JORNAL MOTORISTÁXI Nº 26
JÁ ESTÁ A CONTAR ?
Esta é muito recente.
Recebo uma mensagem para serviço ao hotel teatro.
Estaciono, um casal entra na viatura, ao mesmo tempo um funcionário do referido hotel diz:
- Senhor motorista é para Leça da Palmeira ao restaurante Mauritânia
- Peço desculpa mas não sei exactamente onde fica o restaurante, se for possível a morada agradecia.
Abre a porta de trás e fala com os clientes (só aí me apercebi de que eram espanhóis) e pede um papelinho onde estava escrita a morada. Fecha a porta, coloca-se ao lado da viatura, estou a digitalizar a morada no GPS e diz o referido funcionário;
- Olhe ! mas isso já está a contar?
- Olhe ! mas você também já manda aqui? Faça o seu serviço que eu faço o meu.
E mais não disse por atenção aos clientes, segui viagem, os passageiros foram extremamente simpáticos, dialogamos todo o percurso, e o mais curioso é que iniciamos a conversa com o que Eles chamaram de completa ingerência no meu serviço por parte do empregado do hotel.
Não faço ideia do que paira no ar. Mas com o tempo, com muita paciência, com muita persistência, e com a ajuda de todos os motoristas, naturalmente vamos desmistificar toda esta situação para bem da dignificação da nossa classe.
Não podemos nem devemos deixar criar situações humilhantes. Quem quer ser respeitado tem de respeitar.
O NOSSO JORNAL
É com enorme prazer e com algum orgulho, que informamos todos os nossos leitores de que aumentamos a tiragem para 700 exemplares. Isto só é possível porque angariamos mais um patrocínio.
Agradecemos a todos os nossos amigos que têm colaborado na distribuição e divulgação, solicitando um esforço adicional para conseguirmos fazer chegar o nosso jornal ainda a mais motoristas.
Continuamos abertos às vossas críticas, às vossas sugestões, assim como também às vossas histórias e episódios que queiram divulgar.
ONDA DE APOIO
Congratulámo-nos com os 53 e-mails recebidos, todos referentes ao nosso ultimo jornal ( nº25) onde se pode constatar uma forte onda de apoio, que nos incentiva ainda mais, a combater desta (humilde) forma, as injustiças que se vão praticando, concretamente na rádio táxis invicta.
De salientar que 11 são referentes a utentes de táxis e 18 referentes a motoristas das áreas limítrofes. No Facebook obtivemos duas reacções sobre o tema. No jornal online verificamos várias consultas. Muito obrigado.
AVERBAMENTO DO GRUPO 2
O Gaspar Silva no dia 01.03.2010 deslocou-se aos balcões do IMTT, delegação Norte, com o objectivo de proceder ao averbamento do grupo 2 na sua carta de condução.
Para o efeito foi munido com foto cópias de um atestado médico e do relatório de avaliação psicotécnica, que já tinha apresentado em 30.08.2009 para renovação da sua carta de condução.
A resposta que lhe foi dada pela funcionária, é que tinha de tratar de novos documentos, nomeadamente de novo atestado médico e novos psicotécnicos.
Naturalmente não convencido da veracidade da resposta, no dia 08.03.2010 envia uma carta para a delegação Norte anexando toda a documentação, expondo desta forma toda a situação e a sua discordância perante tais factos. A resposta foi novamente negativa.
Não conformado, no dia 05.04.2010 envia nova carta, mas desta vez para o IMTT – LISBOA, anexando toda a documentação, mais a correspondência trocada com a delegação Norte.
No dia 31.08.2010 recebe um ofício com uma resposta afirmativa e muito elucidativa, informando que pode solicitar o referido averbamento sem apresentação de novo atestado médico e avaliação psicológica.
Nota: É exemplo para casos idênticos. Estamos disponíveis para ajudar no que for preciso.
