terça-feira, 31 de agosto de 2010

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 25

JORNAL MOTORISTÁXI Nº 25

QUEM FICA INDIFERENTE A UMA COISA DESTAS ?

A central da rádio táxis invicta envia uma viatura ao hotel Infante Sagres. Chegada ao local e após aguardar cerca de um minuto, o porteiro trás umas malas para carregar, o motorista ajuda a colocá-las no porta bagagens que entretanto fica cheia.
Porque ainda faltava algo o Senhor voltou à recepção, quando volta, inesperadamente começa a tirar as malas dizendo que já não é para ir porque o serviço era para outra viatura. Posteriormente constatou-se de que o horário de transporte do cliente é que era para mais tarde.
O motorista, sabendo o que habitualmente se passa nestas circunstâncias, naturalmente ficou um pouco nervoso, e então pediu o pagamento da importância que marcava no taxímetro que já era de 5.15 euros.
Não pagaram. Entretanto a recepção do hotel de imediato telefona para a central a informar a situação. Por sua vez a mesma entra em contacto com o motorista dizendo que se responsabiliza pelo respectivo pagamento.
O Senhor José Quezada completamente de acordo, abandona o local e seguiu o seu trabalho.
O que não deixa de ser uma completa ingerência no trabalho dos outros. A central não pode nem deve interferir neste tipo de situações. Existe instituições e organismos próprios para tratar destes assuntos.
Dias depois. Foi incompreensivelmente convocado para se apresentar na central para responder por tais acontecimentos, novamente nervoso e revoltado só pela própria convocatória, uma vez que não haveria motivo nem justificação para tal.
Embora aconselhado a não comparecer, porque quando se trata de injustiças as pessoas muito naturalmente ficam revoltadas e por conseguinte nervosas, e estas situações são aproveitadas por responsáveis quando em “julgamento” para castigar estatutariamente as pessoas por faltarem ao respeito dos directores. Não tendo estes, qualquer tipo de preparação nem a sensibilidade necessária de apreciar convenientemente o actual estado de espírito do motorista em questão. Assim e desta forma, mais um motorista foi castigado com 5 dias de suspensão de todas as comunicações. E não recebeu a referida importância.
Depois de saber o resultado, despediu-se informando a entidade patronal, que devido a tamanha injustiça não queria trabalhar mais com a rádio táxis invicta.

NINGUÉM FICA INDIFERENTE

QUAL O PROCEDIMENTO CORRECTO DA RECEPÇÃO DO HOTEL INFANTE SAGRES ?

Depois do táxi à porta, depois das malas no porta bagagens, depois do taxímetro estar ligado, depois de saber que o motorista tem de prestar contas à sua entidade patronal, depois de saber os “esquemas” existentes. Só tinha uma Solução.
- Senhor Motorista. Pedimos desculpa mas
ouve um lapso de nossa parte. O cliente só quer o táxi daqui a uma hora, o Senhor pode vir fazer esse serviço?
TÃO SIMPLES COMO ISTO ! E NATURALMENTE FICARIA TUDO FORA DE QUALQUER SUSPEIÇÃO, E TUDO FICARIA RESOLVIDO A CONTENTO DE TODOS.

NÃO É COM REPRESÁLIAS E COM AUTORITARISMO QUE A RÁDIO TÁXIS INVICTA RESOLVE OS PROBLEMAS

Ao contrário do que está a acontecer por parte da actual direcção da rádio táxis invicta, os
motoristas devem ser estimulados e respeitados como tal, pois só assim é possível contribuir para um melhor funcionamento da central.
Nas actuais condições, onde se pode negativamente verificar de tudo um pouco, nomeadamente na ingerência de assuntos que nada tem haver com a gestão de uma rádio táxis, nas hostilidades, nas represálias, nas faltas de respeito, nas injustiças cometidas nos castigos aplicados, tudo isto só tem efeitos contrários no presente e no futuro.
Da forma como esta direcção está a actuar, só pode abrir o apetite para “REJEITAR” seja o que for, mais concretamente no atendimento das mensagens de serviços.
Todos precisamos uns dos outros, a direcção não precisa do apoio dos motoristas? PAREM. ESCUTEM, E OLHEM. – TANTA COISA POR FAZER NA REGULARIZAÇÃO DO NOVO SISTEMA !

Convívio de Profissionais de Táxi em Granja do Tedo

Este ano foi a 24 de Julho o já famoso passeio organizado pelo colega Rodrigues (Rt226).
O local escolhido foi novamente Tabuaço, mais concretamente na Granja do Tedo.
Neste local aprazível, junto ao rio e em contacto directo com a natureza, os convivas, como já é tradição, jogaram á bola, nadaram e acima de tudo comeram e beberam em ambiente de grande companheirismo.
É já o 19º aniversário deste convívio, que esperamos se prolongue por muitos e longos anos.
O núcleo deste Jornal, felicita todos os profissionais que fizeram questão de estar presentes em mais esta saudável iniciativa.

JOSÉ ANTÓNIO

Fui convocado para estar na central no dia 14.08.2010.
Entrei na sala dos réus, à minha frente e atrás das suas secretárias estava o júri.
Reinava uma certa boa disposição, de que eu chamaria de “PSICO” mal disfarçada.
Pelo que me apercebi o problema tinha haver com o novo sistema, logo pensei que me iriam explicar como deveria actuar em algumas situações que eventualmente ainda não tenha conhecimento, pois como devem calcular o que é fácil para uns, pode ser difícil para outros, e não nascemos ensinados, para aprender temos de ter quem nos ensine.
Começaram por me chamar a atenção das muitas chamadas REJEITADAS, como não poderia deixar de ser, respondi que do meu trabalho, eu é que sei e por isso vou rejeitar todas as chamadas que muito bem eu entender, e que a central não deve interferir nestas questões.
Posteriormente foi o problema de quando vou jantar, disseram-me que tinha de finalizar o sistema, ao qual respondi que de facto só desligava o aparelho não fazendo ideia que seria necessário efectuar a operação finalizar. Mas fiquei esclarecido e para futuro é assim que irei proceder.
Qual o meu espanto e porque nunca me passou pela cabeça, fui castigado em 5 dias sem comunicações. Como ainda não existe estatutos para a nova realidade, fizeram uma nova interpretação dos antigos, correcto? É UMA INJUSTIÇA !

