto.
- Senhor motorista, olhe e peço desculpa mas não trouxe o cartão multibanco para levantar dinheiro, e agora tenho de esperar pelo meu marido, porque está a chegar da feira.

Entretanto, e ainda dentro da viatura, está a falar com o marido ao telefone, e o mesmo diz que ainda demora cerca de uma hora, para esperar um pouco.

O motorista diz que são 238.00 euros mais as portagens, ela responde que até lhe dá os 250.00 euros.

Após uma hora o José Mourão foi à morada indicada, ligou para o número de telemóvel mas ninguém atendeu. Era de esperar, Ficou sem o dinheiro.


Nota: Quem foi buscar a irmã foi o Joaquim Carvalho que também não recebeu a corrida.


O bom funcionamento dos sistemas de despacho para centrais de táxi depende do rigor da informação obtida pelos elementos que os constituem.

Cada vez mais, o grau de exigência dos nossos clientes é mais elevado.
Não devemos ceder na QUALIDADE do nosso serviço.
Temos de trabalhar no sentido de valorizar o sector, tentando implantar padrões altos de QUALIDADE e EXIGÊNCIA.
Todas as prioridades devem ser SINÓNIMO DE QUALIDADE.

BREVES

||| Continua a verificar-se um grande numero de clientes que não aparecem aos serviços solicitados à rádio táxis. Qual será o motivo? È necessário analisar a situação.

||| Nos serviços de “Ofertas” o uso de “voz” continua a ser excessivo. O tempo de entrega é muito longo.

||| Cada vez mais, a TRIAGEM que deveria ser feita nas chamadas recebidas, tem razão de ser.

||| As interferências desnecessárias por parte de alguns (e sempre os mesmos) motoristas à central, é uma realidade.

||| A entrada nas posturas manuais, tem causado atritos entre colegas, pela falta de honestidade de alguns, e principalmente pela falta de operacionalidade do sistema.

||| A saída de posturas manuais, também tem contribuído para alguns atritos, nomeadamente no tempo que a central tem que disponibilizar para informar a viatura em infracção e auscultar quem informa, falta de operacionalidade do sistema


QUALIDADE NA OFERTA

Todo o tipo de trabalho que se pretende fazer, é sempre e só, na base da quantidade. “bota pra’lá” “ para quem é…Basta”. Normalmente e de uma maneira geral, é só para mostrar serviço.
Porque não proporcionar aos nossos clientes um serviço com qualidade?
Todos nós, no dia a dia, recebemos queixas da forma como são atendidos, uns com razão outros não.
È frequente,
; -Senhor motorista o que se passa na central porque estou à dez minutos a ligar e ninguém me atente?
;- Senhor motorista, quem está a atender as chamadas na central, porque fui muito mal atendida, a pessoa é muito mal educada, não volto a ligar para esta central .
:- Senhor motorista porque demorou tanto tempo ?
:- Senhor motorista hoje entrei num táxi todo porco, cheirava mal, tive que sair antes do meu destino porque não aguentava.
Isto e muito mais, ouve-se diariamente.

O QUE È PRECISO?... QUALIDADE DE SERVIÇO.

Todos os responsáveis tem obrigação de dar a sua quota parte, no incentivo ( e exemplo), para iniciar um trabalho de oferta com qualidade e exigência, não só para dignificar a imagem da nossa profissão, mas também para um melhor servir os clientes.

Obs: COM UMAS SIMPLES FOTO CÕPIAS SE PODE FAZER ACÇÕES PEDAGÓGICAS


UM AGRADÁVEL MOMENTO COMO MOTORISTA DE TÁXI

Passava da meia noite e meia, quando respondi a um serviço.
Na porta, já estava à minha espera um jovem, muito educado, bem vestido, que em bom português, pediu para esperar só um minuto.
Liguei o taxímetro, e depois de aguardar uns escassos dois a três minutos, vem um casal, pais do referido jovem.
O senhor estava aparentemente debilitado, não sei dizer a sua idade, mas atiro para os setenta e qualquer coisa.
-- O senhor por favor podia-nos levar ao largo do padrão aos enfermeiros reunidos?
-- Sim senhor, está muito bem,
Durante o percurso e dialogando com o filho, constatei de que eram Angolanos.
Chegados ao local, pediram o favor para esperar um pouco, pois só iam tratar de uma “situação” (expressão usada).
Não demoraram cinco minutos, estavam de regresso.
-- Então já resolveram a situação?
-- Não senhor, temos de ir à clínica do Bonfim, que está aberta toda a noite.
-- Mas está com algum problema?
-- É o meu pai que está mal disposto, diz que não consegue fazer a digestão.
Seguimos para a clínica, quando chegamos pagaram a corrida, ficaram com o meu contacto para quando estivessem prontos os ir buscar.
Esperei que entrassem, até que verifico de que continuam á porta, saí da viatura e perguntei se a porta não abria.
-- Disseram que estava aberto 24 horas por dia, mas está aqui um aviso de que encerra às 22.00 horas.
-- Eu também pensei que estava de serviço 24 horas.
-- E agora? O senhor motorista leve-nos a uma casa de saúde que esteja de serviço, o meu pai não quer ir ao hospital.
-- Então, talvez à casa de saúde da Boavista, que tem serviço de urgências.
-- Se faz o favor, vamos a essa casa de saúde.
Chegamos às urgências, o filho sai da viatura e vai falar com a recepcionista, volta para vir buscar o pai, e este pede um segundo para dialogarem. Como senti que não estavam muito à vontade em falar na minha presença, discretamente saí do volante e vim fora fumar um cigarro.
Uns minutos depois:
-- Senhor motorista, peço desculpa mas o meu pai diz que já não quer ir à consulta, porque se está a sentir melhor, por graça até está a dizer que foi de sair de casa.
-- Meu caro amigo por mim está tudo bem, vamos embora.
Foi á recepção explicar o que se estava a passar. Entretanto e já com o filho dentro do táxi, a senhora que até ali não tinha falado disse:
-- O senhor desculpe, mas o meu marido quer fazer-lhe um pedido. Pode ser?
-- Esteja à vontade, faça o favor.
-- Tenha paciência, eu estou a sentir-me muito melhor, talvez de ter sido de sair de casa e passear um pouco, sabe, a idade não perdoa. E como estou a gostar muito da sua companhia queria pedir-lhe o favor se podíamos ir dar um passeio pela cidade do Porto.
O filho estava radiante, tudo foi diferente dali para a frente, o pai estava uma outra pessoa, muito bem disposto, começou a contar histórias da sua vida, que em tempos tinha estado na cidade do Porto e que se lembrava bem de alguns locais, que fez questão de passar e recordar.
Ao longo de três horas, fomos pela foz, marginal, paramos numas bombas para tomar café, e alguns pontos da cidade a seu pedido.
Dialogamos muito, o senhor revelou uma cultura extraordinária, uma experiência de vida riquíssima, e um humor recheado de inteligência.
Chegamos a sua casa e diz:
-- Em primeiro lugar quero agradecer esta “consulta”, pois conseguiu forma de eu me sentir muito bem, não foi preciso ir ao médico. O senhor proporcionou-me uma noite como já não me lembrava de ter, gostei muito da nossa conversa, do consenso de opiniões que conseguimos transmitir, foi de facto um prazer.
Meus caros amigos, para mim além do prazer que tive, foi naturalmente um privilégio conhecer e conversar com uma pessoa tão distinta, dando a entender um grande conhecimento e outrora com responsabilidades no seu país. UM BOM MOMENTO.