3º Encontro Convívio de Profissionais de Táxi (Campanhã)
Foi no passado dia 18 de Setembro, Sábado, que se realizou o 3º Encontro de Motoristas de Táxi de Campanhã, organizado pelo Sr. Durães (rt299) e pelo Sr. Manuel (rt394). Desta vez o local escolhido foi Sernancelhe, mais concretamente o Santuário de Nossa Senhora da Lapa. A viagem foi feita de autocarro que partiu de Campanhã, com paragem em Amarante, Moimenta da Beira, Sernancelhe para o Almoço, Albergaria para lanchar e regresso ao Porto. Um dia extraordinário que certamente todos os 32 convivas que nele participaram jamais esquecerão.
O Núcleo do JM, felicita todos os participantes e a sua organização.
Estava na postura dos clérigos. Já passava da 01.00 horas da manhã quando recebi uma mensagem no terminal para ir ao hotel Peninsular, podem crer que não demorei mais de 15 segundos.
Já estacionado no local, vi a recepcionista, olhei para Ela, naturalmente que também viu o táxi à porta. Mas como não vi ninguém a vir, fui ter com a referida recepcionista e perguntei se chamaram uma viatura, ao que me respondeu que não tinha chamado nenhum táxi.
Pensei até que o hotel fosse um ponto de referência para algum outro utente.
Venho para me dirigir à viatura, estou com a mão na porta para sair, a mesma diz:
- Ó Senhor à momentos estava aí à porta um cliente com umas malas que era para o aeroporto e eu disse-lhe para se meter num carro da invicta.
- Afinal como é ! Então á momentos disse-me que não chamou carro algum e agora diz-me que afinal estava aqui um cliente para o aeroporto?
Ao fazer esta observação, Ela juntamente com outra colega que estava no local, riram-se numa forte gargalhada, e eu respondi:
- Estão a rir-se de mim ? Vocês não pensem que ma convenceram, venceram-me mas não me convenceram. Saí do hotel e vim embora.
Informei a central, o operador disse para vir embora e proceder no terminal em conformidade com a situação, e assim dei o caso por finalizado.
E quando menos esperava, sou convocado para ir à central, pensei logo que fosse sobre o referido episódio. Senti-me enxovalhado tanto no hotel como na central. Apanhei 10 dias sem comunicações, injustamente.
No dia 08.09.de 2010 às 00.10 horas, fui dos clérigos ao hotel Teara fazer um serviço com una clientes da Galiza, pagaram e segui viagem. Minutos depois a central pergunta quem fez esse serviço, informei que fui eu, o motivo era uma pasta que tinham deixado ficar que continha muitos documentos e muito dinheiro, fui entregar como é meu dever, Mas para isto não tive por parte dos responsáveis da rádio táxis invicta, uma palavra de apreço e de agradecimento. O bom nome da central que tanto defendem, também deve ser visto pelas coisas positivas. Claro… não é necessário “Julgamento”.
MANUEL SEABRA RT. 552 (Inv)
SEGURANÇA
Continuam a aumentar os assaltos e o não pagamento de serviços prestados. Os conflitos com clientes (nocturnos) são permanentes.
O que fazer? A título de curiosidade, gostaria de informar de que os novos carros patrulha da PSP, já estão montados com separador.
Insistimos neste tema, porque de facto é insustentável a insegurança em que os profissionais de táxi têm de trabalhar.
Também é verdade que a culpa é muito nossa, do nosso sector, não temos coragem de trabalhar sem preconceitos por uma causa, e quando o fazemos, é sempre na base do “politicamente correcto” , uns almoços aqui, uns jantares ali. Umas cartas prá li outras cartas prá colá, umas deslocações ali outras deslocações acolá. Enfim ! Isto e somente isto !
È extremamente importante a prevenção, assim como também a informação e a participação de ocorrências para uma correcta e melhor avaliação do aumento deste tipo de criminalidade.
Somos todos nós, motoristas por conte própria ou por conta de outrem, que temos a obrigação e o dever de solucionar este tão grave problema.
BREVES
Uma determinada viatura táxi estava na postura da Marechal, atende o telefone:
- Estou, faz o favor.
- Queria um táxi aqui para Matosinhos.
- O senhor desculpe, mas está a falar para a postura da marechal no Porto.
- Eu sei, embora viva em Matosinhos, sou natural da foz, acontece que fiz uma marcação para a rádio táxis Invicta, já estou à espera à quinze minutos, já tentei ligar e ninguém me atente e preciso de um táxi urgente para me levar à estação de Campanhã.
