domingo, 19 de abril de 2009

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 9

JORNAL MOTORISTÁXI 9


JOVEM CASAL
Duas horas da manhã, um casal de jovens, aparentemente educados e bem vestidos, muito embora com um vasto grau de embriaguez, entraram no seu táxi após muitos colegas (compreensivelmente) se terem negado ao serviço.
-Para a cidade da Maia (diz Ela)
Vão os dois muito calmos, Ele vai distraído com o telemóvel,( dando a ideia de que vai a jogar). Já a meio do percurso
a rapariga pediu para parar porque estava muito mal e queria vomitar. O motorista parou e ajudou no necessário, o companheiro continuou com o telemóvel como nada estivesse a acontecer. Já mais calma, entrou na viatura. O condutor deu-lhe um saco plástico para qualquer outra eventualidade.
Mais alguns minutos de viagem, e uma nova paragem, a jovem continuava com problemas, estava a vomitar novamente e o Senhor tentava ajudar no possível. Mas,,, mas entretanto, o rapaz também sai para urinar e de imediato cai por uma ribanceira abaixo, o Motorista (pessoa muito consciente e paciente) diz à miúda para esperar um pouco e vai em socorro do rapaz, que estava realmente uma "lástima", ajudou-o a vir para cima. Ficou com um em cada lado, com alguma dificuldade lá os meteu no táxi.
Foram precisos uns longos minutos até conseguirem indicar onde moravam. Foram muito educados, pediram muitas desculpas por todo o trabalho que tinham dado, pagaram e lá se foram…

ASSALTOS E SEGURANÇA
O problema dos assaltos e da segurança, na verdade já não é só um problema dos táxis, infelizmente tem-se vindo a verificar em muitos outros sectores, no entanto e por força das circunstâncias sentimos a obrigação de falar especificamente do nosso.
O Março foi mais um mês farto em assaltos, uns a nível nacional devidamente noticiados pela comunicação social, outros a nível local (Porto) o qual destacamos o rt 185, que após partir da postura do S.João, foi assaltado no local de Pêgo Negro, felizmente fisicamente não teve problemas, no entanto é de salientar que após alarme dado pelas centrais, muito poucos colegas estiveram solidários.
È motivo mais que suficiente para voltarmos a falar de segurança. Conscientes da sua problemática, nomeadamente a existência de salutares divergências e elevados custos, continua a ser necessário estudar e encontrar as melhores soluções para este tão grave problema.
Fazemos um apelo à ANTRAL (a maior associação do sector) para que seja criado um grupo de trabalho local e permanente, com o objectivo de analisar todos os assaltos e posteriores medidas. PELA VIDA DOS NOSSOS PROFISSONAIS.


À CONVERSA COM…
- Ó Manel (mais conhecido por Durães), já andas nos táxis à muitos anos, naturalmente tens "montes" de histórias para contar.
- Henrique! Nesta profissão não faltam histórias.
- Então tens de contar alguma!
- Sei lá…assim de repente… estou a lembrar-me de uma que não esquece;
" Uma senhora, já com alguma idade, vinda das camionetas de Alexandre Herculano, entra no meu táxi na postura da batalha, e quer ser transportada para o Marco de Canavezes.
Durante a viagem a senhora foi contando algumas peripécias da sua vida, nomeadamente que estava a chegar da Alemanha via Lisboa.
Chegamos. Local muito agradável, com um grande lote de casas modernas e um belíssimo largo mesmo em frente. A senhora sai da viatura e diz:
- Isto que o senhor motorista está a ver é tudo meu. E agora vai aguardar um pouco que vou a casa da minha filha buscar dinheiro para lhe pagar.
Em virtude da idade da Senhora e da sua postura durante a viagem, nunca me passou pela ideia de vir a ter problemas. Mas enganei-me.
Esperei algum tempo, entretanto um vizinho diz-me que já é normal aquela situação e que os táxis acabam por ir embora. Eu não estava na disposição de me render à evidência assim com tanta facilidade e como tal, fui ao posto da GNR.
Bati à porta, atende-me um agente e quando lhe vou a contar diz Ele:
- Já sei do que se trata, essa Senhora é sempre a mesma coisa, mas a esta hora (cinco da manhã) não é possível, lá para as sete eu vou com o senhor motorista.
Após esperar duas horas, eu e o referido Agente fomos à respectiva residência, bateu à porta a primeira vez, nada, a segunda, nada, até que à terceira o guarda disse (em voz alta) para abrir a porta, e lá vem a Senhora.
- Está aqui o Motorista de táxi que quer receber a corrida!
- Ai! Adormeci, Mas eu não lhe paguei? Peço desculpa, mas de facto adormeci, eu vou pagar!
Recebi o dinheiro, fui persistente, Segundo o agente é normal a Senhora criar esta situação, Mas Porquê?"
- Estou a lembrar-me de um outro episódio que também é de salientar
" Postura do castelo do queijo, uma miúda aparentemente bem parecida, pede para ir è zona residencial de prelada, mas que era para esperar um pouco porque ia buscar a mãe para a levar ao hospital. No decorrer da viagem e depois de alguma conversa, do cheiro que transmitia, da falta de dentes etc., analisei de que se tratava de uma pessoa toxicodependente, o que me levou logo a alguma desconfiança.
Em meu entender, ficticiamente fala ao telefone dando a entender de que já não é necessário ir a casa da mãe, e diz:
- Senhor motorista já não vamos para a prelada, vamos a um outro lugar para ir buscar dinheiro para lhe pagar.
- Tudo bem menina, mas tem de me deixar algo, até pode ser o telemóvel.
- (aos berros) você está a desconfiar de mim? Olhe que nunca nenhum seu colega me fez isto! Ouviu? Você é o numero tal, isto não fica assim.
- Então vou chamar a polícia.
- (aos berros e num tom incrível) Se chamar a polícia, rasgo a minha roupa toda e digo que me queria violar e agredir.
Como devem de calcular e mesmo já com alguma experiência, fiquei completamente gelado com este tipo de comportamento. Após alguns segundos insultei-a e deixei-a ir embora, ficando sem o dinheiro da corrida.
Posteriormente verifiquei que deixou ficar alguns materiais que serviam para usar no consumo de droga. Decidi ir a uma esquadra e contar-lhes o que se passou, e o que me poderia ter acontecido se tudo se tivesse consumado. A polícia só me informou de que se Ela apresentasse uma queixa, só em julgamento o juiz teria que decidir. Ao que estamos sujeitos."