SUMÁRIO

  • Vamos fazer o que ainda não foi feito
  • Mais vale prevenir do que remediar
  • Qualidade de serviços
  • Breves
  • Cartoons
  • Um bom momento como motorista de táxi

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 27

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 27

ISTO NÃO É VERDADE. É PURA FICÇÃO!

Estamos um grupo de motoristas à conversa numa qualquer postura de táxis.
- Respondi para o hotel MM e quando lá cheguei, já estava um colega a carregar umas malas, fazendo sinal de que ia para o aeroporto, e eu sabendo do que se tratava, pois, pois, mas estás a dar uma comissão ao recepcionista.
- Ó colega tem de ser, se não for eu é outro!
- Isto nunca mais acaba, a culpa é nossa porque não denunciamos estas situações, os recepcionistas são uns mamões, e os motoristas que estão a pagar para fazer uns aeroportos, são egoístas, porque não pensam nos restantes táxis que também têm necessidade de trabalhar e rentabilizar a sua viatura.
- Olha, um dia destes, o colega Y perguntou-me se podia ir com ele ao hotel MM para fazer um aeroporto, mas que tinha de dar 7.00 euros para o recepcionista, e para isso, deveríamos estar à porta do hotel antes uns quinze minutos com o taxímetro ligado para dar a quantia necessária. Claro que respondi “não vou roubar ao cliente para dar ao recepcionista”.
- Sabes o que é! Arranjam bons tachos e depois aproveitam-se para angariar este tipo de serviços. Mas isto foi sempre assim.
- Continuo a dizer que a culpa é toda nossa, porque falamos, falamos, todos sabemos o que se passa, mas ninguém tem a coragem de denunciar. Era fazer um abaixo assinado com um bom
numero de assinaturas e enviar a quem de direito e até às próprias direcções dos hotéis, que dizem sempre que não sabem de nada.

VILA VERDE

Entrou no táxi e em sotaque brasileiro diz ao motorista:
- Senhor, eu queria ir a Valbom, mais concretamente a Vila Verde.
- Está muito bem.
- Sabe Senhor, eu estou no Brasil à mais de cinquenta anos, na altura fugi com uma moça que estava grávida, era casado. E nunca mais vim a Portugal.
- E então ?
- Agora queria ir ao mesmo local, para ver se descubro e se ainda mora no mesmo sitio a que foi minha mulher e também um filho.
- Vamos andando e quando vir que estamos no lugar o senhor diz qualquer coisa, ok?
Entretanto os minutos passaram a já estavam em Vila Verde, agora vire à direita, ali à esquerda e;

- É aqui. O Senhor motorista não me faz um favor?
- Se poder.
- Por favor não batia naquela porta e perguntava se mora ali a senhora Maria Adelaide, e se for, que estava aqui o que foi seu marido, que veio do Brasil e se podia conversar com ela?
- Ó meu caro amigo, o senhor está-me a meter numa alhada.
- Faça-me esse favor.
O Senhor Fernando Santos lá foi, conversou com a senhora, era de facto a mulher do meu cliente, e que foi dizendo que não o queria ver e o filho muito menos.
No entanto lá resolveu ir até ao táxi, não o reconheceu de imediato, cumprimentaram-se de mão, falaram um pouco. Entretanto chega o filho… e… ficou lá em casa.
O motorista não soube de mais nada.

BREVES

  • No dia 30.09.2010 entre as 22.40 e as 23.00 horas, os motoristas e clientes da rádio táxis invicta, puderam, e mais uma vez, ouvir alguns comentários via rádio, inoportunos.
A dado momento o operador de serviço está a dizer ao rt. 150, que não podia ser assim, porque tinha demorado a chegar a um cliente 38 minutos.
É óbvio que não pode ser assim, como é possível um operador deixar um cliente à espera 38 minutos, sem enviar outra viatura ?


  • - Onde é a rua celular em entre quintas ? pergunta um motorista
- Rua celular não conheço senhor motorista… Por acaso não será o Solar Vinho do Porto, o que pretende?
-Então é na rua do Vilar, perto do palácio,

  • A instalação de “Multibanco” nos táxis, já é uma realidade. Ainda são muito poucos na cidade do Porto.
Estão a solicitar viaturas com o referido equipamento.

  • Na postura da Areosa, o Senhor Almeida:
- Então essa tira ainda não foi substituída?
- Pelos vistos ainda não!
Algum tempo depois, chamam o referido veículo via rádio, e é informado de que fica sem comunicações até colocação de uma nova tira da rádio táxis.
Sem mais comentários.