- Mas se vou para aí e entretanto aparece a outra viatura como vai ser ?
- O senhor venha por favor o mais rápido possível, e esteja descansado que eu espero pela sua viatura, já não vou no outro.
O colega apanha o cliente, e dirige-se para Campanhã, no caminho o mesmo tenta umas duas vezes ligar à central mas nada.
Já na Estação, e ainda dentro do táxi, o Senhor recebe uma chamada da invicta a dizer que o transporte estava à porta, ao qual respondeu que já estava em Campanhã.
No dia 21.08.2010 determinada viatura, foi chamada ao hotel AC Porto, esteve cerca de 10 minutos à espera do cliente, como não aparecia ninguém o respectivo motorista dirigiu-se educadamente à recepção. A resposta que obteve foi de que o cliente que tinha chamado o táxi tinha ido novamente para o quarto, tentou ligar ao mesmo mas ninguém respondeu.
O motorista ficou sem o dinheiro da deslocação, perdeu sensivelmente 20 minutos. Por sua vez o recepcionista que viu o táxi durante 10 minutos à porta do hotel e sabendo da situação não teve a hombridade e o profissionalismo necessários de vir avisar o motorista de táxi do que se estava a passar. Quis lá saber do táxi.
Respondi da provisória postura da corujeira para o Bairro Engº Machado Vaz, por motivo de obras na rotunda do mercado da fruta, fui dar uma enorme volta.
Uma cliente para o Bairro S. João de Deus, marcava no taxímetro 3,85 euros, pediu para esperar um pouco. Nunca mais apareceu e assim fiquei sem o dinheiro de mais uma corrida.
Por duas vezes aceitei serviço para a travessa da Póvoa ( um tasco) a primeira tive de vir embora porque o individuo ( embriagado) e ainda sem entrar no táxi, já estava a insultar a classe (que são todos uns ladrões), a segunda depois de fazer o serviço ficou a dever três euros. È de ir lá novamente? Claro que não.
Quatro indivíduos jovens do bairro / rua das Antas, entraram no táxi para a zona industrial, barulho infernal, insultam motorista, na VCI carregam na tecla da tarifa três, o motorista desmarca imediatamente, vai em P até ao local, depois já querem ir para Matosinhos mas que não vão pagar a corrida, etc,etc.
Finalmente o motorista para na polícia, as cenas habituais e o colega perde tempo e fica sem mais cinco euros e qualquer coisa.
RÁDIO TÁXIS INVICTA E SISTEMA GPS
Fazendo uma breve análise ao comportamento de todos os intervenientes, criticando o que em minha opinião está mal, é, e para quem ainda tem duvidas, sempre com objectivos positivos e construtivos.
1º. – Ainda existem muitos motoristas, pensam que sabem trabalhar com o monitor mas na realidade têm muitas dificuldades. Seria necessário uma campanha de contacto individual, para tirar todas essas dúvidas. Os motoristas deveriam fazer um grande esforço de falarem para a central só em ultimo recurso (a determinar), e não estarem “por dá cá aquela palha” a chamarem e a interromper a central.
2º. – Os operadores, salvo alguma excepção, continuam a dar ideia para o exterior, de que ainda não aceitaram as regras do novo sistema, dando a entender que querem continuar com o antigamente, estando de alguma forma a travar a funcionalidade das capacidades do sistema.
E exemplo disso, foi um operador dizer via rádio “ Não estou para enviar mensagens “.
Os operadores conseguem com este sistema, falar mais do que a ráditáxis que ainda tem o sistema de voz, isto é dum paradoxo total.
Os operadores continuam a pedir viaturas, em ofertas e por voz, durante cinco e dez minutos, ao fim desse tempo quando uma viatura responde é de longe, são necessários pelo menos mais dez minutos, a viatura aparece ao cliente após vinte minutos de chamar um táxi, o que acontece? Quando chega não tem cliente, e quando tem é o motorista que vai ouvir das boas e sem culpa nenhuma.