A TER EM ATENÇÃO
Um Casal de idosos, entraram na postura do Carvalhido com destino ao hospital de Santo António, até aqui tudo bem.
Já na rua de Oliveira Monteiro o Fernando apercebe-se de um barulho estranho e de imediato pára o táxi. Vê o Senhor deitado contra a porta do seu lado direito e sem sentidos ,a Senhora por sua vez, fica a chorar sem saber bem o que fazer. O motorista fica durante um ou dois segundos sem fala, mas entretanto pergunta se é para seguir urgente para o hospital a que responde afirmativamente.
Piscas ligados, buzina a tocar e em menos de quatro minutos dão entrada no serviço de urgência. O Fernando sai do táxi pede uma maca, e de imediato foi atendido.
Mas é de salientar, o agente de serviço chamar a atenção do motorista de que não podia transportar o utente naquela situação, deveria ligar para o 112. È evidente de que o mesmo lhe explicou a situação e já que estava muito perto do hospital, chamar e não chamar o 112 ainda demorava mais tempo. As pessoas que ali se encontravam apoiaram a atitude. Felizmente tudo acabou por correr bem, inclusive o referido Senhor, está a tentar contacto com o condutor para lhe agradecer.
O nosso alerta, e após este exemplo, vai no sentido da máxima atenção para estes casos, e contactar antes de mais o 112, até para ocasionalmente tirar eventuais dúvidas, e naturalmente seguir os conselhos dados por aquele organismo.


CRÓNICA
Nesta "antiga, mui nobre, sempre leal e invicta" cidade do Porto, dá-me prazer trabalhar como taxista e desfrutar da beleza paisagística reinante em diversos locais. Um desses locais é a zona da Ribeira, com a Sé Catedral lá no alto a pontificar e o Monte da Pena Ventosa e invocar os cavaleiros gauleses, como Vimara Peres e o pai do D.Afonso Henriques, o Conde D.Henrique, que, no dealbar do séc.X desembarcaram no PORTUS CALE para pelejarem e expulsarem o invasor árabe, ou, dito de um modo eufemístico, continuarem a Reconquista Cristã.
A zona da Ribeira é-me muito querida, mas devo chamar a atenção para um pormenor que, na cultura portuense, está muito difundido, e que é um erro (ou será que sou eu que estou enganado?): é que, em bom rigor, a Ponte D.Luís I não foi construída por Gustav Eiffel. Quem construiu a Ponte D.Luíz I foram os operários sob a orientação científica de engenheiros discípulos de Eiffel, pertencentes à mesma sociedade comercial de engenheiros do autor da Torre Eiffel em Paris, em meados do
séc.XIX.
João Manuel Vitorino Seixas


O NOSSO JORNAL
Em primeiro lugar, agradecer a todos quanto têm contribuído para o enriquecimento deste jornal (zinho), seja a nível cultural, seja na sua própria divulgação. De salientar a especial e frutífera colaboração do jovem César Soares a este pequeno projecto.
Desde o início do Ano estamos com uma tiragem de 500 exemplares, graças ao patrocínio do Externato Académico, só assim foi possível chegar a um maior numero de leitores, ultrapassando mesmo os nossos objectivos.
O Club Motoristáxi, que quer fomentar a; amizade, confraternização, entretenimento, uma boa ocupação dos tempos livres e contribuir para uma melhor imagem da nossa profissão, tem já algumas adesões. Estamos calmamente a criar a organização e respectivas estruturas, necessárias para iniciarmos todo o processo.
Naturalmente continuamos a aguardar a participação de todos os leitores, que para o efeito, devem fazer chegar até nós as suas histórias e episódios mais relevantes ou mesmo notícias que achem pretensiosas. BOM TRABALHO!



POEMA


JOSÉ AFONSO
(1929 – 1987)
"A Mulher da Erva"










"Velha da terra morena
Pensa que é já lua cheia
Vela que a onda condena
Feita em pedaços na areia

Saia rota
Subindo a estrada
Inda a noite
Rompendo vem
A mulher Pega na braçada
De erva fresca
Supremo bem

Canta a rola
Numa ramada
Pela estrada
Vai a mulher
Meu senhor
Nesta caminhada
Nem m'alembra
Do amanhecer

Há quem viva
Sem dar por nada
Há quem morra
Sem tal saber
Velha ardida
Velha queimada
Vende a fruta
Se queres comer

A noitinha
A mulher alcança
Quem lhe compra
Do seu manjar
Para dar
À cabrinha mansa
Erva fresca
Da cor do mar

Na calçada
Uma mancha negra
Cobriu tudo
E ali ficou
Anda, velha
Da saia preta
Flor que ao vento
No chão tombou

No Inverno
Terás fartura
Da erva fora
Supremo bem
Canta rola
Tua amargura
Manhã moça...
nunca mais vem"

SUMÁRIO:
*Jovem casal
*Assaltos e segurança
*À conversa com…
*A ter em atenção
*Crónica
*O nosso jornal
*Poema
*Monumentos

FICHA:
*Responsável: Henrique Teixeira
*Colaborador: César Soares RT 190
*motoristáxi@hotmail.com
*Tel:918554944 PORTO
*500 exemplares

SUPLEMENTO Nº 4

Taxis de Londres

O serviço de táxis Londrino, é reconhecido internacionalmente, como o melhor do mundo.Os táxis londrinos, apenas conhecidos por "cabs", são parte integrante do cenário turístico da capital britânica. Com o total de 24.000 táxis em Londres, na Inglaterra existem cerca de 70.000 dos chamados "cabs".
A sua interessante origem remonta aos longos idos tempos do período saxónico, não com rodas, mas de barco, quando os remadores do Tamisa transportavam os passageiros. No século XII, Isabel I, ao conceder-lhes mobilização terrestre, então transformados em pequenas charretes, concedeu o Alvará Real aos então chamados haquenes (vocábulo francês que significa Cavalos Irritantes e de onde deriva o termo Hackney).

Com nova promoção, esta atribuída a Oliver Cromwell, em 1643, 200 licenças foram concedidas às charretes de aluguer, às quais foi dado o nome de licenciamento, ainda hoje em vigor, de transporte de Hackney. Duzentos anos mais tarde, particularmente nas décadas de 1840 e 1850, este tipo de transporte foi alterado para veículos mais ligeiros de duas rodas e puxados por um só cavalo, e portanto de fácil condução, passando a ser chamados de cabriolet e, daí, a abreviatura "cab" que ainda hoje persiste.

Embora os "cabs" motorizados em Londres tivessem tido início em 1907, ainda circulavam 11.000 veículos a cavalo sendo a última licença a veículos desta natureza atribuída em 1947. Os condutores de táxi, em sua maioria proprietários dos veículos inscritos tanto na polícia como no Ministério do Transporte, sector largamente dominado pela etnia judaica, estão sujeitos a rigoroso exame, em vigor desde 1851, para obtenção da licença. Conhecido, simplesmente por Knowledge (Conhecimento), o curso, que leva dois anos (ou mais) de prática intensa e em tempo integral, exige aos taxistas em potencial o conhecimento detalhado da memorização de cerca de 25 mil ruas e vielas londrinas, num raio de 10km do centro.

Além disso, o examinador pode reprovar o candidato pelo simples e importante facto de, existindo uma rota mais curta e mais rápida do percurso de A para Z, seguir outro trajecto mais longo e mais demorado.

A quantidade de informação que os candidatos necessitam memorizar, é o equivalente a um curso superior. Depois de passarem por diversas fases, e de serem aprovados em todas, obtêm a licença e o distintivo, o que lhes permite exercer a actividade de Motoristas de Táxi.