UMA HISTÓRIA AOS QUADRADINHOS !

- Eu quero apresentar uma queixa contra um motorista.
- Então porquê ?
- Simplesmente porque não gostei da cara dele.
- Minha senhora, mas isso não é razão suficiente.
- Ai não? Então vou escrever uma carta a dizer que foi muito mal educado comigo!

O MOTORISTA FOI CHAMADO À CENTRAL

- Então o que é que se passou com esta senhora?
- Não se passou nada, porquê?
- Temos aqui uma carta onde senhora diz que o senhor foi mal educado.
- Deve de haver algum lapso, pois comigo não se passou nada!
- Isso é o que o senhor diz! Não sabe que devemos atender bem os clientes? È sempre a mesma coisa.
- O senhor veja como fala, pois estou a dizer-lhe que não foi nada comigo, que há naturalmente algum engano. E que direito lhe dá e que moral tem o senhor, para falar dessa maneira? Tenha respeito se é que quer ser respeitado. Eu não tenho nada com esse caso, e veja se defende a sua classe convenientemente e com sentido de responsabilidade. O senhor como motorista que é, tem por obrigação de ser sensível a este tipo de situações e conhecer a realidade tanto dos motoristas como também dos clientes. Sabe muito bem que transportamos de tudo, Gente boa mas também pessoas muito más.

O MOTORISTA FOI CASTIGADO EM 5 DIAS NO CORTE DE COMUNICAÇÕES. UMA COMPLETA INJUSTIÇA.

AEROPORTO

O grupo de profissionais de táxi do aeroporto de Francisco Sá Carneiro já existe à seis anos, é composto por empregadores e empregados, num total de 33 elementos, tem como principal objectivo, o convívio e o entretenimento entre todos.
Mesmo contra a vontade dos “ Velhos do Restelo” o agrupamento tem funcionado muito bem, demonstrando uma boa organização, e uma grande vontade de continuar a fomentar o respeito entre todos e a dignidade que todos merecem.
Este ano vão realizar o 6º convívio, acompanhado de uma missa em homenagem ao companheiro Jorge Oliveira, recentemente falecido.


Seriam umas 16,00 horas
, estava na postura da corujeira em primeiro lugar, e reparei que se aproximava do táxi uma jovem que aparentava 18 anos de idade. Muito bem vestida, mas vinha descalça, trazia um par de sapatos na mão.
Entrou no táxi para o banco da frente.
- Então a menina vem com os sapatos na mão ?
- Sabe senhor motorista, as sapatilhas são novas, custaram-me 100.00 euros mas fazem-me inchar os pés.
- E vamos para onde?
- Para o bairro da Pasteleira pela VCI, já não aguento ir de autocarro com os pés neste estado.
Minutos depois chegamos junto do bloco 7 do referido bairro.
- Por favor espera um pouco, vou buscar dinheiro, eu tenho passe e era par vir no autocarro, não contava com esta situação, é só um minuto.
Perante todo aquele cenário, acreditei na jovem, mas… o certo é que depois de esperar quinze minutos vim embora sem receber a corrida.

Obs: Ainda saí do táxi para ver se via alguma coisa, foi quando duas senhoras idosas me disseram que Ela não tinha entrado no bloco. Posteriormente tive conhecimento que já tinha acontecido o mesmo a um colega de S.Roque.

Fernando Loureiro RT 388

Entrou na postura das carvalheiras às 14.30 horas, bem vestida, aparentava 20 anos de idade.
- Senhor Motorista, queria ir para Macedo de Cavaleiros, e é para regressar novamente ao Porto, porque só vou buscar a minha irmã.
O Quim não hesitou, e segue em direcção ao referido local.
Durante a viagem conversaram normalmente, o suficiente para não levantar quaisquer tipo de suspeitas, sempre muito simpática, muito compreensível, muito bem falante, enfim, tudo corria de acordo com as normas do bom comportamento, merecendo desta forma uma total confiança.
Em Macedo de Cavaleiros a irmã entrou no táxi e regressamos ao Porto, durante a viagem nada de especial se passou, as duas conversaram muito e de tal forma, que mais reforçou a ideia do motorista, de que se tratava de pessoas educadas e responsáveis.
Já no Porto, fomos directos às bombas da GALP do parque da cidade.
- Aguarde um pouco que vamos levantar dinheiro e ao quarto de banho. Trezentos euros chega Senhor motorista?
- Chega menina !
Entraram nas bombas, saíram para ir ao quarto de banho, voltaram a entrar para entregar a chave, o Quim aguarda 5 minutos, 10 minutos e vai às bombas. Não vê ninguém fala com o funcionário e confirma que foram à casa de banho mas que depois saíram. Procurou e voltou a procirar mas nada.
Ficou sem 243.00 euros da corrida, 7.40 euros de portagem, e toda uma frustração após cinco horas de serviço sem qualquer recompensa.

CADA VEZ MAIS É PRECISO FAZER PREVENÇÃO.

“Hoje é dia 13!”