Os operadores só deveriam dar alguma explicação ao motorista, quando solicitado e nunca voluntariamente, porque desta forma está a ocupar o seu tempo, e a interferir no trabalho que é exclusivamente da responsabilidade do condutor.
Os operadores continuam a falar para os motoristas, como se estivessem a falar para crianças da escola primária mas do antigamente, porque actualmente e felizmente já não é assim. È que, da forma que falam, só desorientam ainda mais a pessoa que está ao volante duma viatura.
Deveriam e têm obrigação de perceber, de ter o mínimo de sensibilidade para com esta questão.
3º. ¬– Os responsáveis, concretamente a direcção, em primeiro lugar deve ter a capacidade e a inteligência necessárias, para se capacitar de que estão a gerir uma central de rádio táxis com apenas duzentas e poucas viaturas e não quinhentas.
O que é que eu quero dizer com isto? Que estão limitados na oferta, é tão simples como isto.
Naturalmente já perceberam, e eu sei que sim . Como é possível com toda esta limitação de oferta, criar novas formas de castigos, para assim ter ainda menos viaturas ao serviço, e satisfazer ainda menos as necessidades dos clientes? Às vezes não entendo.
Para efectuar acções pedagógicas, claro que dá mais trabalho, é preciso mais poder criativo, é necessário mais inteligência na concretização, obriga a uma demonstração de capacidade intelectual dos responsáveis.
Mas estou convicto de que este é o caminho certo.
Temos vindo a assistir, ao que todos já chamamos de uma completa obsessão da direcção pelos serviços nos hotéis. Ao ponto de castigarem só por um mero telefonema de um recepcionista que diz o que lhe vai na alma, e que a direcção está disposta a acreditar cegamente nas respectivas versões.
Quero lembrar de que quando se fala em castigo é simplesmente o corte de comunicações, o visado pode continuar o seu trabalho pela cidade dentro, e em vez de esperar só tem é que procurar, tão simples como isto.
O problema é a postura e o carácter das pessoas perante este tipo de “queixas”. O lema é; não gosto daquele “tipo” vou telefonar.
E já que estou abordar este problema dos hotéis, e tendo em conta que os responsáveis se estão a basear no facto “ do mau nome ou bom nome da central” o que se vai fazer aos táxis da invicta que efectuam serviços, cujo os recepcionistas recebem comissões por cada aeroporto ou outro serviço para fora? será que também têm discutido esta questão com os responsáveis ? È que por acaso a maioria dos serviços que o táxi “comum” faz aos hotéis é quase sempre para a ribeira e arredores. Por quê e para quê tanta obsessão e servilismo por estes serviços ? Se tudo correr normalmente e sem habilidades as recepções só têm que solicitar um táxi. Quem eventualmente pode julgar o comportamento do condutor é realmente o cliente a quem se vai prestar o serviço e não o intermediário. Ou existe outros interesses?
REJEITAR tem sido um quebra cabeças para os responsáveis, não avaliaram atempadamente esta questão. Por exemplo, antes deste sistema muitos de nós respondíamos a uma média de dois / três serviços por turno, hoje respondem a três vezes mais, o que é muito bom. Antes rejeitávamos antecipadamente, hoje rejeitamos os mesmos serviços mas posteriormente, qual a dúvida e qual o problema?
O decreto – Lei nº 251 / 98 de 11 de Agosto, no artigo 17º parágrafo 2 diz: podem ser recusados os seguintes serviços: A) Os que impliquem a circulação em vias manifestamente intransitáveis pelo difícil acesso ou em locais que ofereçam notório perigo para a segurança do veículo, dos passageiros ou do motorista. B) Os que sejam solicitados por pessoas com comportamento suspeito de perigosidade.
É gravíssimo, que a direcção só esteja a ver o problema “REJEITAR” na óptica de despachar serviço de qualquer maneira e feitio, existem valores muito mais importantes, nomeadamente a segurança física de quem anda a trabalhar, e que infelizmente a única forma de combater a insegurança é precisamente a prevenção. Qualquer responsável, qualquer gestor, tem que ser sensível a estas questões, caso contrário é um mau responsável e mau gestor.
SUMÁRIO
JÁ ESTÁ A CONTAR ?
Esta é muito recente.
Recebo uma mensagem para serviço ao hotel teatro.