Em Londres, além dos "cabs", que à semelhança de Portugal, se podem mandar parar em qualquer lado, desde que o indicador "táxi" esteja iluminado, há, igualmente, os "minicabs". Trata-se de outro meio de transporte público, geralmente mais económico, mas cujos serviços podem só ser requisitados telefonicamente a partir dos centros de atendimento das companhias controladoras e especialmente autorizadas. Porém, e optando-se por este tipo de transporte público, é importante que ao requisitar-se e depois de se indicar a origem da partida e do destino, o utente se informe, primeiro, sobre o custo do trajecto.

Compreensivelmente, os taxistas, devido à concorrência dos "minicabs", afirmam, aliás com alguma justificação, a vantagem dos táxis, devido não só à sua eficiência, mas acima de tudo, segurança. Para isso, e sempre que se entre num táxi, é notória a chapa de registo da licença, de que se deve tomar nota, nos raros casos de reclamação. Mas atenção. A chapa de registo (que se encontra no interior da secção dos passageiros), não corresponde e é diferente da matrícula! A finalizar, uma palavra de advertência.

Tanto nos aeroportos como nas estações término, abundam os chamados "touts", ou seja, os condutores ilegais que aliciam passageiros em potencial. As autoridades recomendam a recusa de tal serviço devido às irregularidades praticadas.

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 8

JORNAL MOTORISTÁXI 8

CLIENTES DIFÍCEIS

Como em qualquer outra profissão, também nós os profissionais de táxi, temos de estar minimamente preparados para os clientes difíceis.
No nosso sector, e talvez com mais gravidade no horário nocturno, até porque toda a face negativa da sociedade, e pelas mais variadas razões, frequentam muito mais a noite. A saber; os toxicodependentes, os traficantes, a prostituição e afins, os ladrões e muitas pessoas embriagadas.
Antes, durante e após a corrida, a tarefa do motorista muitas das vezes pode ser decisiva, em eventuais conflitos quer sejam grandes ou pequenos.
E para que seja possível ter algum sucesso, é absolutamente necessário; aproveitar experiências anteriores, ter uma boa dose de serenidade e tentar muito rapidamente fazer uma análise do respectivo cliente.
Como é óbvio, não é aconselhável de forma alguma, estabelecer o primeiro contacto com agressividade, antes pelo contrário, devemos transmitir respeitabilidade, se possível alguma cortesia, para assim e psicologicamente quebrar um pouco da possível hostilidade do cliente.
Não é a primeira nem será a última vez, de que um cliente qualquer provoca conflitualidades mesmo antes de entrar na viatura, depois de agir em conformidade e não sendo possível criar um clima estável, então, e para sua própria segurança, e salvaguardar a boa imagem de todos os profissionais, é necessário contactar a PSP.
A CRISE
De maneira alguma vamos fazer qualquer análise à crise internacional, seria pretensioso da nossa parte em enveredarmos por uma aventura dessas. Mas naturalmente que queremos falar do nosso sector em tempos um pouco difíceis.
Deveria ser sempre, mas principalmente nestas alturas é absolutamente necessário pensarmos de que todos têm necessidade de trabalhar de igual para igual. Afinal as dificuldades são para todos. Quem trabalha è porque precisa! Vamos deixar de ser egoístas, vamos pensar também um pouco nos outros!
Ao dar uma localização errada (a roubar) estamos a prejudicar um colega, porque se assim não fosse não teria de se localizar mal, depois temos outros pequeninos pormenores de trabalho que seria bom melhorar, Vamos tentar ser mais justos uns com os outros.

CLUB MOTORISTÁXI
Declaração de princípios para a respectiva adesão:
1º Querer fazer parte de um grupo de amigos
2º Participar no crescimento do jornal nomeadamente na sua distribuição
3º Participar na recolha de notícias
4º Participar em ideias para novas iniciativas
Trata-se de uma declaração muito simples, muito acessível, mas grande nos objectivos; Amizade, confraternização, entretenimento, boa ocupação dos tempos livres e principalmente contribuir para uma melhor imagem da nossa profissão.
Para aderir, só é necessário uma foto e contactar um dos responsáveis. Posteriormente será entregue um cartão de Membro do Club MT.

22ºANIVERSÁRIO DE RÁDIO TÁXIS INVICTA
Realizou-se no passado dia 25 de Fevereiro de 2009, na Quinta Geraldino na Maia, o 22º aniversário da rádio táxis Invicta.
Importante realçar a presença de 160 pessoas, nomeadamente representantes de entidades publicas, a ANTRAL, a FPT, e duas centrais de Lisboa.
A iniciativa decorreu com normalidade, num ambiente de festa e boa disposição, não faltando um belíssimo programa de variedades. O núcleo de amigos do jornal Motoristáxi felicita a rádio táxis invicta por mais um aniversário.
RESERVADO?
Sempre com o objectivo de contribuir para a dignificação do nosso sector, sentimos o dever de divulgar todas as histórias anómalas que nos vão fazendo chegar.
« Na zona das antas, uma senhora entra num táxi e pede para a transportar à estação de S,Bento. Motorista e cliente travam um natural diálogo. A dado momento , a Senhora pergunta:
- Existe algum suplemento especial nos carros estacionados na estação de São Bento?- Não! Mas porque pergunta?
É que quando vim, o táxi que me transportou tinha marcado 2.60 como suplemento, e perguntei ao motorista de que se tratava aquela importância, Ele respondeu-me de que a postura de São Bento estava reservada a cinco veículos , assim sendo, qualquer pessoa que entre num dos táxis tem de pagar mais o suplemento ( € 2.60).
No final da corrida a Senhora pagou, solicitou um recibo que lhe foi dado, mas sem discriminar qualquer suplemento, ou percurso.»

OPINIÃO DO LEITOR
(Informamos de que os artigos desta rubrica são da total Responsabilidade do autor)

Turno da Noite
Porque alguém me lembrou, aproveito este meio para expressar a minha indignação para algumas situações que pelos vistos existem à muito tempo e acontecem todos os dias. Trata-se das diferentes condutas seguidas pelos profissionais que exercem esta profissão. Enquanto uns (felizmente a maioria) se sujeitam a trabalhar segundo as normas da ética, do respeito e da honestidade, outros (uma minoria) não conhecem o que são estes valores e sistematicamente quebram as regras estabelecidas, fazendo postura em locais proibidos, prejudicando desta forma os próprios colegas de profissão.
Isto toda a gente sabe. Agora fixemo-nos no comportamento destes indivíduos. Durante as primeiras horas conversam connosco como se fossemos amigos de longa data, pedem informações, desejam bom trabalho, trocam impressões sobre as mais variadas questões, enfim como deveria ser sempre. Depois…depois é vê-los nas portas de tudo que é sítio.
Já outra curiosidade é quando por várias vezes os abordo para questionar tal comportamento a resposta é invariavelmente a mesma,"Sempre foi assim" "Se não for eu são outros", agora pergunto eu, antigamente atiravam-se homens às feras. havia os gladiadores, havia escravatura, as mulheres não tinham voz, e outras coisas que acabaram. O mundo evoluiu nomeadamente no relacionamento humano.
Para combater tais comportamentos, devemos e muito naturalmente, divulgar as situações, chamar a atenção dos intervenientes, e se possível promover acções pedagógicas no sentido de melhorar comportamentos menos correctos.
Um grande abraço para todos os profissionais.
Álvaro Santos Silva RT 367
HORÓSCOPO
PROFESSOR MAYO