Sim, digo bem, “hoje é dia 13”!! E só por coincidência o que aqui escrevo poderia coincidir com o facto de hoje ser dia 13.
Mas o que pretendo com isto dizer?
Eu passo a explicar…
Há muito que não encontrava um Amigo, ou melhor, dois Amigos. É verdade, nesta quarta-feira, 13 de Outubro de 2010, num daqueles intervalos entre o fim de um serviço e o começo de outro, tive o prazer de tomar um café com o amigo Rui Teixeira, aproveitando para pôr um pouco da conversa em dia, já que não raras as vezes, não sobra tempo para almoçar, quanto mais para “dois dedos de conversa”.
Entretanto, o dia continuou a desenrolar-se, não terminando sem que outro amigo me convidasse também para um cafezinho. Aceitei com agrado, pois também já há muito tempo que não nos encontrávamos.
Este fez questão de me oferecer alguns n.ºs deste jornal, os quais não recusei. Por sua vez, lançou-me o desafio de escrever um artigo para este jornal, embora eu lhe tivesse dito de imediato que não dispunha de muito tempo. No entanto, quando se quer, tudo se consegue…desde que pensemos positivo. E digo isto, porque da análise que fiz às edições anteriores cujos artigos foram, à semelhança deste, redigidos por motoristas de táxi, que assim vão colaborando na realização deste jornal, constatei que os seus desabafos/ lamentos estão carregados de uma carga emocional fortemente negativa, não favorecendo em nada o seu desempenho no dia à dia desta actividade, já de si árdua.
Assim, quantos só pelo facto de algo não lhes correr tão bem como desejariam, não pensaram que tudo lhes estava a correr mal por se tratar de um dia 13.
Pensamento positivo é preciso, já!
Este foi para mim um grande dia, pois apesar de todas as vicissitudes deste “ramerrame”, acabei por reencontrar dois amigos.
É preciso ter sorte!
E o que dirão aqueles 33 mineiros, que estiveram presos debaixo do solo, e só ao fim se 69 dias conseguiram ser salvos? Não terá sido também para eles um grande dia 13?!
Há que pensar positivo!
Se assim o fizermos certamente que conseguiremos viver melhor o dia a dia!
Bem-haja ao Amigo Henrique Teixeira, por ao longo destes dois anos do “Jornal Motoristáxi” dar voz aos desabafos dos seus colegas de profissão.
H. Cardoso

O NOSSO JORNAL

Continua a superar todas as nossas expectativas.
O retorno positivo que temos obtido, leva-nos a concluir, que na verdade o jornal motoristáxi, tem contribuído na promoção do debate de ideias, e por conseguinte na salutar discussão de vários problemas que de alguma forma afectam o nosso sector.
É bom, e mais motivação nos dá, ao saber que forças vivas do nosso sector, estão a trabalhar de forma possível, em algumas questões abordadas pelo nosso pequeno jornal.
Agradecemos a todos, que de formas diferentes, têm contribuído para esta realidade.



SUMÁRIO

  • Isto não é verdade.É pura ficção
  • Fernando Loureiro
  • A Vila Verde
  • Joaquim Carvalho
  • Breves
  • “Hoje é dia 13” de Henrique Cardoso
  • Uma história aos quadradinhos
  • O nosso Jornal
  • Aeroporto

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 26

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 26

JÁ ESTÁ A CONTAR ?

Esta é muito recente.
Recebo uma mensagem para serviço ao hotel teatro.
Estaciono, um casal entra na viatura, ao mesmo tempo um funcionário do referido hotel diz:
- Senhor motorista é para Leça da Palmeira ao restaurante Mauritânia
- Peço desculpa mas não sei exactamente onde fica o restaurante, se for possível a morada agradecia.
Abre a porta de trás e fala com os clientes (só aí me apercebi de que eram espanhóis) e pede um papelinho onde estava escrita a morada. Fecha a porta, coloca-se ao lado da viatura, estou a digitalizar a morada no GPS e diz o referido funcionário;
- Olhe ! mas isso já está a contar?
- Olhe ! mas você também já manda aqui? Faça o seu serviço que eu faço o meu.
E mais não disse por atenção aos clientes, segui viagem, os passageiros foram extremamente simpáticos, dialogamos todo o percurso, e o mais curioso é que iniciamos a conversa com o que Eles chamaram de completa ingerência no meu serviço por parte do empregado do hotel.
Não faço ideia do que paira no ar. Mas com o tempo, com muita paciência, com muita persistência, e com a ajuda de todos os motoristas, naturalmente vamos desmistificar toda esta situação para bem da dignificação da nossa classe.
Não podemos nem devemos deixar criar situações humilhantes. Quem quer ser respeitado tem de respeitar.

O NOSSO JORNAL

É com enorme prazer e com algum orgulho, que informamos todos os nossos leitores de que aumentamos a tiragem para 700 exemplares. Isto só é possível porque angariamos mais um patrocínio.
Agradecemos a todos os nossos amigos que têm colaborado na distribuição e divulgação, solicitando um esforço adicional para conseguirmos fazer chegar o nosso jornal ainda a mais motoristas.
Continuamos abertos às vossas críticas, às vossas sugestões, assim como também às vossas histórias e episódios que queiram divulgar.

ONDA DE APOIO

Congratulámo-nos com os 53 e-mails recebidos, todos referentes ao nosso ultimo jornal ( nº25) onde se pode constatar uma forte onda de apoio, que nos incentiva ainda mais, a combater desta (humilde) forma, as injustiças que se vão praticando, concretamente na rádio táxis invicta.
De salientar que 11 são referentes a utentes de táxis e 18 referentes a motoristas das áreas limítrofes. No Facebook obtivemos duas reacções sobre o tema. No jornal online verificamos várias consultas. Muito obrigado.

AVERBAMENTO DO GRUPO 2

O Gaspar Silva no dia 01.03.2010 deslocou-se aos balcões do IMTT, delegação Norte, com o objectivo de proceder ao averbamento do grupo 2 na sua carta de condução.
Para o efeito foi munido com foto cópias de um atestado médico e do relatório de avaliação psicotécnica, que já tinha apresentado em 30.08.2009 para renovação da sua carta de condução.
A resposta que lhe foi dada pela funcionária, é que tinha de tratar de novos documentos, nomeadamente de novo atestado médico e novos psicotécnicos.
Naturalmente não convencido da veracidade da resposta, no dia 08.03.2010 envia uma carta para a delegação Norte anexando toda a documentação, expondo desta forma toda a situação e a sua discordância perante tais factos. A resposta foi novamente negativa.
Não conformado, no dia 05.04.2010 envia nova carta, mas desta vez para o IMTT – LISBOA, anexando toda a documentação, mais a correspondência trocada com a delegação Norte.
No dia 31.08.2010 recebe um ofício com uma resposta afirmativa e muito elucidativa, informando que pode solicitar o referido averbamento sem apresentação de novo atestado médico e avaliação psicológica.

Nota: É exemplo para casos idênticos. Estamos disponíveis para ajudar no que for preciso.

