segunda-feira, 30 de julho de 2012

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 32


Assaltos

Nos últimos tempos têm-se verificado alguns assaltos a motoristas de táxi, com contornos algo invulgares, especialmente nos três casos perpetrados por um indivíduo, agora detido, que ameaçou, assaltou e roubou as viaturas, tendo inclusivamente sequestrado dois dos motoristas durante algumas horas. Num dos casos, o indivíduo pegou fogo ao táxi, tendo o proprietário encontrado a viatura completamente carbonizada . Já a sua última tentativa, não lhe correu tão bem como as anteriores. De facto, a última vitima, momentos antes de ser ameaçado, desconfiando de que algo não estaria dentro da normalidade, accionou o sistema “Táxi Seguro”. Já com a viatura imobilizada, o gatuno desliga a viatura, tira a chave da ignição e após obrigar o motorista a abandonar a viatura passa para o volante e arranca a toda a velocidade com o táxi, longe de imaginar que o carro estava já a ser monitorizado pelas autoridades.
Como seria de prever, poucos minutos depois, já a viatura se encontrava imobilizada e o indivíduo detido, em flagrante, pela Polícia de Segurança Pública, que teve neste caso um papel fundamental, tendo agido rápida e eficazmente. Posteriormente, este criminoso foi identificado pelas duas primeiras vítimas. Segundo se sabe, encontra-se actualmente a aguardar julgamento em prisão preventiva. 
J.M.
                             

Táxi Seguro

Como todos sabemos, este é um sistema de segurança montado nas viaturas aderentes, com GPS e ligação directa á Polícia. Apesar das muitas opiniões relativamente a este projecto, na prática este tem-se revelado bastante útil, quando accionado em situações de emergência. O relato do artigo anterior é demonstrativo do quanto este sistema nos poderá ser útil em situações semelhantes. Eventualmente, não será 100% eficaz em todas as situações, mas estamos convictos que esta ferramenta poderá revelar-se uma possível solução para alguns dos problemas de segurança que afectam os motoristas de táxi!


                              
A NOSSA INSEGURANÇA


A segurança continua a ser um tema obrigatoriamente abordado por todos nós, pois trata-se nem mais nem menos da nossa integridade física, psicológica e moral.
Sempre foi difícil uma  eventual resolução para este problema, actualmente e motivado pela crise que todos nós atravessamos, mais dificuldades se deparam na discussão de possíveis e melhores sistemas de segurança.
Actualmente existe em muitas viaturas o Táxi Seguro, que devemos tirar o melhor proveito possível, accionando o referido sistema, sempre que seja perceptível alguma confusão.
A PREVENÇÃO é e vai continuar a ser a nossa melhor defesa. Não nos iludirmos com as grandes corridas, cuidado com os locais mais complicados, estudar com atenção o comportamento dos passageiros.
OBS: Não fazem mais montagem do sistema Táxi Seguro, Porquê? Um bom assunto para os responsáveis tentarem resolver.

GPS

 O GPRS - Serviço de Rádio de Pacote Geral é uma tecnologia que aumenta as taxas de transferência de dados nas redes GSM existentes. Esta permite o transporte de dados por pacotes (Comutação por pacotes). Sendo assim, o GPRS oferece uma taxa de transferência de dados muito mais elevada que as taxas de transferência das tecnologias anteriores, que usavam comutação por circuito, que eram em torno de 12kbps. Já o GPRS, em situações ideais, pode ultrapassar a marca dos 170kbps. No entanto na prática, essa taxa está em torno dos 40 kbps.
Diferente das tecnologias de Comutação de Circuitos, que é um modo no qual uma conexão (ou circuito) é estabelecida do ponto de origem da transferência de dados ao destino e os recursos da rede são dedicados por toda a duração da chamada (ou até que o usuário interrompa a conexão), no GPRS o serviço é ”sempre ativo”, ou seja, ele é um modo no qual os recursos somente são atribuídos a um usuário quando for necessário enviar ou receber dados. Esta técnica permite que vários usuários compartilhem os mesmos recursos, aumentando assim a capacidade da rede e permitindo uma gerência razoavelmente eficiente dos recursos. Isto permite às operadoras GPRS disponibilizar acesso à Internet móvel em alta velocidade e a um custo razoável, pois a cobrança é feita pela quantidade de pacotes de dados transmitidos e não pelo tempo de conexão à rede.
Compatibilidade com a Internet
De início, GPRS permite uma funcionalidade completa no que se refere a Internet Móvel por disponibilizar interoperabilidade entre a Internet existente e as novas redes GPRS. Qualquer serviço atualmente utilizado na Internet - FTP, navegação na Web, chat, email, telnet - estará disponível através da rede móvel com o GPRS. Na verdade, muitas operadoras estão considerando a oportunidade de usar GPRS como forma de ajudar a se tornarem Provedores de Serviço Internet. A World Wide Web está se tornando a primeira escolha das pessoas que desejam acessar a Internet para entretenimento e coleta de informações, a intranet para acessar informações da companhia e conexão com colegas de trabalho e a extranet para acessar clientes e fornecedores. Tudo isso deriva da World Wide Web com o intuito de conectar comunidades com interesses diversos. Há uma tendência em se armazenar informações localmente por meio de pacotes de software específicos e acessar essas informações remotamente, via Internet. Quando você quer verificar sua programação de tarefas ou contatos, ao invés de usar algo semelhante ao software “Act!”, você pode ir a um site semelhante a um portal na Internet. Assim, navegação na Web é uma aplicação importante para GPRS. Como os protocolos em uso são os mesmos, as redes GPRS podem ser encaradas como sub-redes da Internet e os telefones GPRS-compatíveis podem ser vistos como nós móveis dessa rede. Isso significa que cada terminal GPRS pode potencialmente ter seu próprio endereço IP e ser endereçável por isso.