Carneiro
De 21/3 a 20/4
Os Astros aconselham a ser cauteloso com os clientes, especialmente os que usam o cabelo azul ás riscas cor – de – rosa. Nunca se sabe o que esperar deste tipo de pessoas.
Posturas da Sorte : Nevogilde e Azevedo
Touro
De 21/4 a 21/5
Bom mês para facturar. Os nativos deste signo vão pelo menos uma vez a Lisboa. Se não forem em serviço podem sempre ir de Comboio.
Posturas da Sorte: Campanhã e São Bento
Gémeos
De 22/5 a 21/6
Com a passagem de Marte por Saturno, revelam-se totalmente desaconselháveis os serviços ao Aeroporto. Entrega-os sempre ao carro que estiver atrás de ti. Ele vai agradecer.
Posturas da Sorte: Á porta do Bingo e Passeio Alegre
Caranguejo
De 22/6 a 22/7
Fase propícia para dar largas á generosidade: não deverás cobrar qualquer suplemento durante este mês. Verás que os teus clientes se mostrarão muito mais satisfeitos.
Posturas da sorte: S. João e Carregal
Leão
De 23/7 a 22/8
Quando estiveres numa postura, pergunta sempre o signo do colega que está á tua frente. Se for Gémeos, tens duas vezes mais probabilidades de ir ao aeroporto. Não te esqueças de agradecer!
Posturas da Sorte: Bom Sucesso e Galiza
Virgem
De 23/8 a 23/9
Ultimamente tens andado muito cansado. Os astros aconselham a descansar ás Sextas – feiras. Lembra-te que já não és novo e a tua saúde precisa de muita atenção.
Posturas da Sorte: D. João I e Bolhão
Balança
De 24/9 a 23/10
Se precisares de trabalhar bem, anda trabalhar na Sexta – Feira. Forte tendência para trabalhar melhor. Os nativos de Virgem vão ficar todos em casa. Menos carros, mais trabalho.
Posturas da Sorte: Ribeira e Clérigos
Escorpião
De 24/10 a 22/11
Se os clientes começarem a reclamar por cobrares suplementos, já sabes que a culpa é dos Caranguejos, que andam armados em beneméritos e este mês andam a habituar mal os passageiros.
Posturas da Sorte: Castelo do Queijo e Infante
Sagitário
De 23/11 a 21/12
Quando estiveres numa postura e o primeiro se recusar a transportar algum cliente de cabelo azul com riscas cor – de – rosa, vai tu fazer o serviço. Os colegas de signo Carneiro assustam-se com muita facilidade!
Posturas da Sorte: Areosa e Corujeira
Capricórnio
De 22/12 a 20/1
Os astros aconselham a cumprir com rigor o código da estrada. A policia anda por aí!
Este mês é aconselhável cumprir os limites de velocidade. Na VCI, não deverás ultrapassar os 60km/hora.
Posturas da Sorte: Batalha e Sá Carneiro
Aquário
De 20/1 a 19/2
Se fores á postura de Campanhã, não estranhes se vires alguns colegas a chegar no Alfa – Pendular. São os colegas de Signo Touro, que estão a chegar de Lisboa.
Posturas da Sorte: Ouro e Campismo
Peixes
De 20/2 a 20/3
Quando estiveres a circular na VCI, repara se vês algum táxi a circular a 60km/hora ou menos. Se vires, é porque é do Signo Capricórnio, e acredita mesmo nesta tanga dos horóscopos.
Posturas da Sorte: Rotunda e Brasília

POEMA
“Posso ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes mas
não esqueço de que minha vida é a
maior empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale
a pena viver apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos
de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor
da própria história. É atravessar
desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da
sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios
sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma
crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir
um castelo…”

Fernando Pessoa


Sumário:
* Clientes Difíceis
* A crise
* Club Motoristáxi
* 22ºAnuversário Táxis Invicta
* Reservado?
* Opinião do Leitor
* Horóscopo
* Poema
* Táxis Londres

Ficha:
Responsável: Henrique Teixeira
Colaborador: César Soares RT 190
motoristáxi@hotmail.com
Tel:918554944 PORTO

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

JORNAL MOTORISTAXI Nº 7

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 7


PRIMEIRO 2009


Em Julho de 2008, distribuímos o primeiro número deste pequeno e humilde jornal. Dizia-mos então, “porque temos a ideia de que existe espaço suficiente para fomentar a discussão na praça publica, sobre os vastos problemas com que se vai deparando a nossa profissão, e também porque queremos contribuir para uma maior dignificação da nossa classe. E que, para além de muitos outros o nosso grande objectivo é divulgar os vários comportamentos dos nossos utentes”.

Naturalmente estamos muito aquém do desejável, mas ao longo do tempo temos vindo a dar passos muito positivos, nomeadamente na preparação de uma pequena equipa de trabalho competente, que durante o próximo ano irá dar o seu contributo.

De salientar, que este projecto, não é mais do que um “passatempo” construtivo, de uma “brincadeira”, que queremos positiva, credível e responsável. Que é realizado de motoristas para motoristas, e como tal, com as suas próprias limitações.

È óbvio que aceitamos todas as sugestões e críticas, mas desde já “desafiamos” a que apresentem propostas, que façam algo de facto, que passem da teoria para a prática. Só desta forma se pode avaliar as capacidades de cada um.

Por último, queremos esclarecer (sem desrespeitar seja quem for) de que este jornal é da responsabilidade de Henrique Teixeira, não tendo para o efeito qualquer ligação com alguma Associação do sector. UM BOM ANO.


PATROCÍNIO

O nosso jornal está cada vez maior e melhor! Nesta edição, contamos com o nosso primeiro patrocinador, o “Externato Académico”. Com este apoio, obtivemos um aumento brutal da tiragem, passando de 150 para 500 exemplares.
O núcleo deste jornal, agradece à direcção do “Externato Académico” este contributo!

Club Motoristáxi

O club Motoristáxi, é uma iniciativa a levar a cabo já no próximo mês. E então do que se trata? Muito simples! Criar um grupo de amigos do jornal, que desta forma se vão responsabilizar, não só pelo seu crescimento mas também na participação de ideias em novas actividades.

Vai haver um cartão para os amigos que queiram fazer parte do club, vai haver uma declaração de princípios para a respectiva adesão e não há cotização.

É NECESSÁRIO MAIS SENSIBILIDADE

Estava um dia de muita chuva. Um motorista está a passar pelo cemitério da foz, olha e está um senhor (80 anos) à porta, sem guarda chuva, todo molhado, abranda e pergunta se precisa de alguma coisa, o senhor entra na viatura, e diz que realmente o que queria era mesmo um táxi.