3º Encontro Convívio de Profissionais de Táxi (Campanhã)

Foi no passado dia 18 de Setembro, Sábado, que se realizou o 3º Encontro de Motoristas de Táxi de Campanhã, organizado pelo Sr. Durães (rt299) e pelo Sr. Manuel (rt394). Desta vez o local escolhido foi Sernancelhe, mais concretamente o Santuário de Nossa Senhora da Lapa. A viagem foi feita de autocarro que partiu de Campanhã, com paragem em Amarante, Moimenta da Beira, Sernancelhe para o Almoço, Albergaria para lanchar e regresso ao Porto. Um dia extraordinário que certamente todos os 32 convivas que nele participaram jamais esquecerão.
O Núcleo do JM, felicita todos os participantes e a sua organização.


Estava na postura dos clérigos. Já passava da 01.00 horas da manhã quando recebi uma mensagem no terminal para ir ao hotel Peninsular, podem crer que não demorei mais de 15 segundos.
Já estacionado no local, vi a recepcionista, olhei para Ela, naturalmente que também viu o táxi à porta. Mas como não vi ninguém a vir, fui ter com a referida recepcionista e perguntei se chamaram uma viatura, ao que me respondeu que não tinha chamado nenhum táxi.
Pensei até que o hotel fosse um ponto de referência para algum outro utente.
Venho para me dirigir à viatura, estou com a mão na porta para sair, a mesma diz:
- Ó Senhor à momentos estava aí à porta um cliente com umas malas que era para o aeroporto e eu disse-lhe para se meter num carro da invicta.
- Afinal como é ! Então á momentos disse-me que não chamou carro algum e agora diz-me que afinal estava aqui um cliente para o aeroporto?
Ao fazer esta observação, Ela juntamente com outra colega que estava no local, riram-se numa forte gargalhada, e eu respondi:
- Estão a rir-se de mim ? Vocês não pensem que ma convenceram, venceram-me mas não me convenceram. Saí do hotel e vim embora.
Informei a central, o operador disse para vir embora e proceder no terminal em conformidade com a situação, e assim dei o caso por finalizado.
E quando menos esperava, sou convocado para ir à central, pensei logo que fosse sobre o referido episódio. Senti-me enxovalhado tanto no hotel como na central. Apanhei 10 dias sem comunicações, injustamente.
No dia 08.09.de 2010 às 00.10 horas, fui dos clérigos ao hotel Teara fazer um serviço com una clientes da Galiza, pagaram e segui viagem. Minutos depois a central pergunta quem fez esse serviço, informei que fui eu, o motivo era uma pasta que tinham deixado ficar que continha muitos documentos e muito dinheiro, fui entregar como é meu dever, Mas para isto não tive por parte dos responsáveis da rádio táxis invicta, uma palavra de apreço e de agradecimento. O bom nome da central que tanto defendem, também deve ser visto pelas coisas positivas. Claro… não é necessário “Julgamento”.
MANUEL SEABRA RT. 552 (Inv)

SEGURANÇA

Continuam a aumentar os assaltos e o não pagamento de serviços prestados. Os conflitos com clientes (nocturnos) são permanentes.
O que fazer? A título de curiosidade, gostaria de informar de que os novos carros patrulha da PSP, já estão montados com separador.
Insistimos neste tema, porque de facto é insustentável a insegurança em que os profissionais de táxi têm de trabalhar.
Também é verdade que a culpa é muito nossa, do nosso sector, não temos coragem de trabalhar sem preconceitos por uma causa, e quando o fazemos, é sempre na base do “politicamente correcto” , uns almoços aqui, uns jantares ali. Umas cartas prá li outras cartas prá colá, umas deslocações ali outras deslocações acolá. Enfim ! Isto e somente isto !
È extremamente importante a prevenção, assim como também a informação e a participação de ocorrências para uma correcta e melhor avaliação do aumento deste tipo de criminalidade.
Somos todos nós, motoristas por conte própria ou por conta de outrem, que temos a obrigação e o dever de solucionar este tão grave problema.

BREVES

Uma determinada viatura táxi estava na postura da Marechal, atende o telefone:
- Estou, faz o favor.
- Queria um táxi aqui para Matosinhos.
- O senhor desculpe, mas está a falar para a postura da marechal no Porto.
- Eu sei, embora viva em Matosinhos, sou natural da foz, acontece que fiz uma marcação para a rádio táxis Invicta, já estou à espera à quinze minutos, já tentei ligar e ninguém me atente e preciso de um táxi urgente para me levar à estação de Campanhã.
- Mas se vou para aí e entretanto aparece a outra viatura como vai ser ?
- O senhor venha por favor o mais rápido possível, e esteja descansado que eu espero pela sua viatura, já não vou no outro.
O colega apanha o cliente, e dirige-se para Campanhã, no caminho o mesmo tenta umas duas vezes ligar à central mas nada.
Já na Estação, e ainda dentro do táxi, o Senhor recebe uma chamada da invicta a dizer que o transporte estava à porta, ao qual respondeu que já estava em Campanhã.

No dia 21.08.2010 determinada viatura, foi chamada ao hotel AC Porto, esteve cerca de 10 minutos à espera do cliente, como não aparecia ninguém o respectivo motorista dirigiu-se educadamente à recepção. A resposta que obteve foi de que o cliente que tinha chamado o táxi tinha ido novamente para o quarto, tentou ligar ao mesmo mas ninguém respondeu.
O motorista ficou sem o dinheiro da deslocação, perdeu sensivelmente 20 minutos. Por sua vez o recepcionista que viu o táxi durante 10 minutos à porta do hotel e sabendo da situação não teve a hombridade e o profissionalismo necessários de vir avisar o motorista de táxi do que se estava a passar. Quis lá saber do táxi.

Respondi da provisória postura da corujeira para o Bairro Engº Machado Vaz, por motivo de obras na rotunda do mercado da fruta, fui dar uma enorme volta.
Uma cliente para o Bairro S. João de Deus, marcava no taxímetro 3,85 euros, pediu para esperar um pouco. Nunca mais apareceu e assim fiquei sem o dinheiro de mais uma corrida.