 RECEPCIONISTAS DE HOTÉIS

U
ma cliente com malas, entra num táxi e pede o favor de a transportar à estação do metro, e no seguimento de uma pequena conversa, Ela diz que vai para o aeroporto.
- Então e porque não vai de táxi ?
- Na recepção do hotel pediram-me 30 euros por um táxi para o aeroporto.
- Minha senhora, para levá-la ao aeroporto o máximo dará 20 euros.
- Se for esse preço, faz o favor de seguir para o aeroporto.
E o motorista foi ao aeroporto, e naturalmente que lhe explicou o porquê de a recepção lhe
pedir 30 euros, é que dez euros são precisamente para o recepcionista que por sua vez telefona para o táxi de conveniência.

A
 partir das quatro horas da manhã é normalíssimo vermos táxis à porta dos hotéis com o taxímetro ligado durante 20 e 30 minutos. E porquê?
Porque se foram contratados pelos recepcionistas para fazerem um aeroporto às cinco horas, e para que o taxímetro possa marcar os tais aproximadamente 30 euros, têm que começar a contar muito mais cedo, só assim é que se pode dar as tais “luvas” aos recepcionistas.
TODOS SABEMOS QUE È ASSIM. Porque se continua a querer credibilizar este tipo de pessoas? E o que dizem Eles do nosso sector? Como nos classificam? Infelizmente este assunto (GRAVÍSSIMO) para muitos dos nossos responsáveis continua a ser TABU e a maioria das vezes por interesses.
Pura e simplesmente, dizem que sabem que é assim mas que nada se pode fazer.
 Mas quando se trata do ELO MAIS FRACO, que eventualmente cometa, um pequenino erro que seja, está logo a ser chamado à atenção e a maioria das vezes a ser penalizado..







QUEM DEFENDE OS MOTORISTAS ?

U
m motorista que trabalha  diariamente 12 horas nocturnas, ( e porque todos temos consciência de que o trabalho nocturno é muito mais penalizador do que o diurno), quando é convocado para as 16.00 horas por uma central, por diversas situações, que até podemos desenvolver e explorar futuramente, como classificar este tipo de convocatórias? Naturalmente por uma grande falta de respeito e sensibilidade para com os mesmos.

“Mas isto foi sempre assim” dizia à dias um colega.
 
Mas não tem que ser sempre assim, não podemos querer evoluir só numas coisas e noutras não.

Temos e devemos criar as melhores condições, temos e devemos  de aprender com os erros do passado, temos e devemos ser solidários uns com os outros.

Estamos a falar no contributo da nossa própria segurança e dos passageiros. Já basta as 12 horas consecutivas sem qualquer descanso, à que deixar e  incentivar  um bom descanso, para assim proporcionar um melhor e mais tranquilo novo turno.

È grave e vale sempre a pena alertar para esta e outras questões.






VENÂNCIO PINHO. 44 anos como motorista.
Pessoa estimada por todos os colegas, com uma vastíssima experiência de vida, nomeadamente do sector táxis.
Para o nosso jornal também é importante dar a palavra aos chamados “ da velha guarda”,  para marcar presença e fazer a história.
Ao conversar com o Senhor Venâncio e lhe solicitamos um pequeno episódio, de imediato foi um desenrolar de pequenos acontecimentos, alguns já com dezenas de anos.

A LISBOA
Já lá vão muitos anos, foi em 88/89, estava na postura da rotunda da Boavista, eram 04,30 horas da manhã, entrou um individuo com os seus 23/25 anos de idade, pediu para o transportar a Lisboa. Tudo bem.
Que ia fazer um contracto de trabalho para o estrangeiro, param para o pequeno almoço e o senhor Venâncio pagou, no final faziam contas.
Já em Lisboa, e a pedido do cliente foram à esquadra da Amadora  para um primo lhe dar dinheiro para a corrida, o mesmo não estava de serviço.
Não tinha dinheiro para pagar, ficou registado para liquidar mais tarde. O referido motorista, na altura sem dinheiro para poder regressar, teve de recorrer a uma irmã ali residente. Mais tarde ainda foi tentar receber a corrida a um outro primo que trabalhava no hospital militar, mas não deu mais resposta.