Como destino da corrida o cliente indicou as antas, entretanto tentou acomodar-se o melhor possível, pois para além de todo molhado estava com frio. Com a boa temperatura que se fazia sentir dentro do veículo, rapidamente o idoso voltava à normalidade, e foi então que disse:

- Ó meu senhor, apanhei um táxi para vir, quando cheguei pedi ao motorista se aguardava cinco minutos, porque queria voltar para o mesmo local, era só colocar um raminho de flores, deixava dinheiro e prontos, tudo seria mais fácil. Mas o condutor, que demonstrava estar muito mal humorado, respondeu-me muito alto e muito zangado, que não tinha nada que esperar. E deixou-me nesta situação.

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Em primeiro na postura da praça da república, vê uma senhora com uma criança ao colo a dirigir-se ao táxi, entra, diz que quer ir para campanhã. Não fala mais, mas sente que está a chorar. Após um ou dois minutos o motorista pergunta se pode ajudar em alguma coisa. Foi então, que a senhora se acalmou um pouco e desabafou, dizendo:

- Eu nem quero acreditar no que me aconteceu, fui ao hospital Maria Pia com a minha filha porque está doente, apanhei um táxi para me levar a casa, no meio do caminho (rua Alvares Cabral) o respectivo condutor, sem mais nem menos, pára o táxi, e diz-me ( em voz grosseira) que tenho de sair porque tem outro serviço e não me pode levar. Paguei a corrida e saí, até estava com medo. E vim a pé até encontrar uma praça.

Estes episódios não dignificam em nada a nossa profissão antes pelo contrário. Devemos ter a coragem em denunciar estes casos, e quando possível dar a conhecer suas identidades.


OPERADORES DA INVICTA

Não é a primeira, nem será a última vez, que falamos sobre os operadores da invicta. E porquê? Porque são casos de mais, são maus de mais, para que não se deva falar. Vamos falar de um assunto muito recente, não vamos mencionar nomes nem números, para assim não se fazerem conjecturas erradas sobre seja quem for.

“ Mais ou menos à meia-noite e meia o operador chama uma viatura a Sá Carneiro para o restaurante Scala. Quem está em primeiro responde. O operador, após alguns segundos de espera, informa que não quer a referida viatura e pede uma outra. O motorista rejeitado, naturalmente fica indignado uma vez saber que não existem motivos para tal.
Entretanto, quem vai efectuar o serviço, tenta indagar junto da cliente o que se passa, quando a cliente diz não ter feito qualquer observação em relação a quem ia ou não fazer o serviço. O motorista lesado vai ao canal chamado de “apoio” e expõe ao operador a situação. O mesmo pede muita desculpa, mas tinha feito confusão com outro condutor.
Primeiro; ao pedir desculpas, teria de o fazer no canal de serviço, para assim todos poderem constatar de que se tratou de um engano e não fazerem juízos de valor errados. Segundo; não pode um operador de sua livre vontade não enviar um carro pensando que… O operador só deve seguir as indicações do cliente e nas respectivas chamadas. Não pode ficar em memória até porque o motorista (em casos concretos) eventualmente pode ser outro.”

Consideramos este caso muito grave, porque tem a ver com a própria dignidade das pessoas em questão, e com o bom profissionalismo. Não pode levianamente o operador ter estas atitudes, E quando isso acontecer deve ser emitido um pedido de desculpas no canal de serviço. Este procedimento é passível de acção judicial.


FILMES - VIAGENS DE TÁXI

Não são filmes contados nem inventados! É um fenómeno cada vez mais na moda, que me deixa particularmente preocupado. São os vídeos amadores, normalmente filmados através de telemóveis com câmara, no interior dos táxis e publicados posteriormente na Internet. São já alguns os colegas do Porto, que têm a sua imagem publicada na Internet, sem seu consentimento. A táctica é simples; enquanto estão disfarçadamente a filmar, vão dando largas á imaginação, puxando conversa com o motorista, á espera do primeiro deslize que este possa ter, para depois se divertirem a colocar na Internet, com comentários de gozo e mal intencionados.
Fiquei admirado com o número de filmagens, que se podem encontrar num determinado site da Internet. As filmagens a que me refiro, são feitas no interior das viaturas, do Norte ao Sul do país, com maior incidência em Lisboa e Porto.
Importante salientar que a publicação deste tipo de vídeo, sem que haja o cuidado de ocultar a identidade do motorista, é uma prática ilegal.
Contudo, como é algo que pode passar despercebido, é aconselhável muito cuidado com a postura adoptada, e com aquilo que se possa eventualmente dizer, não vá estar algum telemóvel perverso, a registar qualquer comentário menos feliz, que possa em determinado contexto surgir durante a conversa!
Esta situação, não é obviamente calamitosa ou problemática, mas é algo que se pode evitar, a fim de impedir a propagação de uma imagem negativa dos motoristas de táxi.
César Soares RT190




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UMA NOITE NEGRA

Um dia destes, à conversa com um nosso colega e amigo, que por coincidência raramente nos encontramos, desafiei o mesmo a escrever uma história da sua vida como motorista de táxi.

- Ó Henrique, é verdade que todos temos muitos bons episódios para contar, mas também é verdade que quando nos pedem uma situação destas, não vem logo à ideia. E depois a falta de disposição, de motivação, os problemas, a saturação da própria profissão, etc..

- Mas o participar neste passatempo, até pode ser terapêutico. Vai naturalmente obrigar a sair da rotina, obrigar positivamente ao esforço intelectual, eu até diria, acordar para a vida real tal qual ela é, vasta em problemas.

- Por acaso até me estou a lembrar dum episódio mais ou menos recente e que me marcou de certa forma.

“ Estava precisamente na postura da corujeira, entrou um indivíduo de cor, fisicamente bem constituído, relativamente bem vestido, e bem falante.

Pediu para ir a um determinado café e esperar um pouco, após alguns minutos voltou e pediu para passar numa estação de serviço, aguardei mais uns minutos até que voltou novamente. Agora queria ir para a rua de campo alegre para uma discoteca ali existente. Queria que eu fosse beber um copo com Ele, ao que respondi que não era meu hábito, e muito principalmente quando estou a trabalhar.

- Então o Senhor vai esperar por mim!

- O Senhor não tem necessidade de estar a pagar o táxi, paga-me e depois chama um outro veículo. Até porque eu tenho de ir trabalhar.

. Enquanto espera por mim, você está a trabalhar, eu estou a pagar!

O homem foi para dentro, o taxímetro já estava com uma conta muito elevada, já tinha passado uma hora e meia e nunca mais vinha. Decidi ir falar com o segurança, contei-lhe o que se estava a passar, se me deixava entrar para falar com a respectiva pessoa.