JOSÉ ANTÓNIO – RT 374 Inv.

REJEITAR

No mês de Maio do corrente ano abordamos este assunto, com o claro objectivo de fomentar a discussão democrática, e também contribuir com algumas “dicas” no sentido construtivo.
Com o visível agravamento da situação, motivado talvez pela nítida obsessão de “quero posso e mando” voltamos novamente e com os mesmos objectivos.
Primeiro, antes da entrada em vigor deste novo sistema foi distribuído um questionário, que a dada altura perguntava quais os locais que não queria responder. Esses dados deveriam ser fornecidos ao sistema para agir em conformidade, e desta forma minimizar as rejeições nos registos estatísticos.
Segundo, os motoristas sempre rejeitaram o serviço que por variadíssimas razões não queriam fazer. Só que no sistema anterior o operador primeiro dizia qual a morada e só respondia quem queria, dentro da respectiva ordem.
Terceiro, por razões de segurança e de prevenção, e porque os motoristas conhecem muito bem os locais das chamadas e dos problemas que muitas das vezes daí advêm, têm sem sombra de quaisquer duvidas, de ter autonomia inquestionável de querer ou não responder a determinado serviço. NÓS É QUE TEMOS QUE ZELAR PELA NOSSA SEGURANÇA, mesmo que imputamos responsabilidades para a central o mal é sempre de quem sofre ou de quem vai.

Rádio Táxis Invicta e o sistema GPS

Sempre fui e continuo a ser um acérrimo defensor do sistema GPS.
Ainda numa fase de pré-montagem do referido sistema, foi distribuído uma série de literatura informando das muitas e muitas capacidades do mesmo, posteriormente tenho consultado e pesquisado sobre o tema, nomeadamente duas consultas internacionais, confirmando desta forma, todas as vantagens do sistema para o trabalho específico de uma rádio táxis.
Claro que este meu singular e modesto trabalho, não é mais do que uma realização pessoal. No entanto reforça a minha opinião ( naturalmente controversa ) essencialmente em dois pontos; Primeiro, e tendo em conta a dimensão da cidade do Porto e a dimensão das duas centrais, seria benéfico a junção das duas rádio táxis, tecnicamente e economicamente muito melhor quer para os utentes quer para os motoristas. Segundo, uma clara demonstração por parte dos responsáveis da rádio táxis invicta de incapacidade de colocar em funcionamento as reais capacidades tecnológicas do referido sistema. Criando desta forma novas e inéditas situações problemáticas, que seriam impensáveis se aproveitada, conforme predefinido, toda a componente tecnológica.
Inicialmente, embora com alguns problemas, podia-se constatar a tecnologia aplicada. Actualmente… tudo ou quase tudo, tem de ser processado manualmente. Pessoalmente não tenho nada com isso, mas um investimento desta envergadura deverá ser para usufruir de todas as possibilidades, não complicando mas sim facilitando todo o nosso trabalho.
Devemos ter em atenção, que os trabalhadores por conta própria ou por conta de outrem, trabalham 12 horas por turno, muitos sem descanso semanal, muitos sem férias e muitos com um salário que todos sabemos como é. Para além de mais, temos de somar o desgaste, a saturação, e todo o stress que esta profissão provoca.
Com tudo isto será que merecemos ter 42 posturas manuais, onde somos obrigados e lembrarmo-nos de marcar manualmente a nossa posição? E quando temos necessidade de sair sem serviço desmarcar novamente a posição? Com a agravante, de se ter criado mais uma situação para nos chamar a atenção e eventualmente quem sabe, de nos castigar? Ou estão a criar casos para efectuar os tais “Julgamentos” que os nossos responsáveis não querem abdicar, numa demonstração de poder? Só é possível 21 posturas automáticas ? Não esquecendo a alteração nas ofertas, cuja formula encontrada é de “ bradar aos céus ”, mesmo assim deveria ser feita via monitor, tudo é possível via monitor. Sempre pensei ( e até foi notícia em toda a comunicação social ) de que iríamos deixar de ouvir o rádio, o que está a acontecer é precisamente o contrário, por vezes até ficamos com a nítida ideia de que, a ráditáxis do Porto que ainda está a trabalhar com o sistema de voz, consegue falar menos do que a rádio táxis invicta com o sistema GPS.
Por ultimo queria dizer que deveriam de apostar na QUALIDADE DO SERVIÇO em detrimento da quantidade de serviço, porque mesmo esta aposta é muito má, se verificarmos um considerável aumento de serviços em que não temos clientes, isto também devido à falta de qualquer tipo de TRIAGEM das respectivas chamadas. O lema da central é “já vai seguir a viatura”.

SUMÁRIO

  • QUEM FICA INDIFERENTE A UMA COISA DESTAS ?
  • QUAL O PROCEDIMENTO CORRECTO
  • CONVÍVIO
  • NÃO É COM REPRESÁLIAS
  • REJEITAR
  • JOSÉ ANTÓNIO
  • R.T.INVICTA / SISTEMA GPS