UM PASSEIO
Foi em 68/69, em primeiro da postura da batalha, responde pelo telefone fixo instalado na referida postura, para o hotel do Porto.
Entra uma senhora ( chapéu de aba larga, e uma rede que cobria o rosto, como se usava) e pediu para a transportar para a foz. Já no local pediu para parar virado para o mar, e ali estiveram durante cinco minutos sem falar.
Mandou seguir e mais adiante onde acaba o rio e começa o mar, mandou parar novamente, mais cinco minutos e sem falar.
Novamente mandou seguir, mas para o hotel. Quando transitavam mais ou menos em Cedofeita, a cliente que seguia mesmo atrás do motorista, debruça-se no acento com a mão direita. agarra pelo pescoço do condutor e dá-lhe um grande beijo na face, è claro que o senhor Venâncio ficou surpreendido, Ela fez um comentário, chegaram ao hotel e pagou a corrida. Nada mais.



PRESSIONAR


È o taxímetro, é o rádio táxis, é o GPS, e ainda o telemóvel, com tudo isto, naturalmente que os profissionais de táxi quando no exercício das suas funções, necessitam de cuidados redobrados, nomeadamente de uma grande concentração.

“SIGA O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL”  “QUANTO TEMPO DEMORA?”  “AINDA DEMORA MUITO?”  São frases muito e muito frequentes via rádio táxis, e a maioria das vezes com um tom de voz, ameaçador.

Com isto estão a PRESSIONAR os motoristas.

Altera o seu sistema nervoso, aumenta o stress, diminui as suas capacidades, diminui a segurança.

Esta pressão só muito excepcionalmente se deveria colocar. E sempre com o cuidado e respeito que a situação merece. 



domingo, 20 de março de 2011

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 31

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 31

O TÁXI VEDETA

Se não é o mais antigo é dos mais antigos táxis a circular na cidade do Porto.

De específico, tem o facto de andar sempre bem tratado, estimado e asseado, conduzido pelo jovem António que é uma mais valia, para a credibilidade da nossa profissão.

Este veículo de 1983, já foi solicitado várias vezes ,para participar em eventos, nomeadamente com os TRIÂNGULO JOTA, uma série juvenil transmitida na rtp 1 e rtp 2, ALTER-EGO, que passou no cinema Passos Manuel e no concerto dos TÁXIS, onde a viatura esteve exposta no palco do coliseu do Porto.
Os clientes (os mais jovens) gostam e muitos fazem questão em ser transportados nesta viatura.

SEM ROUPA

Foi muito bom, ouvir o Santos durante longos minutos, a contar vários acontecimentos como profissional de táxi, com a particularidade de descrever as situações minuciosamente e fazendo transparecer um total realismo na sua indignação, por quem brinca com quem trabalha.
A mais caricata;

“ Estava na postura da areosa, não era o primeiro, mas os colegas (que já conheciam a situação) deram-lhe o serviço.
O indivíduo entrou na viatura (para trás), e disse que queria ir primeiro ao bairro de S. João de Deus e depois para a Maia. De imediato deu 1.500$00 ( ainda era em escudos) para a mão do Santos. Foram ao referido bairro, aguardou cerca de cinco minutos, e seguiram em direcção à Maia via D. Afonso Henriques.
Após passarem o Alto da Maia a dado momento o motorista apercebeu-se que a janela se abriu e ouviu um barulho que lhe parecia de um jornal, como estava em andamento, não deu grande importância ao assunto.
Quando estava na rotunda que dá para o Maia shopping, abrandou a viatura com o objectivo de perguntar ao cliente por onde queria ir, e ao voltar-se para trás, qual o seu espanto, o cliente estava completamente nu.
- HÁ…O QUE É ISTO?
- E AGORA? VOU CHAMAR A POLÍCIA.
- A minha roupa está lá mais atrás, vamos buscá-la.
O Santos deu a volta e lá estava um saco com a roupa.
- Ó senhor motorista, vá buscar a minha roupa.
- Eu? Era o que faltava, vá o senhor.
Ele sai (todo nu) para ir buscar a roupa e o Santos, meio confuso com a situação, arranca e vai-se embora.”

NOVOS ASSALTOS

Dois motoristas foram assaltados, na noite de 04.02.2011, nas ruas do Porto..Um dos roubos foi consumado com recurso a ameaça com arma de fogo.
Uma profissional foi assaltada, por três homens com uma arma, os assaltantes aparentavam ter entre 18 e 20 anos.
Os jovens entraram no táxi, como clientes, na zona do Carvalhido e consumaram o assalto, por volta das 23.20 horas, perto do cruzamento das ruas de Álvaro de Castelões e Augusto Lessa.
A motorista ficou sem vários objectos pessoais e dinheiro.
O outro assalto ocorreu cerca da 1 da manhã, entre as ruas de Diogo Botelho e do Campo Alegre, junto ao hotel Ipanema Park, em Lordelo do Ouro.
Os assaltos e a falta de pagamento de serviços prestados são uma constante. Continuamos sem soluções para este gravíssimo problema. A prevenção é sem dúvida a nossa melhor arma.