Já lá dentro, vi-o no meio da pista a dançar com um copo na mão, fui ter com Ele e disse-lhe para me pagar que queria ir embora. Na sua conversa senti que de facto iria ter problemas, dirigi-me novamente ao segurança do referido estabelecimento e expliquei-lhe o ponto da situação, nomeadamente que me parecia que nem dinheiro teria para pagar a despesa no estabelecimento. Entretanto são quatro horas da manhã, está na hora do fecho, e paga a despesa por cartão. Por incrível só tinha mesmo dinheiro para a despesa.

Voltamos para o táxi, e a primeira observação, foi à elevada quantia que marcava o taxímetro, foi então que lhe lembrei de que não tinha necessidade de reter ali o carro, porque podia ter chamado um outro.

- E agora? vamos para a polícia porque você não tem dinheiro para me pagar.

- Nada disso ,vamos a minha casa, que tenho lá dinheiro.

Seguimos para sua casa na corujeira, fui com Ele a casa, mostrou-me quarenta euros que dava para pagar a corrida. Não só não me pagou, como me disse para seguirmos para a esquadra da polícia.

Na esquadra, e após contar tudo o que se tinha passado, inclusive de que já tinha dinheiro para pagar, mas que não queria pagar, a polícia informou-me de que não podia obrigar o mesmo a pagar, e por esse motivo só tinha de apresentar queixa.

A queixa foi formalizada, o indivíduo ficou na esquadra para averiguações, uma vez ser estrangeiro. E até hoje não recebi a referida corrida, nem tão pouco qualquer informação sobre a queixa apresentada. Foi de facto uma noite negra.”


GPS NA INVICTA CENTRAL

Todo o processo para aprovação da instalação do sistema GPS na rádio táxis Invicta, foi moroso, foi divergente, foi (muitas vezes) mal compreendido. Mas graças à persistência, eu até diria, ao elevado grau de profissionalismo da actual direcção, foi possível ultrapassar todas essas vicissitudes.

Ao que nos foi dado a saber, no próximo mês vão ter inicio as primeiras instalações dos respectivos aparelhos. Tendo como objectivo o mês de Junho/Julho, a central operar já com o novo sistema.

Naturalmente, e dizemos nós, tudo se irá processar inicialmente, com prazos de experiência e adaptação. Não se espera tarefa fácil para os responsáveis, assim como também para os utilizadores, é necessário um tempo real para uma boa aprendizagem, e principalmente a compreensão de todos.

Alguns meses depois, o benefício vai ser geral e finalmente vamos ver a central, trabalhar mais e melhor, e… com mais credibilidade.

SUMÁRIO
*Primeiro 2009
*Patrocínio
*Club Motoristéxi
*Mais Sensibilidade
*Operadores Invicta
*Filmes - Viagens Táxi
*Uma noite Negra
*Gps na Invicta Central

FICHA

*Respons: Henrique Teixeira
*Colabor: César Soares rt190
*motoristáxi@hotmail.com
*Tel: 918554944
*Porto

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

SUPLEMENTO Nº 3


“A Última Viagem de Táxi”

A belíssima história que se segue, é um relato de um serviço de táxi, feito por um ex-motorista de nacionalidade Brasileira, mais concretamente de Belo Horizonte, Capital de Minas Gerais.
Recebemos este e-mail, por cortesia da nossa colega Rosa de Fátima RT 265. A ela o nosso agradecimento! Após alguma pesquisa na internet, foi possível apurar que a autoria deste texto é de Luiz Antônio Rasseli (Dom Rico), do site www.rico.com.br.

Eis a versão original:

Houve um tempo em que eu ganhava a vida como motorista de táxi. Os passageiros embarcavam totalmente anônimos. E, às vezes, me contavam episódios de suas vidas, suas alegrias e suas tristezas...
Encontrei pessoas que me surpreenderam. Mas, NENHUMA como aquela da noite de 25 para 26 de julho do último ano em que trabalhei na praça!
Havia recebido, já tarde da noite, uma chamada vinda de um pequeno prédio de tijolinhos, em uma rua tranqüila do subúrbio de Belo Horizonte, capital das Minas Gerais.
Quando cheguei ouvia latidos de cachorros ao longe. O prédio às escuras, com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo.
Nestas circunstâncias, talvez outros teriam buzinado duas ou três vezes, esperariam só um pouco e, então, iriam embora.
Mas, eu sabia que muitas pessoas dependiam de táxis como único meio de transporte a tal hora. A não ser, portanto, que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre esperava...
“Este passageiro pode ser alguém que necessita de ajuda”, pensei.
Assim, fui até a porta e bati.
“Um minutinho”, respondeu uma voz débil e idosa.
Ouvi alguma coisa ser arrastada pelo chão...
Depois de uma pausa longa, a porta abriu-se. Vi-me então diante de uma senhora bem idosa, pequenina e de frágil aparência!
Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro, daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes da década de 40! E se equilibrava numa bengala, enquanto segurava com dificuldade uma pequena mala...
Dava para ver que a mobília estava toda coberta com lençóis. Não havia relógios, roupas ou adornos sobre os móveis. Num canto jazia uma caixa aberta com fotografias e vidros...
A velha senhora, esboçando então um tímido sorriso de quem havia já perdido todos os dentes, pediu-me:
“O senhor poderia me ajudar com a mala?”
Eu peguei a mala e ajudei-a caminhar lentamente até o carro. E enquanto se acomodava ela ficou me agradecendo...
“Não é nada, apenas procuro tratar meus passageiros do jeito que gostaria que tratassem minha velha mãe...”
“Oh! Você é um bom rapaz!”
Quando embarcamos, deu-me um endereço e pediu:
“O senhor poderia ir pelo centro da cidade?”
“Este não é o trajeto mais curto", alertei-a prontamente.
“Eu não me importo... Não estou com pressa... Meu destino é o último! O asilo dos velhos...”
Surpreso, eu olhei pelo retrovisor. Os olhos da velhinha brilhavam marejados...
“Eu não tenho mais família e o médico me disse que tenho muito pouco tempo...”
Disfarçadamente desliguei o taxímetro e perguntei:
“Qual o caminho que a senhora deseja que eu tome?”
Nas horas seguintes nós dirigimos por toda a cidade. Ela mostrou-me o edifício na Praça Sete em que havia, em certa ocasião, trabalhado como ascensorista...
Nós passamos pelas cercanias em que ela e o esposo tinham vivido como recém-casados.
E também pela Igrejinha de São Francisco, na Pampulha, onde comemoraram Bodas de Ouro!
Ela me pediu que passasse em frente a uma loja de móveis na região da Praça da Liberdade, que havia sido um grande salão de dança que ela freqüentara quando mocinha!
De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente a um edifício ou esquina.
Era quando ficava então com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada... E olhava.
Olhava e suspirava...
E assim rodamos a noite inteira...
Quando o primeiro raio de sol surgiu no horizonte, ela disse de repente:
“Estou cansada... e pronta! Vamos agora!”
Seguimos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado.
Chegamos a um prédio rodeado de árvores, uma pequena casa de repouso.
Dois atendentes caminharam até o táxi, assim que paramos. Eram amáveis e atentos e logo se acercaram da velha senhora, a quem pareciam esperar.
Eu abri o porta-malas do carro e levei a pequena valise até a porta. A senhora, já sentada em uma cadeira de rodas, perguntou-me então pelo custo da corrida.
“Quanto lhe devo?”, ela perguntou, pegando a bolsa.
“Nada!”, eu disse.
“Você tem que ganhar a vida, meu jovem”
“Há outros passageiros”, respondi.
Quase sem pensar, curvei-me e dei-lhe um abraço. Ela me envolveu comovidamente e devolveu-me com um beijo afetuoso e repleto da mais pura e genuína gratidão! E disse:
“Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria, como não tinha há tanto tempo... Só Deus é quem sabe o quanto você fez por mim! Obrigada, MEU AMIGO! Mil vezes obrigada!”
Jornal Motoristáxi – Suplemento nº 3Apertei sua mão pela última vez e caminhei no lusco-fusco da alvorada sem olhar para trás, pois as lágrimas corriam-me abundantes pela face...
Atrás de mim uma porta foi fechada.
Era o som do término de uma vida...
Naquele dia não peguei mais passageiros.
Dirigi sem rumo, perdido nos meus pensamentos. Mal podia falar.
Dois dias depois tomei coragem e voltei no asilo para ver como estava minha mais nova amiga.
Disseram-me, então, que na noite anterior adormecera para sempre, em paz e feliz...
E fiquei a pensar, se a velhinha tivesse pegado um motorista mal-educado e raivoso...
Ou, então, algum que estivesse ansioso para terminar seu turno...
Oh, Deus! E se eu houvesse recusado a corrida? Ou tivesse buzinado uma vez e ido embora?
Ao relembrar, creio que eu jamais tenha feito algo mais importante na minha vida, até então!
Em geral nos condicionamos a pensar que nossas vidas giram em torno de grandes momentos.