Estaciono, um casal entra na viatura, ao mesmo tempo um funcionário do referido hotel diz:
- Senhor motorista é para Leça da Palmeira ao restaurante Mauritânia
- Peço desculpa mas não sei exactamente onde fica o restaurante, se for possível a morada agradecia.
Abre a porta de trás e fala com os clientes (só aí me apercebi de que eram espanhóis) e pede um papelinho onde estava escrita a morada. Fecha a porta, coloca-se ao lado da viatura, estou a digitalizar a morada no GPS e diz o referido funcionário;
- Olhe ! mas isso já está a contar?
- Olhe ! mas você também já manda aqui? Faça o seu serviço que eu faço o meu.
E mais não disse por atenção aos clientes, segui viagem, os passageiros foram extremamente simpáticos, dialogamos todo o percurso, e o mais curioso é que iniciamos a conversa com o que Eles chamaram de completa ingerência no meu serviço por parte do empregado do hotel.
Não faço ideia do que paira no ar. Mas com o tempo, com muita paciência, com muita persistência, e com a ajuda de todos os motoristas, naturalmente vamos desmistificar toda esta situação para bem da dignificação da nossa classe.
Não podemos nem devemos deixar criar situações humilhantes. Quem quer ser respeitado tem de respeitar.
O NOSSO JORNAL
É com enorme prazer e com algum orgulho, que informamos todos os nossos leitores de que aumentamos a tiragem para 700 exemplares. Isto só é possível porque angariamos mais um patrocínio.
Agradecemos a todos os nossos amigos que têm colaborado na distribuição e divulgação, solicitando um esforço adicional para conseguirmos fazer chegar o nosso jornal ainda a mais motoristas.
Continuamos abertos às vossas críticas, às vossas sugestões, assim como também às vossas histórias e episódios que queiram divulgar.
ONDA DE APOIO
Congratulámo-nos com os 53 e-mails recebidos, todos referentes ao nosso ultimo jornal ( nº25) onde se pode constatar uma forte onda de apoio, que nos incentiva ainda mais, a combater desta (humilde) forma, as injustiças que se vão praticando, concretamente na rádio táxis invicta.
De salientar que 11 são referentes a utentes de táxis e 18 referentes a motoristas das áreas limítrofes. No Facebook obtivemos duas reacções sobre o tema. No jornal online verificamos várias consultas. Muito obrigado.
AVERBAMENTO DO GRUPO 2
O Gaspar Silva no dia 01.03.2010 deslocou-se aos balcões do IMTT, delegação Norte, com o objectivo de proceder ao averbamento do grupo 2 na sua carta de condução.
Para o efeito foi munido com foto cópias de um atestado médico e do relatório de avaliação psicotécnica, que já tinha apresentado em 30.08.2009 para renovação da sua carta de condução.
A resposta que lhe foi dada pela funcionária, é que tinha de tratar de novos documentos, nomeadamente de novo atestado médico e novos psicotécnicos.
Naturalmente não convencido da veracidade da resposta, no dia 08.03.2010 envia uma carta para a delegação Norte anexando toda a documentação, expondo desta forma toda a situação e a sua discordância perante tais factos. A resposta foi novamente negativa.
Não conformado, no dia 05.04.2010 envia nova carta, mas desta vez para o IMTT – LISBOA, anexando toda a documentação, mais a correspondência trocada com a delegação Norte.
No dia 31.08.2010 recebe um ofício com uma resposta afirmativa e muito elucidativa, informando que pode solicitar o referido averbamento sem apresentação de novo atestado médico e avaliação psicológica.
Nota: É exemplo para casos idênticos. Estamos disponíveis para ajudar no que for preciso.
3º Encontro Convívio de Profissionais de Táxi (Campanhã)
Foi no passado dia 18 de Setembro, Sábado, que se realizou o 3º Encontro de Motoristas de Táxi de Campanhã, organizado pelo Sr. Durães (rt299) e pelo Sr. Manuel (rt394). Desta vez o local escolhido foi Sernancelhe, mais concretamente o Santuário de Nossa Senhora da Lapa. A viagem foi feita de autocarro que partiu de Campanhã, com paragem em Amarante, Moimenta da Beira, Sernancelhe para o Almoço, Albergaria para lanchar e regresso ao Porto. Um dia extraordinário que certamente todos os 32 convivas que nele participaram jamais esquecerão.