VIANA DO CASTELO

TAXIS DA CIDADE VOLTAM A AVENIDA DOS COMBATENTES
COM ESTACIONAMENTO CONDICIONADO

Ao fim de vários anos de negociações com a Câmara Municipal, os táxis de Viana do Castelo voltam a ter praça na Avenida dos Combatente mas, unicamente com o regime de estacionamento nocturno, das 20H até às 6H, o que é de lamentar. Lembramos que a principal praça de táxis da cidade era justamente na Avenida dos Combatentes por ser a mais centralizada, com as obras do parque subterrâneo da avenida fomos “empurrados” para outros locais com a promessa que findo os trabalhos voltaríamos a ter a tão desejada praça, o que não aconteceu devido ao bom entendimento dos anteriores autarcas. Com os actuais autarcas o primeiro passo está dado, já que nos foi prometido também uns lugares de estacionamento junto ao novo coliseu, uma vez os trabalhos deste acabados, mas como mais uma vez a obra esta parada, a ver vamos. Vamos continuar a dialogar com a câmara municipal para uma possível permanência de 24H na Avenida dos Combatentes, tendo em conta que estes lugares determinados durante o dia à paragem de transportes urbanos passa 80% do tempo ocupado com viaturas particulares

Pelos Táxis de Viana do Castelo
Alípio Silva
Delegado Distrital da ANTRAL

24º. ANIVERSÁRIO DA RÁDIO TÁXIS INVICTA

Realizou-se no dia 6 de Fevereiro de 2011 um almoço convívio na Quinta do Geraldino, alusivo às comemorações do 24º aniversário da rádio táxis Invicta.
Importante realçar a presença de 180 pessoas, das quais, representações de entidades publicas, e de outras rádio táxis.
A iniciativa decorreu com normalidade, num ambiente de festa e boa disposição, não faltando um belíssimo programa de variedades.
O núcleo de amigos do jornal Motoristáxi, felicita a rádio táxis Invicta por mais um aniversário.

RADITÁXIS DO PORTO E SEU GPS

Já estão colocados todos os monitores nos veículos.
Nos próximos dias vai ter inicio as primeiras experiências do sistema.
Quanto ao seu total e real funcionamento, ainda não existe uma data concreta.
Fazemos votos que seja o mais breve possível e que tudo se proporcione da melhor forma.

SEM DINHEIRO - VIATURA SUJA - UMA BOA ACÇÃO.

O Afonso estava na antiga postura da batalha. A cliente era uma senhora já com alguma idade, e com muitas dificuldades em se movimentar.
Depois de alguns colegas rejeitarem o serviço (já sabiam do que se tratava) o Afonso deixou a senhora entrar.
- Então para onde quer ir minha senhora?
- Para o hospital de S.João, por favor.
No local
- Prontos minha senhora, já chegamos e são 500$00!
- Ó senhor motorista mas eu não tenho dinheiro, eu só quero vir para aqui para arranjar onde dormir.
O que fazer? Nada.
Sim, mas teve que fazer mais alguma coisa, lavar o assento de trás que estava cheio de urina.


BREVES SOBRE O GPS

Excelente ! Finalmente !
No dia 20.01.11 às 21.24 recebi msg para efectuar serviço à avenida Fernão de Magalhães, 623, a dado momento recebo uma outra msg “ SEGUIR BREVE. CLIENTE PARA HOSPITAL. OBRIGADO. BOA NOITE “ , não foi necessário o rádio para nada. Um bom exemplo a seguir.

Menos bom !
Dia 26.01.11 às 22.00 horas, via rádio “SENHORES MOTORISTAS 5, 6 MINUTOS À ZONA DE AZEVEDO”

Dia 31.01.11 às 00,35 horas, via rádio “ SENHORES MOTORISTAS 5,6 MINUTOS A MOTOSINHOS”

Dia 06.02.11 às 03.15 horas, via rádio “ NÃO HÁ NENHUM SENHOR MOTORISTA QUE POSSA DAR 5, 6 MINUTOS À RUA DO ROSMANINHO EM PEDROUSOS? E repete novamente.

Dia 05.02.11 às 01.00 horas, via rádio “ SE ME FALAR COM BONS MODOS EU RESPONDO, CASO CONTRÁRIO NÃO LHE DIGO NADA”…… e depois dá uma explicação ( e quando os operadores não falarem com bons modos para o motorista, também é possível esta atitude ?)

Dia 14.02.11 às 21.50 horas, via rádio “ SENHORES MOTORSITAS UMA VIATURA AO CASTELO DO QUEIJO” “ SENHORES MOTORISTAS UMA VIATURA AO CASTELO DO QUEIJO” “ NÃO HÁ UMA VIATURA QUE DÊ 5 MINUTOS À ZONA DO CASTELO DO QUEIJO?


Dia 14.02.11 às 23.50 horas, via rádio “ Um CARRO À ZONA DO CASTELO DO QUEIJO” “UM CARRO À ZONA DO CASTELO DO QUEIJO” “ SENHORES MOTORISTAS 5,6 MINUTOS À ZONA DO CASTELO DO QUEIJO”

Dia 18.02.11 às 21.00 horas, via rádio “ Verem o painel de ofertas para a zona do Carregal” – “ Senhores motoristas um bocadinho de esforço para atender esta cliente diária”

Dá a nítida ideia de que ainda estamos a trabalhar com o sistema de voz. E não é verdade. Já estamos a trabalhar com o novo sistema (GPS) à um ano e três meses.