Todavia, os GRANDES MOMENTOS frequentemente nos pegam desprevenidos e ficam guardados em recantos que quase todo mundo considera sem importância... quando nos damos conta... já passou!



AS PESSOAS PODEM NÃO LEMBRAR EXATAMENTE O QUE VOCÊ FEZ, OU O QUE VOCÊ DISSE...

MAS, ELAS SEMPRE LEMBRARÃO COMO VOCÊ AS FEZ SENTIREM-SE!

PORTANTO, VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA!

PENSE NISTO!!!

OS IDOSOS DE HOJE, SOMOS NÓS AMANHÃ!

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 6

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 6





FELIZ NATAL



SITUAÇÃO NA RADITÁXIS

Alguns operadores da central da ráditáxis do Porto quando à mais serviço cometem alguns erros e algumas gafes, o que é normal, pois eu confesso que em algumas situações não faria melhor.

Reclamação dos clientes:
Os clientes queixam-se muitas vezes, de que não são informados do número do táxi que vai fazer o serviço, e que muito nos prejudica, pois se o utente já estiver na rua à espera, o que sucede? Entra no primeiro táxi que lhe aparece, e nós…voltamos novamente para a postura à espera da próxima chamada, que eventualmente, pode demorar horas, eu já tenho alertado estas situações.

Problemas de audição:
Existe uma nova operadora que provavelmente tem problemas de audição, pois sempre que alguém se localiza, seja na postura ou por chamada ao ar, Ela pede sempre para repetir, (número X repete), em cada dez chamadas pede para repetir sete, esta situação provoca naturalmente alguma demora na entrega de serviço, e obviamente faz o cliente desistir do táxi, na minha opinião, claro.

Situação engraçada de madrugada:
Chamada ao hospital Magalhães Lemos, não á carros nas posturas, começam as localizações das viaturas que estão mais perto, até que o operador entrega o serviço a um RT e diz; número X siga à porta de armas. (gargalhada geral)

F.M


48º Aniversário da Cooperativa Raditaxis do Porto

Realizou-se no passado dia 30 de Novembro de 2008, em Gondomar a comemoração do 48º Aniversário da Raditaxis do Porto.
Importante salientar a presença de dezenas de colegas de profissão, respectivos familiares, operadores e representantes de diversas instituições.
O evento decorreu com normalidade num ambiente de festa e boa-disposição. Logo a seguir ao sorteio dos prémios, foi cortado o bolo de aniversário ao som do já habitual “Parabéns a Você”! O núcleo de amigos do Jornal Motoristáxi, felicita a RADITAXIS, por mais um aniversário.


TUDO PODE ACONTECER…

Entraram duas meninas na viatura do Senhor Santos, com destino pré defenido, mas para passar na rua de Faria Guimarães.
De repente:
- Ai! Estou a sofrer muito de urinar
Chegados ao local, uma sai para tratar de algo, outra (em plena rua e mesmo ali ao lado do táxi) aninha-se e… trata das suas necessidades fisiológicas.
Após alguns segundos, bate na janela e…
-Senhor motorista não tem por aí um lenço de papel?
- Não! Mas tenho dodot (lenços húmidos).
O senhor Santos ( homem já com grande experiência de vida) vai à mala buscar o dodot e dirige-se à cliente.
- Ó senhor motorista muito obrigada, mas não olhe!.
- Ó menina já estou farto de ver disso!
E seguiram seu destino.



NOSSA INSEGURANÇA

Na minha modesta opinião, nunca é demais falar sobre a nossa insegurança. Devemos obrigatoriamente, estar atentos não só, ao tipo de pessoas que vamos transportar, mas também a que locais, se necessário não devemos ter qualquer problema em recusar determinados serviços. Mais vale prevenir do que remediar

O mês de Novembro foi farto em assaltos e em faltas de pagamentos de serviços prestados. Dá ideia de que estamos todos resignados, ninguém quer abordar este terrível problema seriamente.

È verdade que as nossas divergências são muitas sobre os sistemas de segurança, mas já é tempo de criar um grupo de trabalho que junte todas as tendências, e estudar de uma vez por todas qual a melhor solução para o nosso sector.


INSTANTÂNEO


Um destes dias, à conversa com um recente e jovem amigo, cujo tema era na verdade os táxis, a dado momento e como não podia deixar de ser, trocava-mos ideias sobre a credibilidade dos motoristas de táxi na opinião pública, que, como é do conhecimento geral continua a ser negativa.
E então que fazer? À que continuar, com as boas atitudes, com o bom profissionalismo, com uma boa forma de estar ao volante e essencialmente com um bom atendimento aos utentes.
E estamos de acordo, quando se diz que este nosso jornal também pode e deve contribuir, para melhorar a imagem perante o público em geral. Temos é que ser criteriosos, e vamos fazer por isso.


O SUPLEMENTO Nº 3

Por cortesia da colega Rosa de Fátima RT265, chegou até nós a história narrada no suplemento nº3 intitulada “A Última Viagem de Táxi”. Após alguma pesquisa na Internet, foi-nos possível apurar o autor deste texto, chama-se Luiz Antônio Rasseli! Aconteceu no final dos anos 80, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais no Brasil, onde ainda reside.