O Núcleo do JM, felicita todos os participantes e a sua organização.
Estava na postura dos clérigos. Já passava da 01.00 horas da manhã quando recebi uma mensagem no terminal para ir ao hotel Peninsular, podem crer que não demorei mais de 15 segundos.
Já estacionado no local, vi a recepcionista, olhei para Ela, naturalmente que também viu o táxi à porta. Mas como não vi ninguém a vir, fui ter com a referida recepcionista e perguntei se chamaram uma viatura, ao que me respondeu que não tinha chamado nenhum táxi.
Pensei até que o hotel fosse um ponto de referência para algum outro utente.
Venho para me dirigir à viatura, estou com a mão na porta para sair, a mesma diz:
- Ó Senhor à momentos estava aí à porta um cliente com umas malas que era para o aeroporto e eu disse-lhe para se meter num carro da invicta.
- Afinal como é ! Então á momentos disse-me que não chamou carro algum e agora diz-me que afinal estava aqui um cliente para o aeroporto?
Ao fazer esta observação, Ela juntamente com outra colega que estava no local, riram-se numa forte gargalhada, e eu respondi:
- Estão a rir-se de mim ? Vocês não pensem que ma convenceram, venceram-me mas não me convenceram. Saí do hotel e vim embora.
Informei a central, o operador disse para vir embora e proceder no terminal em conformidade com a situação, e assim dei o caso por finalizado.
E quando menos esperava, sou convocado para ir à central, pensei logo que fosse sobre o referido episódio. Senti-me enxovalhado tanto no hotel como na central. Apanhei 10 dias sem comunicações, injustamente.
No dia 08.09.de 2010 às 00.10 horas, fui dos clérigos ao hotel Teara fazer um serviço com una clientes da Galiza, pagaram e segui viagem. Minutos depois a central pergunta quem fez esse serviço, informei que fui eu, o motivo era uma pasta que tinham deixado ficar que continha muitos documentos e muito dinheiro, fui entregar como é meu dever, Mas para isto não tive por parte dos responsáveis da rádio táxis invicta, uma palavra de apreço e de agradecimento. O bom nome da central que tanto defendem, também deve ser visto pelas coisas positivas. Claro… não é necessário “Julgamento”.
MANUEL SEABRA RT. 552 (Inv)
SEGURANÇA
Continuam a aumentar os assaltos e o não pagamento de serviços prestados. Os conflitos com clientes (nocturnos) são permanentes.
O que fazer? A título de curiosidade, gostaria de informar de que os novos carros patrulha da PSP, já estão montados com separador.
Insistimos neste tema, porque de facto é insustentável a insegurança em que os profissionais de táxi têm de trabalhar.
Também é verdade que a culpa é muito nossa, do nosso sector, não temos coragem de trabalhar sem preconceitos por uma causa, e quando o fazemos, é sempre na base do “politicamente correcto” , uns almoços aqui, uns jantares ali. Umas cartas prá li outras cartas prá colá, umas deslocações ali outras deslocações acolá. Enfim ! Isto e somente isto !
È extremamente importante a prevenção, assim como também a informação e a participação de ocorrências para uma correcta e melhor avaliação do aumento deste tipo de criminalidade.
Somos todos nós, motoristas por conte própria ou por conta de outrem, que temos a obrigação e o dever de solucionar este tão grave problema.
BREVES
Uma determinada viatura táxi estava na postura da Marechal, atende o telefone:
- Estou, faz o favor.
- Queria um táxi aqui para Matosinhos.
- O senhor desculpe, mas está a falar para a postura da marechal no Porto.
- Eu sei, embora viva em Matosinhos, sou natural da foz, acontece que fiz uma marcação para a rádio táxis Invicta, já estou à espera à quinze minutos, já tentei ligar e ninguém me atente e preciso de um táxi urgente para me levar à estação de Campanhã.
- Mas se vou para aí e entretanto aparece a outra viatura como vai ser ?