Já muita gente ouviu falar do sistema GPS e muitos já “brincam” com isto. Existem em aparelhos isolados ou até mesmo associados a um telemóvel. Mas existe uma grande quantidade de estudo e tecnologia desenvolvidas para se ter chegado ao que hoje é um sistema acessível a qualquer pessoa.
Em primeiro lugar GPS é um acrónimo. Em inglês Global Positioning System, em português Sistema de Posicionamento Global. Com o GPS é possível saber onde estamos no planeta.
Pode parecer uma coisa simples. No entanto tem as mais variadas aplicações. Desde navegação terrestre, marítima ou aérea, na prática de desportos em que é necessário a localização precisa, tanto para alcançar um ponto como para regressar a porto seguro, o GPS é neste momento utilizado por uma variedade de actividades que incluem a agricultura, cartografia e outros estudos precisos.
Nas mãos do homem comum o seu uso pode passar por, associado a um mapa, saber por onde ir para não perder tempo precioso dos seus momentos de lazer ou horas de trabalho. Ajuda a localizar a melhor rota para o sítio que pretende. Auxilia nos desportos ao ar livre para evitar situações em que se torna difícil regressar com os meios convencionais.
Agora um pouco da história deste sistema. Este projecto foi iniciado há cerca de 30 anos atrás, pelo governo dos Estados Unidos da América, mais precisamente pelo Departamento de Defesa. Nesta altura foram lançados para a órbita vários satélites com o objectivo de ultrapassar as limitações dos sistemas de localização utilizados até então. Estes sistemas eram terrestres que utilizavam as ondas de rádio para obter uma localização. Estes antigos sistemas de localização ainda são utilizados, mas recorre-se cada vez mais ao GPS.
O sistema foi sendo constantemente melhorado e actualmente conta com 24 satélites em órbita e 6 estações de controlo em terra
O GPS Diferencial (ou DGPS) é um sistema que permite aumentar a precisão dos dados e assim diminuir a margem de erro. Aqui existe um posto fixo de localização conhecida. Este corrige os erros enviando um sinal aos receptores DGPS que está constantemente a corrigir os dados recebidos por este. Para tal é necessária uma antena DGPS associada ao receptor GPS.

AO MARÃO

São vinte e três horas, estou na postura do 24 de Agosto, dois indivíduos, ( com um garrafão na mão) dirigem-se ao táxi. O mais novo diz:
- Senhor motorista, é para fazer o favor de levar este senhor ao início da Serra do Marão, quando lá chegarem Ele indica o caminho.
- Vamos embora!
O cliente senta-se ao meu lado, e iniciamos viagem. Estava uma noite de inverno, muita chuva e muito vento.
Durante o percurso, foi dizendo que tinha 85 anos de idade, que estava sozinho, que sempre gostou de viver no campo, e entusiasticamente muitos mais episódios da sua vida. Era de facto notória a sua satisfação ao descrever passagens da sua vivência.
Até aqui tudo muito bem, quando chegamos ao local;
- Olhe senhor já estamos perto, agora vire à direita, isso, sempre em frente, agora vamos pela esquerda,
Depois de andarmos cerca de meia hora, e sempre a indicar o caminho, a dada altura perguntei:
- Ainda falta muito ?
- Olhe meu senhor, para lhe dizer a verdade, acho que me perdi, já não sei muito bem onde estou.
- Então e agora ? Vamos voltar para trás para ver se consegue reconhecer alguma coisa?
Não se via ninguém no meio daqueles montes, o temporal não ajudava nada ao reconhecimento por parte do senhor, enfim, tudo estava a tornar-se um pouco difícil. Vamos dando voltas e mais voltas, o cliente com aquela idade, a ficar nervoso por não conseguir explicar o lugar exacto, dá motivo para alguma preocupação.
Andamos por ali às voltas durante muito tempo, eu diria mesmo muito perto de uma hora, até que vejo um veículo de frente. Faço muitos sinais de luz, e felizmente o condutor percebeu, e parou.
Perguntei-lhe se estávamos muito longe do local que o meu cliente indicou.
- Não, estão pertíssimo, sempre em frente e a um kilometro vire na segunda à direita e está no local.
Percorrida a distância indicada;
- Ó senhor motorista é aqui mesmo, agora estou a reconhecer, peço muita desculpa, agora por ali, depois à esquerda ,e é aqui. Graças a Deus, peço muita desculpa.
Depois de toda aquela aventura, de toda a incerteza por parte do senhor, da sua fragilidade natural que se começava a sentir, eu estava mesmo preocupado, por isso , foi um alívio, quando Ele disse “ è aqui “.
A casa ficava isolada, no meio do monte, toda em pedra.
- Senhor motorista, faça o favor de vir comigo a minha casa, para lhe pagar.
Com todas aquelas voltas, o taxímetro marcava uma conte astronómica, e não sabia muito bem como actuar, por um lado não me sentia culpado pela situação, por outro sensibilizava-me a idade do senhor.
Era uma casa muito humilde, não tinha divisões, logo à entrada do lado esquerdo, estava um lavatório muito antigo, a seguir estava a lareira rodeada de três potes para cozinhar, ao centro estava uma mesa rodeada de bancos, e à direita quem entrava estava a cama, e depois só se via ferramenta para trabalhar no campo.
Tentei explicar-lhe que devido às voltas que demos o valor da corrida estava muito elevado, e por isso que dividia-mos os prejuízos a meias.
- Não senhor, o culpado fui eu, portanto quero pagar o que realmente é.
Dirigiu-se a uma das paredes, e com alguma dificuldade, retirou uma pedra enormíssima, meteu o braço, e tirou uma lata.
Retirou a tampa e despejou para cima da mesa, um monte de notas, (não faço ideia quanto dinheiro estava ali) pagou-me, ofereceu-me um copo de vinho, e regressei ao Porto, a sua casa ficava a uma meia dúzia de kilometros da estrada nacional.