Esta mensagem já deu várias voltas ao mundo, já foi traduzida em vários idiomas e já teve reacções de vários pontos do globo, que podem ser consultadas no site do autor (http://www.rico.com.br/).

O núcleo deste jornal, estabeleceu contacto com o Sr. Luiz Antônio Rasseli ou Don Rico, como também é conhecido. Enviamos uma mensagem de e-mail, onde apresentamos o nosso núcleo de amigos e manifestamos o nosso agradecimento pelo seu testemunho!

“ (...) Como profissionais de táxi ficamos obviamente muito comovidos com o teor da sua narração que é sem dúvida alguma uma grande lição de vida que devemos reter nas nossas mentes para que no nosso dia-a-dia, nos seja mais fácil compreender o vasto alcance da nossa missão enquanto motoristas de táxi! A história que nos conta é importantíssima para todos os motoristas de táxi e seguramente um legado ainda mais importante para os futuros profissionais deste ramo. (...) “

Foi com grande satisfação que recebemos uma resposta de Don Rico, na nossa caixa de e-mail, na qual se revela emocionado com a nossa mensagem, nos agradece o interesse em publicar a sua história e nos fala mais um pouco desta sua experiência.

“ (...) fico também desde já agradecido pela divulgação que pretendem fazer e fico com a certeza no coração de que haverão muitas pessoas que serão tocadas com a ÚLTIMA VIAGEM DE TÁXI (...)”

Classifica aquela noite como um momento sem igual na sua vida e conta-nos que em São Paulo uma Cooperativa de táxis tem distribuído regularmente o arquivo aos seus passageiros. Depois despede-se com “um grande e afectuoso abraço”!

Esperamos ainda a colaboração de Don Rico, na próxima edição de Janeiro de 2009 do “Jornal Motoristáxi”.

Este texto já em 2006 tinha chegado a Portugal, prova disso é que nesse mesmo ano, já um colega nosso a tinha plagiado, limando apenas algumas arestas (tais como locais, data e tempos verbais), de modo a moldar a mensagem á sua própria realidade. O núcleo deste jornal, obteve autorização do verdadeiro autor para divulgar este belíssimo testemunho. O seu a seu dono!

A equipa do “Jornal Motoristáxi”, agradece mais uma vez a Luiz Antônio Rasseli, este magnifico testemunho de vida. Muito obrigado!

Sumário


.Situação na ráditáxis
.48º AnivºCooperativa ráditáxis
.Tudo pode acontecer
. Nossa insegurança
. Instantâneo
.O suplemento nº 3

Ficha
.Responsável; HENRIQUE TEIXEIRA
.Colaborador: CÉSAR SOARES (rt 190)
.motoristáxi@hotmail.com





domingo, 16 de novembro de 2008

SUPLEMENTO Nº 2

HISTÓRIA DO TAXIMETRO

Um taxímetro, por definição, é um aparelho de medida, mecânico ou electrónico, semelhante a um odómetro, normalmente instalado nos táxis. Mede o valor a cobrar em relação à distância percorrida ou em relação ao tempo passado desde o inicio da viagem. Existem muitos modelos de várias marcas de taxímetros. É este aparelho que define que um táxi é um táxi, e não um carro qualquer.


Tão importante que os próprios romanos já teriam inventado algo parecido há milhares de anos. Acredita-se que, no tempo dos Césares, algumas charretes tinham uma espécie de contador que libertava bolinhas periodicamente. Assim, no final do trajecto, o passageiro pagava de acordo com o número de bolinhas libertadas.


Isto significa que se ao fim da viagem tivessem sido libertadas 10 bolinhas, e cada bolinha representasse 1 km, então teríamos de multiplicar o valor do km por 10 e aí teríamos o preço final do serviço.


Mais de mil anos depois, na China, carroças puxadas por animais ou mesmo por homens também possuíam uma espécie de medidor.
A invenção chinesa contava com um tambor que ressoava a cada vez que o motorista percorresse 1600 metros, quase uma milha.


Mas nada foi tão genial quanto a geringonça inventada pelo engenheiro alemão Wilhelm Bruhn em 1891: acoplado à roda dianteira, o aparelho conseguia registar a distância percorrida com precisão inédita.
Assim, era possível calcular o preço exacto da corrida e evitar que os cocheiros abusassem do valor cobrado ao passageiro. Os motoristas não ficaram muito felizes com aquela inovação que lhes tirava o poder de negociação - até então, o valor do transporte era decidido na base do acordo entre passageiro e condutor. A coisa ficou tão feia que alguns cocheiros resolveram "homenagear" o engenheiro Bruhn atirando-o para dentro de um rio.


Combinando palavras do grego e latim, Bruhn baptizou a sua descoberta de taxímetro, ou “medidor de taxas”.
Se hoje os clientes gritam “Táxi!” na rua, é por causa deste alemão. O nome do veículo nada mais é do que a abreviação de “taxímetro”. Tal como vimos no suplemento n.º1.


O aparelho começou a ser usado no ano seguinte em Berlim, e de lá espalhou-se pela Europa.
Em 1907, já era obrigatório nas ruas de Londres. O modelo, inclusive, era mais avançado: calculava as tarifas combinando tempo e distância. Ou seja, quando o táxi se deslocava, o taxímetro gravava a quilometragem percorrida; quando estava parado, calculava o tempo gasto. Nesses primeiros modelos, o relógio que marcava o tempo de espera precisava de ser ajustado à mão sempre que o veículo parava.


No Brasil, os primeiros taxímetros começaram a ser usados na década de 20 no Rio de Janeiro. Eram importados da Alemanha. Este país só começou a fabricá-los três décadas depois, na mesma época em que a Europa começava a desenvolver um taxímetro com relógio eléctrico, semelhante ao que se usa hoje. Desde então, a engenhoca começou a desfrutar cada vez mais dos avanços da tecnologia.


O taxímetro que conhecemos hoje possui microprocessadores que diferenciam os movimentos do carro e atribuem um valor inicial, como os 2,00€/2,50€ cobrados em Portugal e os respectivos suplementos. Eles estão acoplados ao odómetro, uma peça presa ao eixo do carro que envia pulsos eléctricos conforme o carro roda. Ou seja, a cada quilómetro percorrido, a conta aumenta.
Vale lembrar que, quando o táxi está parado, o taxímetro não recebe os pulsos eléctricos, mas nem por isso o serviço fica mais barato. Em Portugal, um minuto parado significa á volta de 0,22€ a menos no bolso do passageiro.


Os modelos mais modernos já vêm com uma mini impressora (que solta um recibo com todos os dados do serviço), GPS e até leitor de cartão de crédito.


Ainda hoje muitos colegas se recordam dos antigos taxímetros, segundo eles, barulhentos e a corda. Felizmente, hoje em dia é aplicado nos taxímetros o que de melhor a tecnologia tem para nos oferecer. Com o passar dos anos, temos assistido a uma evolução enorme desta ferramenta tão importante para o desempenho da nossa profissão e certamente não vai ficar por aqui!