Por duas vezes aceitei serviço para a travessa da Póvoa ( um tasco) a primeira tive de vir embora porque o individuo ( embriagado) e ainda sem entrar no táxi, já estava a insultar a classe (que são todos uns ladrões), a segunda depois de fazer o serviço ficou a dever três euros. È de ir lá novamente? Claro que não.

Quatro indivíduos jovens do bairro / rua das Antas, entraram no táxi para a zona industrial, barulho infernal, insultam motorista, na VCI carregam na tecla da tarifa três, o motorista desmarca imediatamente, vai em P até ao local, depois já querem ir para Matosinhos mas que não vão pagar a corrida, etc,etc.
Finalmente o motorista para na polícia, as cenas habituais e o colega perde tempo e fica sem mais cinco euros e qualquer coisa.

RÁDIO TÁXIS INVICTA E SISTEMA GPS

Fazendo uma breve análise ao comportamento de todos os intervenientes, criticando o que em minha opinião está mal, é, e para quem ainda tem duvidas, sempre com objectivos positivos e construtivos.
1º. – Ainda existem muitos motoristas, pensam que sabem trabalhar com o monitor mas na realidade têm muitas dificuldades. Seria necessário uma campanha de contacto individual, para tirar todas essas dúvidas. Os motoristas deveriam fazer um grande esforço de falarem para a central só em ultimo recurso (a determinar), e não estarem “por dá cá aquela palha” a chamarem e a interromper a central.
2º. – Os operadores, salvo alguma excepção, continuam a dar ideia para o exterior, de que ainda não aceitaram as regras do novo sistema, dando a entender que querem continuar com o antigamente, estando de alguma forma a travar a funcionalidade das capacidades do sistema.
E exemplo disso, foi um operador dizer via rádio “ Não estou para enviar mensagens “.
Os operadores conseguem com este sistema, falar mais do que a ráditáxis que ainda tem o sistema de voz, isto é dum paradoxo total.
Os operadores continuam a pedir viaturas, em ofertas e por voz, durante cinco e dez minutos, ao fim desse tempo quando uma viatura responde é de longe, são necessários pelo menos mais dez minutos, a viatura aparece ao cliente após vinte minutos de chamar um táxi, o que acontece? Quando chega não tem cliente, e quando tem é o motorista que vai ouvir das boas e sem culpa nenhuma.
Os operadores só deveriam dar alguma explicação ao motorista, quando solicitado e nunca voluntariamente, porque desta forma está a ocupar o seu tempo, e a interferir no trabalho que é exclusivamente da responsabilidade do condutor.
Os operadores continuam a falar para os motoristas, como se estivessem a falar para crianças da escola primária mas do antigamente, porque actualmente e felizmente já não é assim. È que, da forma que falam, só desorientam ainda mais a pessoa que está ao volante duma viatura.
Deveriam e têm obrigação de perceber, de ter o mínimo de sensibilidade para com esta questão.
3º. ¬– Os responsáveis, concretamente a direcção, em primeiro lugar deve ter a capacidade e a inteligência necessárias, para se capacitar de que estão a gerir uma central de rádio táxis com apenas duzentas e poucas viaturas e não quinhentas.
O que é que eu quero dizer com isto? Que estão limitados na oferta, é tão simples como isto.
Naturalmente já perceberam, e eu sei que sim . Como é possível com toda esta limitação de oferta, criar novas formas de castigos, para assim ter ainda menos viaturas ao serviço, e satisfazer ainda menos as necessidades dos clientes? Às vezes não entendo.
Para efectuar acções pedagógicas, claro que dá mais trabalho, é preciso mais poder criativo, é necessário mais inteligência na concretização, obriga a uma demonstração de capacidade intelectual dos responsáveis.
Mas estou convicto de que este é o caminho certo.
Temos vindo a assistir, ao que todos já chamamos de uma completa obsessão da direcção pelos serviços nos hotéis. Ao ponto de castigarem só por um mero telefonema de um recepcionista que diz o que lhe vai na alma, e que a direcção está disposta a acreditar cegamente nas respectivas versões.
Quero lembrar de que quando se fala em castigo é simplesmente o corte de comunicações, o visado pode continuar o seu trabalho pela cidade dentro, e em vez de esperar só tem é que procurar, tão simples como isto.
O problema é a postura e o carácter das pessoas perante este tipo de “queixas”. O lema é; não gosto daquele “tipo” vou telefonar.
E já que estou abordar este problema dos hotéis, e tendo em conta que os responsáveis se estão a basear no facto “ do mau nome ou bom nome da central” o que se vai fazer aos táxis da invicta que efectuam serviços, cujo os recepcionistas recebem comissões por cada aeroporto ou outro serviço para fora? será que também têm discutido esta questão com os responsáveis ? È que por acaso a maioria dos serviços que o táxi “comum” faz aos hotéis é quase sempre para a ribeira e arredores. Por quê e para quê tanta obsessão e servilismo por estes serviços ? Se tudo correr normalmente e sem habilidades as recepções só têm que solicitar um táxi. Quem eventualmente pode julgar o comportamento do condutor é realmente o cliente a quem se vai prestar o serviço e não o intermediário. Ou existe outros interesses?
REJEITAR tem sido um quebra cabeças para os responsáveis, não avaliaram atempadamente esta questão. Por exemplo, antes deste sistema muitos de nós respondíamos a uma média de dois / três serviços por turno, hoje respondem a três vezes mais, o que é muito bom. Antes rejeitávamos antecipadamente, hoje rejeitamos os mesmos serviços mas posteriormente, qual a dúvida e qual o problema?
O decreto – Lei nº 251 / 98 de 11 de Agosto, no artigo 17º parágrafo 2 diz: podem ser recusados os seguintes serviços: A) Os que impliquem a circulação em vias manifestamente intransitáveis pelo difícil acesso ou em locais que ofereçam notório perigo para a segurança do veículo, dos passageiros ou do motorista. B) Os que sejam solicitados por pessoas com comportamento suspeito de perigosidade.
É gravíssimo, que a direcção só esteja a ver o problema “REJEITAR” na óptica de despachar serviço de qualquer maneira e feitio, existem valores muito mais importantes, nomeadamente a segurança física de quem anda a trabalhar, e que infelizmente a única forma de combater a insegurança é precisamente a prevenção. Qualquer responsável, qualquer gestor, tem que ser sensível a estas questões, caso contrário é um mau responsável e mau gestor.