HOTÉIS E OS OUTROS

Todos os profissionais do sector, têm por obrigação e dever, de dar, a melhor qualidade de serviço a todos os utentes, sem quaisquer discriminações.

O que se poderá entender por uma melhor qualidade ? O asseio do motorista, a limpeza e o estado geral da viatura, uma boa recepção ao cliente, demonstração de honestidade nos serviços a prestar, e finalmente cumprir as regras de boa educação.

Tudo muito fácil, e nada complicado.

Com esta pequeníssima introdução, queremos dizer de que existem alguns profissionais, acredito inadvertidamente, que dividem os clientes por categorias, e assim temos os HOTÉIS e os OUTROS.

E agora perguntamos; Se na cidade do Porto fizermos um referendo a todos os
motoristas para saber quantas vezes respondem a um hotel e de quanto em quanto tempo Qual será a resposta?

Não deve, nem pode haver discriminação no tratamento aos clientes, todos devem ser devidamente bem tratados e bem vindos, nomeadamente os OUTROS, que de facto, e quer queiram quer não, são o grande sustentáculo do sector.

SUMÁRIO

  • O Táxi Vedeta
  • Sem Roupa
  • Novos Assaltos
  • Viana do Castelo
  • 24ºAnivº.Rádio Táxis Invicta
  • Raditáxis do Porto
  • Sem dinheiro
  • Breves sobre GPS
  • Ao Marão
  • Hotéis e os Outros

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 30

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 30

O primeiro de 2011, e o 30º mês consecutivo do nosso pequeno jornal.
É gratificante, não só pelo retorno positivo que temos vindo a constatar, mas também pelo crescimento voluntário de colaboradores e participantes, dando-nos desta forma ainda mais força e vigor na continuidade dos nossos objectivos.
Naturalmente, sentimos um enorme orgulho de todo este nosso trabalho.
È verdade, que queremos ser um contador de histórias e episódios do nosso dia a dia, é verdade, que queremos dar voz aos desabafos de todos os colegas de profissão, é verdade que queremos denunciar dentro do possível, todas as anomalias que se vão verificando, mas sempre com fins pedagógicos.
O nosso jornal, (assim como qualquer outro) não existe para resolver seja o que for, não temos essa pretensão nem capacidade. existe sim para alertar, e desta forma contribuir na divulgação, e na discussão, dos problemas e na dignificação do nosso sector. UM BOM ANO.

NÃO É DESTA FORMA QUE CREDIBILIZAMOS E DIGNIFICAMOS A NOSSA PROFISSÃO !

(I)
A cliente pagou o serviço, pediu a respectiva factura, e;
- Senhor motorista, posso fazer uma pergunta ?
- Faz o favor menina.
- Dois seus colegas de profissão, quando lhes pedi a factura do respectivo serviço. pediram-me mais um euro. Isso funciona assim ? está correcto? É legal ?
- Não menina, segundo quanto sei o motorista é sempre obrigado a passar factura do respectivo serviço. E sempre do valor que marca o taxímetro. O cliente só paga o que está marcado no taxímetro.
- Na firma também me informaram que era assim, aliás, as minhas colegas que apresentam os recibos também informaram de que nunca lhe tinham pedido mais um euro por ter que passar o recibo.
- Para a próxima a menina só deve pagar o que está no taxímetro, caso contrário pede para se dirigir a uma esquadra da PSP e naturalmente resolve o problema.

(II)

O tema de conversa entre quatro colegas que estão na postura aguardando por um serviço, é, como não podia deixar de ser, os táxis. A dado momento;
- E são capaz de me explicar, como é que da estação de S.Bento ao Hospital de Santo António, o cliente paga 8.60 €, marcados no taxímetro?
- Sei lá!
Diz outro
- Existe uma posição do taxímetro que dá logo uma bandeirada dessa importância, e como tal, alguém se aproveita dessa circunstância para enganar os clientes.
- Há gente capaz de tudo.
- È Preciso esclarecer os clientes destas situações fraudulentas e informar de que devem denunciar situações destas, às autoridades.

UMA INJUSTIÇA

O Joaquim Fernando da Silva ( RT 168 invicta) durante os seus já 15 anos de profissão, sempre transmitiu a ideia de um bom profissional, nomeadamente, nunca ter tido qualquer tipo de problema com a central rádio táxis Invicta, o que por si só, justifica naturalmente, uma nota de bom comportamento, de que a referida instituição e concretamente a sua Direcção, deveria e deve, ter sempre em absoluta consideração.
Nos últimos tempos o Joaquim Silva tem-se confrontado (diz) com algumas anomalias do sistema, que pontualmente chamou a central à atenção das respectivas ocorrências, para de alguma forma colmatar tais (ditas) deficiências.