- O senhor venha por favor o mais rápido possível, e esteja descansado que eu espero pela sua viatura, já não vou no outro.
O colega apanha o cliente, e dirige-se para Campanhã, no caminho o mesmo tenta umas duas vezes ligar à central mas nada.
Já na Estação, e ainda dentro do táxi, o Senhor recebe uma chamada da invicta a dizer que o transporte estava à porta, ao qual respondeu que já estava em Campanhã.
No dia 21.08.2010 determinada viatura, foi chamada ao hotel AC Porto, esteve cerca de 10 minutos à espera do cliente, como não aparecia ninguém o respectivo motorista dirigiu-se educadamente à recepção. A resposta que obteve foi de que o cliente que tinha chamado o táxi tinha ido novamente para o quarto, tentou ligar ao mesmo mas ninguém respondeu.
O motorista ficou sem o dinheiro da deslocação, perdeu sensivelmente 20 minutos. Por sua vez o recepcionista que viu o táxi durante 10 minutos à porta do hotel e sabendo da situação não teve a hombridade e o profissionalismo necessários de vir avisar o motorista de táxi do que se estava a passar. Quis lá saber do táxi.
Respondi da provisória postura da corujeira para o Bairro Engº Machado Vaz, por motivo de obras na rotunda do mercado da fruta, fui dar uma enorme volta.
Uma cliente para o Bairro S. João de Deus, marcava no taxímetro 3,85 euros, pediu para esperar um pouco. Nunca mais apareceu e assim fiquei sem o dinheiro de mais uma corrida.
Por duas vezes aceitei serviço para a travessa da Póvoa ( um tasco) a primeira tive de vir embora porque o individuo ( embriagado) e ainda sem entrar no táxi, já estava a insultar a classe (que são todos uns ladrões), a segunda depois de fazer o serviço ficou a dever três euros. È de ir lá novamente? Claro que não.
Quatro indivíduos jovens do bairro / rua das Antas, entraram no táxi para a zona industrial, barulho infernal, insultam motorista, na VCI carregam na tecla da tarifa três, o motorista desmarca imediatamente, vai em P até ao local, depois já querem ir para Matosinhos mas que não vão pagar a corrida, etc,etc.
Finalmente o motorista para na polícia, as cenas habituais e o colega perde tempo e fica sem mais cinco euros e qualquer coisa.
RÁDIO TÁXIS INVICTA E SISTEMA GPS
Fazendo uma breve análise ao comportamento de todos os intervenientes, criticando o que em minha opinião está mal, é, e para quem ainda tem duvidas, sempre com objectivos positivos e construtivos.
1º. – Ainda existem muitos motoristas, pensam que sabem trabalhar com o monitor mas na realidade têm muitas dificuldades. Seria necessário uma campanha de contacto individual, para tirar todas essas dúvidas. Os motoristas deveriam fazer um grande esforço de falarem para a central só em ultimo recurso (a determinar), e não estarem “por dá cá aquela palha” a chamarem e a interromper a central.
2º. – Os operadores, salvo alguma excepção, continuam a dar ideia para o exterior, de que ainda não aceitaram as regras do novo sistema, dando a entender que querem continuar com o antigamente, estando de alguma forma a travar a funcionalidade das capacidades do sistema.
E exemplo disso, foi um operador dizer via rádio “ Não estou para enviar mensagens “.
Os operadores conseguem com este sistema, falar mais do que a ráditáxis que ainda tem o sistema de voz, isto é dum paradoxo total.
Os operadores continuam a pedir viaturas, em ofertas e por voz, durante cinco e dez minutos, ao fim desse tempo quando uma viatura responde é de longe, são necessários pelo menos mais dez minutos, a viatura aparece ao cliente após vinte minutos de chamar um táxi, o que acontece? Quando chega não tem cliente, e quando tem é o motorista que vai ouvir das boas e sem culpa nenhuma.
Os operadores só deveriam dar alguma explicação ao motorista, quando solicitado e nunca voluntariamente, porque desta forma está a ocupar o seu tempo, e a interferir no trabalho que é exclusivamente da responsabilidade do condutor.