SUMÁRIO

  • Já está a contar ?
  • O nosso jornal
  • Onda de apoio
  • Averbamento Grupo 2
  • 3º.Encontro convívio profissionais de táxi
  • Manuel Seabra
  • Segurança
  • Breves
  • Rádio Táxis Invicta e sistema GPS

terça-feira, 31 de agosto de 2010

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 25

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 25

QUEM FICA INDIFERENTE A UMA COISA DESTAS ?

A central da rádio táxis invicta envia uma viatura ao hotel Infante Sagres. Chegada ao local e após aguardar cerca de um minuto, o porteiro trás umas malas para carregar, o motorista ajuda a colocá-las no porta bagagens que entretanto fica cheia.
Porque ainda faltava algo o Senhor voltou à recepção, quando volta, inesperadamente começa a tirar as malas dizendo que já não é para ir porque o serviço era para outra viatura. Posteriormente constatou-se de que o horário de transporte do cliente é que era para mais tarde.
O motorista, sabendo o que habitualmente se passa nestas circunstâncias, naturalmente ficou um pouco nervoso, e então pediu o pagamento da importância que marcava no taxímetro que já era de 5.15 euros.
Não pagaram. Entretanto a recepção do hotel de imediato telefona para a central a informar a situação. Por sua vez a mesma entra em contacto com o motorista dizendo que se responsabiliza pelo respectivo pagamento.
O Senhor José Quezada completamente de acordo, abandona o local e seguiu o seu trabalho.
O que não deixa de ser uma completa ingerência no trabalho dos outros. A central não pode nem deve interferir neste tipo de situações. Existe instituições e organismos próprios para tratar destes assuntos.
Dias depois. Foi incompreensivelmente convocado para se apresentar na central para responder por tais acontecimentos, novamente nervoso e revoltado só pela própria convocatória, uma vez que não haveria motivo nem justificação para tal.
Embora aconselhado a não comparecer, porque quando se trata de injustiças as pessoas muito naturalmente ficam revoltadas e por conseguinte nervosas, e estas situações são aproveitadas por responsáveis quando em “julgamento” para castigar estatutariamente as pessoas por faltarem ao respeito dos directores. Não tendo estes, qualquer tipo de preparação nem a sensibilidade necessária de apreciar convenientemente o actual estado de espírito do motorista em questão. Assim e desta forma, mais um motorista foi castigado com 5 dias de suspensão de todas as comunicações. E não recebeu a referida importância.
Depois de saber o resultado, despediu-se informando a entidade patronal, que devido a tamanha injustiça não queria trabalhar mais com a rádio táxis invicta.

NINGUÉM FICA INDIFERENTE

QUAL O PROCEDIMENTO CORRECTO DA RECEPÇÃO DO HOTEL INFANTE SAGRES ?

Depois do táxi à porta, depois das malas no porta bagagens, depois do taxímetro estar ligado, depois de saber que o motorista tem de prestar contas à sua entidade patronal, depois de saber os “esquemas” existentes. Só tinha uma Solução.
- Senhor Motorista. Pedimos desculpa mas
ouve um lapso de nossa parte. O cliente só quer o táxi daqui a uma hora, o Senhor pode vir fazer esse serviço?
TÃO SIMPLES COMO ISTO ! E NATURALMENTE FICARIA TUDO FORA DE QUALQUER SUSPEIÇÃO, E TUDO FICARIA RESOLVIDO A CONTENTO DE TODOS.

NÃO É COM REPRESÁLIAS E COM AUTORITARISMO QUE A RÁDIO TÁXIS INVICTA RESOLVE OS PROBLEMAS

Ao contrário do que está a acontecer por parte da actual direcção da rádio táxis invicta, os
motoristas devem ser estimulados e respeitados como tal, pois só assim é possível contribuir para um melhor funcionamento da central.
Nas actuais condições, onde se pode negativamente verificar de tudo um pouco, nomeadamente na ingerência de assuntos que nada tem haver com a gestão de uma rádio táxis, nas hostilidades, nas represálias, nas faltas de respeito, nas injustiças cometidas nos castigos aplicados, tudo isto só tem efeitos contrários no presente e no futuro.
Da forma como esta direcção está a actuar, só pode abrir o apetite para “REJEITAR” seja o que for, mais concretamente no atendimento das mensagens de serviços.
Todos precisamos uns dos outros, a direcção não precisa do apoio dos motoristas? PAREM. ESCUTEM, E OLHEM. – TANTA COISA POR FAZER NA REGULARIZAÇÃO DO NOVO SISTEMA !

Convívio de Profissionais de Táxi em Granja do Tedo

Este ano foi a 24 de Julho o já famoso passeio organizado pelo colega Rodrigues (Rt226).
O local escolhido foi novamente Tabuaço, mais concretamente na Granja do Tedo.
Neste local aprazível, junto ao rio e em contacto directo com a natureza, os convivas, como já é tradição, jogaram á bola, nadaram e acima de tudo comeram e beberam em ambiente de grande companheirismo.
É já o 19º aniversário deste convívio, que esperamos se prolongue por muitos e longos anos.
O núcleo deste Jornal, felicita todos os profissionais que fizeram questão de estar presentes em mais esta saudável iniciativa.