- “ Tinha caído um serviço para a rua de Gondarém, mas o terminal não me deu o sinal habitual, e não confirmei o serviço, posteriormente vim a saber que o mesmo me foi distribuído, só posso concluir que foi o próprio sistema a confirmar (é um problema do sistema), até porque sem o executar, o mesmo sistema deu-me um serviço de oferta. Algo está mal.”

- “ Sou convocado para ir à Central (não fazia ideia do porquê), quando me são colocadas as questões, expliquei as diversas situações com que tenho sido confrontado, dando sempre conhecimento ao respectivo operador do que se estava a passar. A única resposta que obtive é de que “O sistema nunca falha”.

Os responsáveis têm de acreditar nas informações que lhes são dadas, e não fazerem conjecturas e tirar ilações precipitadas, ao idealizarem outros tipos de comportamentos, porque não têm esse DIREITO.” Fui punido com 5 dias sem comunicações injustamente, com a agravante de não terem em conta o curriculum de 15 anos a trabalhar na central Invicta.”

TÁXIS “ABAFADOS” EM VIANA DO CASTELO


Os profissionais de táxi da cidade de Viana do Castelo, onde circulam cerca de 32 viaturas licenciadas para o efeito, estão confrontados com um problema desleal e ilegal de concorrência.

Cada vez são mais os táxis das aldeias, e de outros concelhos, nomeadamente de Barcelos, Esposende e Caminha a invadirem a cidade, “abafando” por completo a frota já existente.

Aproveitando-se de uma altura de grande crise, alguns senhores adquiriram licenças (mais baratas) que outrora serviam as populações para as quais foram criadas, e que agora operam integralmente no interior da cidade.

Será que as aldeias não precisam destes táxis? Se já não fazem falta, então faça-se cumprir a lei.

Muito naturalmente, os motoristas estão indignados com toda esta situação, uma vez que vêm desta forma, a crise muito mais acentuada.

Já foram feitos abaixo-assinados, já foram enviadas cartas para as entidades competentes do sector e pouco ou nada foi feito.

Um grupo de profissionais, entre eles; Alípio Silva, Ismael Rodrigues, Fernando Rocha e José Carlos, estão dispostos a denunciar esta situação ilegal até onde for possível, nomeadamente dar conhecimento de imediato a todos os grupos parlamentares da Assembleia da Republica.

RECEPCIONISTAS DOS HOTEIS

Continua a verificar-se ( e em nossa opinião, por motivo de intervenção directa da direcção da rádio táxis Invicta) por parte dos recepcionistas dos hotéis, um completo desprezo, e uma total falta de respeito pelos profissionais de táxi, nomeadamente pelo seu trabalho.
Infelizmente já se tornou um hábito (suficientemente conhecido e criticado pela maioria do sector) que, quando um motorista tem um problema para resolver, mais concretamente, quando é chamado e não tem clientes (acontece muitas vezes) e não se sabe muito bem porquê, o motorista se exige o pagamento da deslocação a que tem direito, como em qualquer outra situação, os referidos recepcionistas não pagam e de imediato telefonam para a central a dar conhecimento da situação, por sua vez, este é convocado para ir à central. Para além disto, qualquer tipo de resposta que seja dada e que não seja do agrado dos senhores recepcionistas, logo estão em contacto com a central. E o mais decepcionante é que por parte dos operadores, é transmitida uma imagem via rádio, de que colaboram completamente e entusiasticamente com esta situação, é de facto um pavor.
È muito mau que tudo isto esteja a acontecer; Primeiro, exige-se respeito por quem trabalha. Segundo, porque 99% dos profissionais por conta de outrem trabalham à comissão. Terceiro, porque convocam para ir à central injustamente, com a agravante de ser na hora de descanso para quem trabalha à noite, e nestes casos específicos deve haver sensibilidade e respeito profissional, para além de algumas ilegalidades que eventualmente estejam a praticar. Quarto, quando chamados à central não pode existir motoristas de primeira e de segunda, todos devem ser tratados com dignidade. Quinto, quando respondemos a uma chamada, não temos cliente e não querem pagar a deslocação, devemos proceder de igual modo para todos, chamar a polícia.

RADITÁXIS DO PORTO E SEU GPS

Estão a ser colocados os primeiros aparelhos nos veículos, é com bastante optimismo que prevejo esta nova tecnologia a funcionar, o GPS da N’Drive é muito bom e tem bastante informação.
Acredito que vai haver uma minoria descontente, provavelmente vão sentir que fazem menos serviços, principalmente para fora da cidade, mas em contrapartida a maioria vai sentir equilíbrio e igualdade para todos.
É natural que nos primeiros tempos de adaptação venhamos a ter algumas dificuldades na aprendizagem, mas depois de passar esta fase penso ser bom para todos, e principalmente porque vamos ter ;

• Mais qualidade.
• Mais rapidez na entrega de serviço.
• Mais perto do cliente.
• Mais economia de combustível.
• Mais justiça e igualdade na entrega de serviço.
• Mais informação na procura de posturas.
• Mais satisfação por parte do cliente.

Os clientes da Ráditáxis do Porto merecem que da nossa parte estejamos mais bem preparados para os servir com a qualidade necessária.