Os operadores continuam a falar para os motoristas, como se estivessem a falar para crianças da escola primária mas do antigamente, porque actualmente e felizmente já não é assim. È que, da forma que falam, só desorientam ainda mais a pessoa que está ao volante duma viatura.
Deveriam e têm obrigação de perceber, de ter o mínimo de sensibilidade para com esta questão.
3º. ¬– Os responsáveis, concretamente a direcção, em primeiro lugar deve ter a capacidade e a inteligência necessárias, para se capacitar de que estão a gerir uma central de rádio táxis com apenas duzentas e poucas viaturas e não quinhentas.
O que é que eu quero dizer com isto? Que estão limitados na oferta, é tão simples como isto.
Naturalmente já perceberam, e eu sei que sim . Como é possível com toda esta limitação de oferta, criar novas formas de castigos, para assim ter ainda menos viaturas ao serviço, e satisfazer ainda menos as necessidades dos clientes? Às vezes não entendo.
Para efectuar acções pedagógicas, claro que dá mais trabalho, é preciso mais poder criativo, é necessário mais inteligência na concretização, obriga a uma demonstração de capacidade intelectual dos responsáveis.
Mas estou convicto de que este é o caminho certo.
Temos vindo a assistir, ao que todos já chamamos de uma completa obsessão da direcção pelos serviços nos hotéis. Ao ponto de castigarem só por um mero telefonema de um recepcionista que diz o que lhe vai na alma, e que a direcção está disposta a acreditar cegamente nas respectivas versões.
Quero lembrar de que quando se fala em castigo é simplesmente o corte de comunicações, o visado pode continuar o seu trabalho pela cidade dentro, e em vez de esperar só tem é que procurar, tão simples como isto.
O problema é a postura e o carácter das pessoas perante este tipo de “queixas”. O lema é; não gosto daquele “tipo” vou telefonar.
E já que estou abordar este problema dos hotéis, e tendo em conta que os responsáveis se estão a basear no facto “ do mau nome ou bom nome da central” o que se vai fazer aos táxis da invicta que efectuam serviços, cujo os recepcionistas recebem comissões por cada aeroporto ou outro serviço para fora? será que também têm discutido esta questão com os responsáveis ? È que por acaso a maioria dos serviços que o táxi “comum” faz aos hotéis é quase sempre para a ribeira e arredores. Por quê e para quê tanta obsessão e servilismo por estes serviços ? Se tudo correr normalmente e sem habilidades as recepções só têm que solicitar um táxi. Quem eventualmente pode julgar o comportamento do condutor é realmente o cliente a quem se vai prestar o serviço e não o intermediário. Ou existe outros interesses?
REJEITAR tem sido um quebra cabeças para os responsáveis, não avaliaram atempadamente esta questão. Por exemplo, antes deste sistema muitos de nós respondíamos a uma média de dois / três serviços por turno, hoje respondem a três vezes mais, o que é muito bom. Antes rejeitávamos antecipadamente, hoje rejeitamos os mesmos serviços mas posteriormente, qual a dúvida e qual o problema?
O decreto – Lei nº 251 / 98 de 11 de Agosto, no artigo 17º parágrafo 2 diz: podem ser recusados os seguintes serviços: A) Os que impliquem a circulação em vias manifestamente intransitáveis pelo difícil acesso ou em locais que ofereçam notório perigo para a segurança do veículo, dos passageiros ou do motorista. B) Os que sejam solicitados por pessoas com comportamento suspeito de perigosidade.
É gravíssimo, que a direcção só esteja a ver o problema “REJEITAR” na óptica de despachar serviço de qualquer maneira e feitio, existem valores muito mais importantes, nomeadamente a segurança física de quem anda a trabalhar, e que infelizmente a única forma de combater a insegurança é precisamente a prevenção. Qualquer responsável, qualquer gestor, tem que ser sensível a estas questões, caso contrário é um mau responsável e mau gestor.
SUMÁRIO
- Já está a contar ?
- O nosso jornal
- Onda de apoio
- Averbamento Grupo 2
- 3º.Encontro convívio profissionais de táxi
- Manuel Seabra
- Segurança
- Breves
- Rádio Táxis Invicta e sistema GPS
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