JOSÉ ANTÓNIO

Fui convocado para estar na central no dia 14.08.2010.
Entrei na sala dos réus, à minha frente e atrás das suas secretárias estava o júri.
Reinava uma certa boa disposição, de que eu chamaria de “PSICO” mal disfarçada.
Pelo que me apercebi o problema tinha haver com o novo sistema, logo pensei que me iriam explicar como deveria actuar em algumas situações que eventualmente ainda não tenha conhecimento, pois como devem calcular o que é fácil para uns, pode ser difícil para outros, e não nascemos ensinados, para aprender temos de ter quem nos ensine.
Começaram por me chamar a atenção das muitas chamadas REJEITADAS, como não poderia deixar de ser, respondi que do meu trabalho, eu é que sei e por isso vou rejeitar todas as chamadas que muito bem eu entender, e que a central não deve interferir nestas questões.
Posteriormente foi o problema de quando vou jantar, disseram-me que tinha de finalizar o sistema, ao qual respondi que de facto só desligava o aparelho não fazendo ideia que seria necessário efectuar a operação finalizar. Mas fiquei esclarecido e para futuro é assim que irei proceder.
Qual o meu espanto e porque nunca me passou pela cabeça, fui castigado em 5 dias sem comunicações. Como ainda não existe estatutos para a nova realidade, fizeram uma nova interpretação dos antigos, correcto? É UMA INJUSTIÇA !

JOSÉ ANTÓNIO – RT 374 Inv.

REJEITAR

No mês de Maio do corrente ano abordamos este assunto, com o claro objectivo de fomentar a discussão democrática, e também contribuir com algumas “dicas” no sentido construtivo.
Com o visível agravamento da situação, motivado talvez pela nítida obsessão de “quero posso e mando” voltamos novamente e com os mesmos objectivos.
Primeiro, antes da entrada em vigor deste novo sistema foi distribuído um questionário, que a dada altura perguntava quais os locais que não queria responder. Esses dados deveriam ser fornecidos ao sistema para agir em conformidade, e desta forma minimizar as rejeições nos registos estatísticos.
Segundo, os motoristas sempre rejeitaram o serviço que por variadíssimas razões não queriam fazer. Só que no sistema anterior o operador primeiro dizia qual a morada e só respondia quem queria, dentro da respectiva ordem.
Terceiro, por razões de segurança e de prevenção, e porque os motoristas conhecem muito bem os locais das chamadas e dos problemas que muitas das vezes daí advêm, têm sem sombra de quaisquer duvidas, de ter autonomia inquestionável de querer ou não responder a determinado serviço. NÓS É QUE TEMOS QUE ZELAR PELA NOSSA SEGURANÇA, mesmo que imputamos responsabilidades para a central o mal é sempre de quem sofre ou de quem vai.

Rádio Táxis Invicta e o sistema GPS

Sempre fui e continuo a ser um acérrimo defensor do sistema GPS.
Ainda numa fase de pré-montagem do referido sistema, foi distribuído uma série de literatura informando das muitas e muitas capacidades do mesmo, posteriormente tenho consultado e pesquisado sobre o tema, nomeadamente duas consultas internacionais, confirmando desta forma, todas as vantagens do sistema para o trabalho específico de uma rádio táxis.
Claro que este meu singular e modesto trabalho, não é mais do que uma realização pessoal. No entanto reforça a minha opinião ( naturalmente controversa ) essencialmente em dois pontos; Primeiro, e tendo em conta a dimensão da cidade do Porto e a dimensão das duas centrais, seria benéfico a junção das duas rádio táxis, tecnicamente e economicamente muito melhor quer para os utentes quer para os motoristas. Segundo, uma clara demonstração por parte dos responsáveis da rádio táxis invicta de incapacidade de colocar em funcionamento as reais capacidades tecnológicas do referido sistema. Criando desta forma novas e inéditas situações problemáticas, que seriam impensáveis se aproveitada, conforme predefinido, toda a componente tecnológica.
Inicialmente, embora com alguns problemas, podia-se constatar a tecnologia aplicada. Actualmente… tudo ou quase tudo, tem de ser processado manualmente. Pessoalmente não tenho nada com isso, mas um investimento desta envergadura deverá ser para usufruir de todas as possibilidades, não complicando mas sim facilitando todo o nosso trabalho.
Devemos ter em atenção, que os trabalhadores por conta própria ou por conta de outrem, trabalham 12 horas por turno, muitos sem descanso semanal, muitos sem férias e muitos com um salário que todos sabemos como é. Para além de mais, temos de somar o desgaste, a saturação, e todo o stress que esta profissão provoca.
Com tudo isto será que merecemos ter 42 posturas manuais, onde somos obrigados e lembrarmo-nos de marcar manualmente a nossa posição? E quando temos necessidade de sair sem serviço desmarcar novamente a posição? Com a agravante, de se ter criado mais uma situação para nos chamar a atenção e eventualmente quem sabe, de nos castigar? Ou estão a criar casos para efectuar os tais “Julgamentos” que os nossos responsáveis não querem abdicar, numa demonstração de poder? Só é possível 21 posturas automáticas ? Não esquecendo a alteração nas ofertas, cuja formula encontrada é de “ bradar aos céus ”, mesmo assim deveria ser feita via monitor, tudo é possível via monitor. Sempre pensei ( e até foi notícia em toda a comunicação social ) de que iríamos deixar de ouvir o rádio, o que está a acontecer é precisamente o contrário, por vezes até ficamos com a nítida ideia de que, a ráditáxis do Porto que ainda está a trabalhar com o sistema de voz, consegue falar menos do que a rádio táxis invicta com o sistema GPS.
Por ultimo queria dizer que deveriam de apostar na QUALIDADE DO SERVIÇO em detrimento da quantidade de serviço, porque mesmo esta aposta é muito má, se verificarmos um considerável aumento de serviços em que não temos clientes, isto também devido à falta de qualquer tipo de TRIAGEM das respectivas chamadas. O lema da central é “já vai seguir a viatura”.

SUMÁRIO

  • QUEM FICA INDIFERENTE A UMA COISA DESTAS ?
  • QUAL O PROCEDIMENTO CORRECTO
  • CONVÍVIO
  • NÃO É COM REPRESÁLIAS
  • REJEITAR
  • JOSÉ ANTÓNIO
  • R.T.INVICTA / SISTEMA GPS