Um bom ano de trabalho para todos

F. Moreira “314RT ”

JANTAR DE NATAL DOS LEVEZINHOS / EUROMILHÕES


Os Levezinhos / Euromilhões são uma sociedade de onze pessoas que começou em 2006/2007, somos onze motoristas de táxi desta cidade sendo a maioria do turno da noite.

Pagamos cinco euros por semana, três para o euromilhões ficando o restante e mais os prémios a dividir em Dezembro num jantar que realizamos todos os anos no natal.

O jantar convívio foi no dia 12 Dezembro de 2010 no restaurante Balio do Leça, que nos recebeu muito bem e serviu melhor, desde as entradas, ao cabrito e vitela, e ás respectivas bebidas, e ainda com musica ao vivo, um muito obrigado ao sr. Paulo. Éramos dezanove pessoas sendo quinze motoristas de táxi.

Após o jantar o convívio continuou pela noite dentro que durou até ás 5,30h da manhã com bastante alegria como devem calcular.

Todo o grupo ficou satisfeito. Ficamos todos aguardar pela próximo jantar. De salientar que entraram cinco elementos para a sociedade passamos a ser dezasseis.
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Os sócios desta sociedade são:
  • Manuel Amaral
  • Fernando Moreira “314 RT”
  • Belmiro Pereira “ 69 RT “
  • Sérgio Amaral” 209 inv.
  • Mário Moura “206 RT”
  • Costa “ 342 RT “
  • José Esteves
  • Lindolfo “ 135 RT ”
  • Joaquim “ Quim 433 RT “
  • António Reis
  • Fernando “ soda”
  • Francisco Costa “ Xico ”
  • Laurindo
  • António Esteves
  • Fernando Ferreira
  • Toni “ 372 RT”

Até breve!

Um Abraço para todos os motoristas de táxi e um bom ano de trabalho

O NOSSO DIA A DIA

Os Profissionais de táxi, estão sujeitos, pela especificidade dos serviços prestados a determinadas situações, que consoante a personalidade de cada um, pode ou não, ter determinada relevância na sua forma de ser e de estar na vida.
Este pequeno episódio que o Victor nos conta, não é inédito antes pelo contrário, faz parte da realidade do dia a dia de todos os profissionais, que de uma forma ou de outra tentam contornar o melhor que lhes é possível.

“Estava eu na postura de D.João I, seriam umas 05,30 horas da manhã, respondi a uma chamada para determinada rua. Entraram dois indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e 20 anos de idade.
Pediram-me para os levar, um para Custóias e outro para Guifões. Prontamente segui viagem, deixo o primeiro em Guifões e transporto o outro para Custóias.
Cheguei ao local, parei o taxímetro, e digo ao cliente que são 14.75 €. Para meu espanto recebo uma nota de 20.00 € e mais uma de 10.00 €.
Chamei o cliente atenção de que me estava a dar dinheiro a mais.
Ele prontamente e sem vergonha alguma, me disse que ficava assim, mas que queria fazer amor comigo.
Naturalmente que a minha reacção não foi das melhores, de imediato lhe dei o respectivo troco e que saísse da viatura o mais rápido possível.”
Victor Rodrigues (RT183)

O GPS NA CENTRAL INVICTA

São muitos os clientes assíduos, que se têm vindo a queixar do mau atendimento da central, pessoalmente tento minimizar as criticas, mas ao mesmo tempo, também instigo as pessoas a escrever à direcção para informar das situações anómalas, para desta forma poderem avaliar e credibilizarem o que os motoristas diariamente ouvem.
O sistema de GPS já tem mais de um ano. Sempre pensei que devagar e devagarinho se iria procedendo a algumas actualizações, com objectivos claros no aumento gradual das capacidades do mesmo. Aparentemente nada.
As posturas manuais continuam as mesmas, nem mais uma foi automatizada, e os problemas entre motoristas nas chegadas e partidas dessas posturas continuam a aumentar, ao cúmulo de eventualmente se estar a preparar a criação de mais castigos.
Continuamos a ouvir via rádio “ Por favor, um carro à rua X, Por favor, não há um carro que possa ir â rua X ? O cliente espera cinco, seis, sete minutos” isto é de um antagonismo total.
Quando a maioria dos motoristas, pensavam que pouco ou nada, iriam ouvir o rádio, porque é cansativo e muitas das vezes desprestigiante perante o cliente, parece que temos ainda mais rádio. Um operador dizia à dias atrás, muito convencido e prepotente “ Senhor motorista está enganado o sistema não substitui o rádio” não sei muito bem o que queria dizer com isto, mas o certo é que muitas pessoas, inclusive clientes, interrogaram-se então para quê outro sistema?
Vamos aguardar por melhores dias

SUMÁRIO

  • Primeiro 2011
  • Não é desta forma que credibilizamos e dignificamos a nossa profissão
  • Uma injustiça
  • Táxis abafados em Viana do Castelo
  • Recepcionistas dos Hotéis
  • Raditáxis do Porto e seu GPS
  • Jantar de Natal dos Levezinhos/Euromilhões
  • O nosso dia a dia
  • O GPS na Central Invicta
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